Lançado em junho de 2012, o PAC Equipamentos, braço do Programa de Aceleração do Crescimento, tinha, entre outros objetivos, elevar os investimentos e ampliar a capacidade produtiva da economia.

Entretanto, segundo analistas, dos R$ 8,4 bilhões estimados para aquisição de máquinas e equipamentos, apenas R$ 2,4 bilhões viraram compras efetivas (valores pagos). O empenho chegou a R$ 8 bilhões, mas grande parte dos contratos previstos foram fechados no fim do ano, gerando baixo efeito na produção de 2012.

Com a medida, o governo queria antecipar a aquisição de caminhões militares, ambulâncias, móveis escolares, vagões de trens e motocicletas, com o intuito de equipar a máquina pública e estimular a produção, explica o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

As compras realizadas em 2012 foram feitas basicamente pelo Ministério da Educação e Defesa. Segundo o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), tirando esses dois ministérios, os empenhos do PAC Equipamentos somaram cerca de R$ 500 milhões em novembro, de aproximadamente R$ 4 bilhões previstos.