Construção
Valor Econômico
15/05/2013 09h07 | Atualizada em 15/05/2013 14h12
Baseado no estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), apresentado semana passada, o Brasil precisaria aumentar em três vezes os índices de desempenho da infraestrutura de transportes nacional para chegar aos melhores níveis praticados pelos competidores internacionais do país.
O estudo da Fiesp constatou que a maior malha viária no país, a de rodovias, com uma média de 2,5 km por 10 mil habitantes, é, ainda, 43% menor que o padrão de excelência internacional, de quase 4,8 km por 10 mil habitantes.
Segundo Paulo Skaf, presidente da Fiesp, o Brasil tem rodovias, hidrovias, ferrovias, portos e aeroportos com defasagem, custos altos, e, todos estes fatores atrapalham muito a competitividade e o desenvolvimento do país.
Os dados sobre rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos foram reunidos em um único indicador, o Índice de Desempenho Comparado da Infraestrutura de Transportes (IDT), que, em 2010 (o último ano da série calculada pela Fiesp), chegou a 33%. Esse índice indica uma infraestrutura com um terço do desempenho existente nos países que mais competem com o Brasil no mercado internacional.
"Nossa intenção com o IDT é fazer uma radiografi
...Baseado no estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), apresentado semana passada, o Brasil precisaria aumentar em três vezes os índices de desempenho da infraestrutura de transportes nacional para chegar aos melhores níveis praticados pelos competidores internacionais do país.
O estudo da Fiesp constatou que a maior malha viária no país, a de rodovias, com uma média de 2,5 km por 10 mil habitantes, é, ainda, 43% menor que o padrão de excelência internacional, de quase 4,8 km por 10 mil habitantes.
Segundo Paulo Skaf, presidente da Fiesp, o Brasil tem rodovias, hidrovias, ferrovias, portos e aeroportos com defasagem, custos altos, e, todos estes fatores atrapalham muito a competitividade e o desenvolvimento do país.
Os dados sobre rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos foram reunidos em um único indicador, o Índice de Desempenho Comparado da Infraestrutura de Transportes (IDT), que, em 2010 (o último ano da série calculada pela Fiesp), chegou a 33%. Esse índice indica uma infraestrutura com um terço do desempenho existente nos países que mais competem com o Brasil no mercado internacional.
"Nossa intenção com o IDT é fazer uma radiografia. Não estamos apontando as politicas públicas a serem adotadas", diz Carlos Cavalcanti, diretor do departamento de infraestrutura da Fiesp.
Segundo o IDT, os piores desempenhos do Brasil em relação ao padrão de excelência mundial são os relativos a ferrovias (20%) e hidrovias (21%).
No caso do transporte ferroviário, embora a capacidade de transporte (tonelagem por quilômetro de linha férrea) seja equivalente ao benchmark (ao padrão desejável) internacional, a extensão da malha ferroviária está 93% abaixo do ideal, e o frete por ferrovia é quase 16 vezes maior que o melhor padrão praticado no mundo - no quesito frete ferroviário o benchmark internacional é de apenas 6% do custo brasileiro.
03 de junho 2019
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