Tendências
Valor Econômico/Folha de São Paulo
10/07/2013 09h05
A queda do ritmo de lançamentos imobiliários levou os bancos a uma batalha para financiar obras no setor. Como consequência, os juros cobrados das incorporadoras cederam. A taxa média no crédito imobiliário para empresas caiu para 10% ao ano mais taxa referencial (TR).
Em março de 2011, a taxa média era superior a 12%, considerando os recursos direcionados, que compõem a maior parte do crédito imobiliário no país e excluem o programa federal Minha Casa, Minha Vida.
A menor demanda por crédito decorre do fim da euforia do setor de alguns anos atrás e também de problemas enfrentados por incorporadoras no cumprimento de prazos de entrega.
No primeiro trimestre, por exemplo, as incorporadoras com ações em bolsa, lançaram, em conjunto, R$ 3,98 bilhões em novas obras, valor que indica um recuo de 18,2% ante o mesmo período do ano passado.
Acompanhando o menor ímpeto do mercado de obras, o número de financiamentos para construção caiu 28% no país no primeiro trimestre, na comparação anual, para 28.603 unidades.
Em valores originados, o recuo foi de 9,5%, para R$ 5,4 bilhões. Os dados se referem a empréstimos feitos no âmbito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos, que inclui recursos livres e da poupança e representa 89% do estoque.
...A queda do ritmo de lançamentos imobiliários levou os bancos a uma batalha para financiar obras no setor. Como consequência, os juros cobrados das incorporadoras cederam. A taxa média no crédito imobiliário para empresas caiu para 10% ao ano mais taxa referencial (TR).
Em março de 2011, a taxa média era superior a 12%, considerando os recursos direcionados, que compõem a maior parte do crédito imobiliário no país e excluem o programa federal Minha Casa, Minha Vida.
A menor demanda por crédito decorre do fim da euforia do setor de alguns anos atrás e também de problemas enfrentados por incorporadoras no cumprimento de prazos de entrega.
No primeiro trimestre, por exemplo, as incorporadoras com ações em bolsa, lançaram, em conjunto, R$ 3,98 bilhões em novas obras, valor que indica um recuo de 18,2% ante o mesmo período do ano passado.
Acompanhando o menor ímpeto do mercado de obras, o número de financiamentos para construção caiu 28% no país no primeiro trimestre, na comparação anual, para 28.603 unidades.
Em valores originados, o recuo foi de 9,5%, para R$ 5,4 bilhões. Os dados se referem a empréstimos feitos no âmbito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos, que inclui recursos livres e da poupança e representa 89% do estoque.
Ao contrário do segmento de construção imobiliária, que amarga um período de estagnação e demissões, o da indústria pesada está em crescimento desde dezembro de 2012.
O nível de emprego na indústria pesada registrou expansão de 0,51% no mês de maio, o que representa 602 novas vagas.
Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo (Sinicesp), foi o sexto mês consecutivo em que o número de trabalhadores empregados cresce. O aquecimento nesse mercado de trabalho é decorrente do maior número de licitações de obras no estado, diz Helcio Farias, da entidade.
28 de julho 2020
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