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Valor Econômico
11/12/2012 15h04 | Atualizada em 12/12/2012 14h48
O anúncio da retomada de investimentos em obras de infraestrutura vem em ótimo momento, pois as empreiteiras de obras rodoviárias registraram, em 2011, a menor rentabilidade do ramo da construção desde 2004, 3,06%.
De acordo com José Alberto Pereira Ribeiro, presidente da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor), o ritmo das obras pode ser afetado, na prática, pela demora na liberação de licenças ambientais e por avaliações do Tribunal de Contas da União (TCU), capazes de dificultar e até impedir o andamento do cronograma.
Mas, segundo as informações da Aneor, a economia apresenta uma grande oportunidade de crescimento, pois, os estudos mostram que de cada R$ 100 milhões aplicados em infraestrutura de transporte, 45% vão para compra de produtos industriais, como cimento, máquinas e motores, veículos, o que alavanca o setor industrial e gera milhões de empregos.
Dario Galvão, diretor-presidente do Grupo Galvão, que abriga a Galvão Engenharia, da área de construção de infraestrutura de logística, energia e saneamento básico, acredita que com a regulação das novas concessões trará a segurança adequada ao setor. "Desafios terão de ser vencidos, em especial o desenvolvimento de um mercado de capitais que possa oferecer alternativas às ne
...O anúncio da retomada de investimentos em obras de infraestrutura vem em ótimo momento, pois as empreiteiras de obras rodoviárias registraram, em 2011, a menor rentabilidade do ramo da construção desde 2004, 3,06%.
De acordo com José Alberto Pereira Ribeiro, presidente da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor), o ritmo das obras pode ser afetado, na prática, pela demora na liberação de licenças ambientais e por avaliações do Tribunal de Contas da União (TCU), capazes de dificultar e até impedir o andamento do cronograma.
Mas, segundo as informações da Aneor, a economia apresenta uma grande oportunidade de crescimento, pois, os estudos mostram que de cada R$ 100 milhões aplicados em infraestrutura de transporte, 45% vão para compra de produtos industriais, como cimento, máquinas e motores, veículos, o que alavanca o setor industrial e gera milhões de empregos.
Dario Galvão, diretor-presidente do Grupo Galvão, que abriga a Galvão Engenharia, da área de construção de infraestrutura de logística, energia e saneamento básico, acredita que com a regulação das novas concessões trará a segurança adequada ao setor. "Desafios terão de ser vencidos, em especial o desenvolvimento de um mercado de capitais que possa oferecer alternativas às necessidades de financiamento", analisa.
Assim como a Galvão Engenharia, outras empresas pretendem disputar trechos de obras, como a CCR, grupo de concessionárias de rodovias, que tem a intenção de partir para a construção de ferrovias.
28 de julho 2020
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