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Concessões podem mudar expectativas

Ministro da fazenda não crê em desaceleração da economia

Valor Econômico

14/08/2013 08h53 | Atualizada em 14/08/2013 12h57

O programa de concessões que começou a ser divulgado no dia 15 de agosto de 2012 é, hoje, a principal arma do governo para dar impulso aos investimentos.

No entanto, explica Guido Mantega, ministro da Fazenda, faz um ano que o governo anunciou o programa de concessões de rodovias e ferrovias com o intuito de chegar em junho com todas as licitações já realizadas, concessões estas que não foram realizadas.

Assim como no início do ano se esperava, no governo e fora dele, que os investimentos fossem a vedete do crescimento neste ano, os prognósticos de agora para o terceiro trimestre podem estar errados.

"Vamos ter as concessões, os investidores estrangeiros virão porque falta no mundo oportunidade de rentabilidade. Se os leilões forem um sucesso, vai bater nas expectativas", diz Guido Mantega.

De acordo com os economistas, não há dados mais objetivos sobre o desempenho da economia em julho, exceto do setor automotivo. É, portanto, cedo para dizer se houve uma inflexão da produção e do consumo.

Mas economistas do setor privado, que acompanham os indicadores, identificaram possível retração da produção industrial, na comparação com junho. Seria uma queda de cerca de 1%.

O índice de confiança do setor de serviços da Fundação Getulio Va

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O programa de concessões que começou a ser divulgado no dia 15 de agosto de 2012 é, hoje, a principal arma do governo para dar impulso aos investimentos.

No entanto, explica Guido Mantega, ministro da Fazenda, faz um ano que o governo anunciou o programa de concessões de rodovias e ferrovias com o intuito de chegar em junho com todas as licitações já realizadas, concessões estas que não foram realizadas.

Assim como no início do ano se esperava, no governo e fora dele, que os investimentos fossem a vedete do crescimento neste ano, os prognósticos de agora para o terceiro trimestre podem estar errados.

"Vamos ter as concessões, os investidores estrangeiros virão porque falta no mundo oportunidade de rentabilidade. Se os leilões forem um sucesso, vai bater nas expectativas", diz Guido Mantega.

De acordo com os economistas, não há dados mais objetivos sobre o desempenho da economia em julho, exceto do setor automotivo. É, portanto, cedo para dizer se houve uma inflexão da produção e do consumo.

Mas economistas do setor privado, que acompanham os indicadores, identificaram possível retração da produção industrial, na comparação com junho. Seria uma queda de cerca de 1%.

O índice de confiança do setor de serviços da Fundação Getulio Vargas (FGV) é, segundo os economistas, bastante aderente ao PIB de serviços e estaria apontando para uma perda de fôlego importante também nessa área. Há, no setor privado, quem estime crescimento de 1,5% para a indústria de serviços neste ano, o menor desde 2003.

Nos próximos dez dias serão divulgados diversos indicadores relativos ao segundo trimestre e as informações serão positivas. O PIB pode ter crescido mais de 1% sobre o primeiro trimestre. Já o terceiro trimestre, sem um bom resultado em julho, tende a ser ruim, avaliam.

 

 

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