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Fabricantes nacionais mantêm medidas conservadoras

Empresas estão cautelosas em relação ao crescimento do mercado

Valor Econômico

29/05/2013 08h39

Fabricantes de máquinas de construção ainda aguardam uma demanda mais consistente das obras de infraestrutura.

Multinacionais asiáticas de máquinas para construção, que instalaram fábricas no país, como Sany, Doosan e Hyundai, desaceleraram seus planos e estão analisando suas estratégias para o Brasil.

Os números da Abimaq mostram que até houve alta, no primeiro trimestre de 2013, no consumo doméstico de máquinas - o consumo aparente do setor cresceu 4,8% no primeiro trimestre, ante igual período do ano passado, para R$ 27,6 bilhões.

No entanto, segundo a Associação, esse aumento foi atendido por importações e o faturamento bruto dos fabricantes nacionais caiu 11,5%, na mesma comparação, para R$ 17,18 bilhões.

Os dados deram novo fôlego à antiga reclamação do setor com relação ao câmbio. Nem os incentivos do governo, como juros negativos para financiar equipamentos pelo Finame do BNDES, foram suficientes para manter a competitividade nacional, afirmam os empresários.

"O câmbio manteve-se no mesmo patamar de dois para um, em um ano de inflação da ordem de 6%", diz Mario Bernardini, assessor econômico da Abimaq.

Segundo a avaliação da Abimaq, mesmo com este cenário, para 2013, permanecerá a visão de que haverá uma recuperação gradu

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Fabricantes de máquinas de construção ainda aguardam uma demanda mais consistente das obras de infraestrutura.

Multinacionais asiáticas de máquinas para construção, que instalaram fábricas no país, como Sany, Doosan e Hyundai, desaceleraram seus planos e estão analisando suas estratégias para o Brasil.

Os números da Abimaq mostram que até houve alta, no primeiro trimestre de 2013, no consumo doméstico de máquinas - o consumo aparente do setor cresceu 4,8% no primeiro trimestre, ante igual período do ano passado, para R$ 27,6 bilhões.

No entanto, segundo a Associação, esse aumento foi atendido por importações e o faturamento bruto dos fabricantes nacionais caiu 11,5%, na mesma comparação, para R$ 17,18 bilhões.

Os dados deram novo fôlego à antiga reclamação do setor com relação ao câmbio. Nem os incentivos do governo, como juros negativos para financiar equipamentos pelo Finame do BNDES, foram suficientes para manter a competitividade nacional, afirmam os empresários.

"O câmbio manteve-se no mesmo patamar de dois para um, em um ano de inflação da ordem de 6%", diz Mario Bernardini, assessor econômico da Abimaq.

Segundo a avaliação da Abimaq, mesmo com este cenário, para 2013, permanecerá a visão de que haverá uma recuperação gradual para o setor puxada pela recuperação da indústria e da economia brasileira como um todo. O entendimento é que talvez não seja possível que o faturamento do setor avance mais de 5% no ano, como projetava há alguns meses a própria Abimaq.

 

 

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