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Fabricantes de linha amarela aguardam crescimento

Mesmo com alta de 22% em maio em relação ao mês anterior, na comparação anual, houve queda de mais de 9% no setor

DCI

15/05/2013 09h10 | Atualizada em 15/05/2013 14h37

De acordo com a câmara setorial de máquinas rodoviárias da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o setor de máquinas para construção que pertence à chamada linha amarela, começou o ano bem, no entanto, nos últimos dois meses a situação piorou para estas empresas.

Segundo Glaucia Lara, gerente executiva da divisão, a queda dos pedidos foi observada em março e abril e o faturamento não veio como o esperado.

Em março, o faturamento do setor de máquinas atingiu R$ 6,6 bilhões, alta de 22% sobre o mês anterior. Porém, na comparação anual, houve queda de 9,3%.

Já no acumulado de janeiro a março, aponta a Abimaq, a indústria de bens de capital mecânicos faturou R$ 17,1 bilhões, declínio de 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

"Grande parte dessa queda se deve à desaceleração em países da Europa e nos EUA, destinos de 40% das nossas exportações", afirma Mario Bernardini, diretor de competitividade da Abimaq.

O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci), que desde o final de 2011 vem apresentando quedas significativas, continua preocupando. Em março, o índice atingiu 71,5%, explica Bernardini.

"Não esperamos reversão do quadro do Nuci para este ano. Uma parte da casa, que corresponde

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De acordo com a câmara setorial de máquinas rodoviárias da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o setor de máquinas para construção que pertence à chamada linha amarela, começou o ano bem, no entanto, nos últimos dois meses a situação piorou para estas empresas.

Segundo Glaucia Lara, gerente executiva da divisão, a queda dos pedidos foi observada em março e abril e o faturamento não veio como o esperado.

Em março, o faturamento do setor de máquinas atingiu R$ 6,6 bilhões, alta de 22% sobre o mês anterior. Porém, na comparação anual, houve queda de 9,3%.

Já no acumulado de janeiro a março, aponta a Abimaq, a indústria de bens de capital mecânicos faturou R$ 17,1 bilhões, declínio de 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

"Grande parte dessa queda se deve à desaceleração em países da Europa e nos EUA, destinos de 40% das nossas exportações", afirma Mario Bernardini, diretor de competitividade da Abimaq.

O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci), que desde o final de 2011 vem apresentando quedas significativas, continua preocupando. Em março, o índice atingiu 71,5%, explica Bernardini.

"Não esperamos reversão do quadro do Nuci para este ano. Uma parte da casa, que corresponde às máquinas sob encomenda, não irá se recuperar ainda em 2013", diz o economista.

Bernardini afirma que cerca de 60% do faturamento do setor corresponde às vendas de máquinas seriadas, que dependem do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Finame.

"Se esta linha de crédito persistir, podemos ter alta da utilização em máquinas seriadas até o final do ano", conclui.

 

 

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