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Construção civil regista crescimento no período de crise

No entanto, o pior resultado foi apontado nas obras de infraestrutura, o peso do segmento na receita bruta caiu de 45%, em 2007, para 41,4%, em 2011

O Estado de S.Paulo

17/07/2013 09h56 | Atualizada em 17/07/2013 14h42

A preservação do crescimento da construção civil no auge da crise global entre 2007 e 2011 deveu-se, segundo a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), do IBGE, à oferta ampla de financiamento para habitação, à liberação de recursos para infraestrutura pelo BNDES, ao crescimento do emprego e da renda familiar, ao maior consumo das famílias e à manutenção da desoneração do IPI de insumos da construção.

Destacaram-se, no período, as tendências de aumento do valor dos salários e remunerações pagos ao pessoal empregado, maiores investimentos com aquisição de terrenos e edificações, melhoria na distribuição regional do investimento imobiliário, além da queda do peso relativo das obras de infraestrutura.

Entre 2007 e 2011, o valor das incorporações, das obras e dos serviços no país aumentou de R$ 130 bilhões para R$ 286,5 bilhões, mais que dobrando em termos nominais e com alta real de 63,1%.

Em 2011, entidades estatais contrataram 38,3% das construções (uma queda em relação aos 41,2% de 2007), ficando 61,7% com o setor privado.

No período, o número de empresas ativas do setor passou de 52,9 mil para 92,7 mil e o pessoal contratado, de 1,57 milhão para 2,66 milhões.

Os salários e retiradas evoluíram de R$ 19,3 bilhões para R$ 49,8 bil

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A preservação do crescimento da construção civil no auge da crise global entre 2007 e 2011 deveu-se, segundo a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), do IBGE, à oferta ampla de financiamento para habitação, à liberação de recursos para infraestrutura pelo BNDES, ao crescimento do emprego e da renda familiar, ao maior consumo das famílias e à manutenção da desoneração do IPI de insumos da construção.

Destacaram-se, no período, as tendências de aumento do valor dos salários e remunerações pagos ao pessoal empregado, maiores investimentos com aquisição de terrenos e edificações, melhoria na distribuição regional do investimento imobiliário, além da queda do peso relativo das obras de infraestrutura.

Entre 2007 e 2011, o valor das incorporações, das obras e dos serviços no país aumentou de R$ 130 bilhões para R$ 286,5 bilhões, mais que dobrando em termos nominais e com alta real de 63,1%.

Em 2011, entidades estatais contrataram 38,3% das construções (uma queda em relação aos 41,2% de 2007), ficando 61,7% com o setor privado.

No período, o número de empresas ativas do setor passou de 52,9 mil para 92,7 mil e o pessoal contratado, de 1,57 milhão para 2,66 milhões.

Os salários e retiradas evoluíram de R$ 19,3 bilhões para R$ 49,8 bilhões - e a participação deste item no conjunto de custos e despesas da indústria da construção se elevou de 19,1% para 20,8%.

Entre os investimentos realizados, o item terrenos e edificações ampliou a participação de 18,6% para 24,2%.

O pior resultado foi registrado nas obras de infraestrutura: o peso do segmento na receita bruta caiu de 45%, em 2007, para 41,4%, em 2011. Enquanto isso, o peso da construção de edifícios cresceu de 38,2% para 39,5% e de serviços especializados (de 16,8% para 19,1%).

A infraestrutura, em que predominam grandes empresas, enfrenta graves problemas, originários do loteamento político do setor público, do planejamento ruim e do desperdício de recursos. A perda relativa de participação indica o custo dos problemas para a população, que demanda infraestrutura decente.

 

 

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