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Brasil no centro da estratégia de multinacionais do setor de autopeças

Marcas de diversos países buscam o mercado brasileiro para ampliar a participação nos segmento que atuam

DCI

30/04/2013 09h53 | Atualizada em 30/04/2013 14h04

Grandes fabricantes globais do setor de autopeças estão voltando os olhos para os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), com destaque para o Brasil. Renomadas marcas estão com projetos ambiciosos para o país, como as norte-americanas Honeywell e BorgWarner; a italiana Sogefi; e as japonesas Dunlop e Aisin, que, na busca por mercados em expansão, pretendem ampliar a participação nos segmentos em que atuam no Brasil.  A Aisin possui duas plantas no país e tem em seu portfólio centenas de componentes automotivos. De acordo Ronaldo Jogi Ito, coordenador de vendas técnicas da Aisin, a empresa busca no Brasil atender a todas as grandes montadoras.

No mercado doméstico, a empresa fornece para Toyota - que detém 40% de seu capital -, Honda e General Motors (GM).

No final de 2011, a companhia japonesa fechou contrato com a Honda e, no ano passado, o fornecimento para os compactos Etios (Toyota) e Onix (GM). "Nosso foco no Brasil serão os modelos menores, que praticamente não existem no Japão", ressalta Ito.

A italiana Sogefi, fabricante de filtros e molas para suspensão, que possui quatro unidades fabris no Brasil tem como meta dobrar a sua participação no mercado de reposição (aftermarket) para veículos pesados, que hoje é de 15%, explica Eugênio Maria

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Grandes fabricantes globais do setor de autopeças estão voltando os olhos para os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), com destaque para o Brasil. Renomadas marcas estão com projetos ambiciosos para o país, como as norte-americanas Honeywell e BorgWarner; a italiana Sogefi; e as japonesas Dunlop e Aisin, que, na busca por mercados em expansão, pretendem ampliar a participação nos segmentos em que atuam no Brasil.  A Aisin possui duas plantas no país e tem em seu portfólio centenas de componentes automotivos. De acordo Ronaldo Jogi Ito, coordenador de vendas técnicas da Aisin, a empresa busca no Brasil atender a todas as grandes montadoras.

No mercado doméstico, a empresa fornece para Toyota - que detém 40% de seu capital -, Honda e General Motors (GM).

No final de 2011, a companhia japonesa fechou contrato com a Honda e, no ano passado, o fornecimento para os compactos Etios (Toyota) e Onix (GM). "Nosso foco no Brasil serão os modelos menores, que praticamente não existem no Japão", ressalta Ito.

A italiana Sogefi, fabricante de filtros e molas para suspensão, que possui quatro unidades fabris no Brasil tem como meta dobrar a sua participação no mercado de reposição (aftermarket) para veículos pesados, que hoje é de 15%, explica Eugênio Marianno, presidente da Sogefi.

“No aftermarket de molas para pesados, a Sogefi possui metade do market share. Trata-se de um mercado muito difícil de manter. E preservar a participação já é uma vitória", destaca Marianno. No negócio de filtros, a companhia afirma possuir 8% de share no País e quase 7% em molas.

A fabricante norte-americana de turbocompressores BorgWarner inaugurou em abril a expansão de sua planta no interior de São Paulo, apostando na alta da demanda por turbos com a exigência de maior eficiência energética dos automóveis pelo Inovar-Auto (novo regime automotivo que visa promover a competitividade da indústria automotiva nacional).

Assim como a BorgWarner, a também norte-americana Honeywell, fabricante de tubos, com unidade fabril em Guarulhos (SP), acredita que Inovar-Auto é uma nova era que deve alimentar o negócio de turbocompressores.

“A tendência do chamado downsizing - redução do motor e das emissões sem a perda de potência - já é uma realidade em 60% dos automóveis na Europa e deve crescer no Brasil com o Inovar-Auto”, explica Christian Streck, gerente de negócios e engenharia para América do Sul da Honeywell.

Já a fabricante de pneus Dunlop, do grupo japonês Sumitomo Rubber, está investindo R$ 560 milhões em uma fábrica no Paraná para produzir 15 mil pneus por dia até meados de 2015. "Queremos pelo menos 10% de participação de mercado no país", afirma Renato Baroli, gerente de marketing e vendas da companhia.

 

 

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