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Infraestrutura é aposta para impulsionar emissão do FIDC

O Fundo de Investimento em Direitos Creditórios será útil especialmente para empresas de menor porte que atuarem em obras de infraestrutura

DCI

04/09/2013 08h54 | Atualizada em 04/09/2013 14h54

Os investimentos necessários em infraestrutura no Brasil devem servir tanto para impulsionar a atividade econômica, quanto também o mercado de capitais, especialmente um que ainda procura se consolidar no país: o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs).

Até junho, segundo a Associação Brasileiras das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o patrimônio desse tipo de fundo estava em R$ 85,8 bilhões.

De acordo com Ricardo Mizukawa, presidente do comitê de FIDCs da Anbima, a necessidade de investimentos no Brasil é muito grande.

Tendo como base um estudo da consultoria McKinsey, Mizukawa comenta que o estoque de investimentos no Brasil é de 16% do PIB. “Em outros países que competem conosco no cenário mundial, este índice chega a 71% do PIB", diz.

Segundo ele, para chegar a um nível próximo a esta média de outros países emergentes e desenvolvidos, o Brasil precisa investir cerca de R$ 2,2 trilhões nos próximos anos em infraestrutura.

"Se 10% disso for direcionado ao mercado de capitais, pode dobrar o volume movimentado em todos os instrumentos, e o FIDC pode ter um papel importante neste contexto", afirma Mizukawa.

O especialista da Anbima explicou que as FIDCs serão muito úteis especialmente para emp

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Os investimentos necessários em infraestrutura no Brasil devem servir tanto para impulsionar a atividade econômica, quanto também o mercado de capitais, especialmente um que ainda procura se consolidar no país: o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs).

Até junho, segundo a Associação Brasileiras das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o patrimônio desse tipo de fundo estava em R$ 85,8 bilhões.

De acordo com Ricardo Mizukawa, presidente do comitê de FIDCs da Anbima, a necessidade de investimentos no Brasil é muito grande.

Tendo como base um estudo da consultoria McKinsey, Mizukawa comenta que o estoque de investimentos no Brasil é de 16% do PIB. “Em outros países que competem conosco no cenário mundial, este índice chega a 71% do PIB", diz.

Segundo ele, para chegar a um nível próximo a esta média de outros países emergentes e desenvolvidos, o Brasil precisa investir cerca de R$ 2,2 trilhões nos próximos anos em infraestrutura.

"Se 10% disso for direcionado ao mercado de capitais, pode dobrar o volume movimentado em todos os instrumentos, e o FIDC pode ter um papel importante neste contexto", afirma Mizukawa.

O especialista da Anbima explicou que as FIDCs serão muito úteis especialmente para empresas de menor porte que atuarem nestas obras de infraestrutura.

"O custo de estruturação de um fundo é alto, por envolver vários agentes que são responsáveis pela negociação e pelo monitoramento dos ativos. Mas em compensação, o custo de emissão é menor, e torna a operação mais viável para a empresa".

Para o especialista o FIDC tem uma vantagem decisiva em relação às debêntures, pois, quando uma empresa não tem mais condições de pagar aos debenturistas, é ela, devedora, que define o que vai acontecer. No caso dos FIDCs, se as perdas da carteira que compõem o fundo se aproximam da garantia dada, há uma reunião de cotistas e o fundo pode até ser liquidado.

 

 

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