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Safra do MT enfrentará gargalo

Para garantir o escoamento da produção de grãos é preciso investir em ferrovias e melhorias no transporte rodoviário

DCI

28/08/2013 08h52 | Atualizada em 28/08/2013 14h41

Líder na produção de soja e de milho no país, o estado do Mato Grosso terá as mesmas dificuldades que enfrentou na safra passada para escoar os grãos que serão produzidos na safra 2013/2014.

De acordo com Edeon Ferreira, diretor executivo do Movimento Pró-Logística, embora até o início da colheita, em janeiro, o estado poderá contar com novas obras de infraestrutura de transporte e armazenagem, elas só serão capazes de absorver parte do volume de grãos produzido a mais na comparação com a safra passada.

"O crescimento [da safra de soja] vai ser direcionado basicamente para os portos do Norte", afirma.

A previsão do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) é que o estado produza 25,27 milhões de toneladas de soja na próxima safra, um aumento de 7,26% no volume colhido.

O cálculo é baseado na estimativa de aumento de área de 7,89 milhões de hectares no período 2012/2013 para 8,27 milhões hectares, e de aumento de 1,2% na produtividade sobre 3,1 toneladas por hectare.

A maior aposta para que esse excedente de produção seja escoado pelo norte é a conclusão das obras de pavimentação da BR-163, prevista para dezembro.

Se entregue no prazo, a rodovia federal g

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Líder na produção de soja e de milho no país, o estado do Mato Grosso terá as mesmas dificuldades que enfrentou na safra passada para escoar os grãos que serão produzidos na safra 2013/2014.

De acordo com Edeon Ferreira, diretor executivo do Movimento Pró-Logística, embora até o início da colheita, em janeiro, o estado poderá contar com novas obras de infraestrutura de transporte e armazenagem, elas só serão capazes de absorver parte do volume de grãos produzido a mais na comparação com a safra passada.

"O crescimento [da safra de soja] vai ser direcionado basicamente para os portos do Norte", afirma.

A previsão do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) é que o estado produza 25,27 milhões de toneladas de soja na próxima safra, um aumento de 7,26% no volume colhido.

O cálculo é baseado na estimativa de aumento de área de 7,89 milhões de hectares no período 2012/2013 para 8,27 milhões hectares, e de aumento de 1,2% na produtividade sobre 3,1 toneladas por hectare.

A maior aposta para que esse excedente de produção seja escoado pelo norte é a conclusão das obras de pavimentação da BR-163, prevista para dezembro.

Se entregue no prazo, a rodovia federal garantirá acesso da próxima colheita de soja para o Terminal Portuário de Miritituba, no Pará, que por sua vez garantirá escoamento do grão pelos portos de Santarém e Vila do Conde.

No ano passado, 18% da safra de soja do estado, estimada em 23,5 milhões de toneladas, foram escoados pelos portos do norte do país.

Outra obra de infraestrutura que estará pronta para receber a próxima safra de grãos é o Terminal Ferroviário de Rondonópolis, o quarto terminal da Ferronorte. O terminal e os novos 360 quilômetros de ferrovia do Alto Taquari até Rondonópolis estão programados para serem inaugurados em setembro deste ano.

O setor produtivo acredita que o fim da fila de caminhões nos portos, do armazenamento a céu aberto dos grãos e outros problemas só começarão a serem solucionados em 2015. "Na safra 2015, vamos estar mais preparados, vai aumentar o fluxo de escoamento pelo norte. Agora começaremos a entrar num processo lento de redução do fluxo do sul e sudeste", diz Ferreira.

 

 

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