Tendências
Abdib
23/10/2012 14h13 | Atualizada em 24/10/2012 18h14
Até 2030, segundo a Abdib – Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, o Brasil precisará investir ao ano o montante de R$ 17 bilhões em redes de coleta e tratamento de esgoto, para garantir o acesso ao saneamento básico a toda população.
O grande impasse nessa área é a origem dos investimentos, apenas 6% do valor investido atualmente advém da iniciativa privada, o restante são recursos públicos, insuficientes para suprir os gargalos do setor. Em contrapartida, no segmento de transporte, o investimento privado chega a 40% em comparação ao público, esse número é ainda maior no segmento energético, 60%.
Segundo analistas, existem duas razões para justificar essa diferença nos investimentos, a partir do segmento. Uma delas está relacionada à rentabilidade do setor, que em comparação a outros campos da economia, apresenta um cenário menos atraente. A outra diz respeito ao modelo brasileiro para o setor, que segundo os analistas, estabelece aos municípios a tarefa de colocar canos sob o chão e prover ligações de esgoto, é contraproducente do ponto de vista alocação de recursos.
"Em toda atividade econômica, se você prejudica a obtenção de economia de escala você compromete, ao m
...Até 2030, segundo a Abdib – Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, o Brasil precisará investir ao ano o montante de R$ 17 bilhões em redes de coleta e tratamento de esgoto, para garantir o acesso ao saneamento básico a toda população.
O grande impasse nessa área é a origem dos investimentos, apenas 6% do valor investido atualmente advém da iniciativa privada, o restante são recursos públicos, insuficientes para suprir os gargalos do setor. Em contrapartida, no segmento de transporte, o investimento privado chega a 40% em comparação ao público, esse número é ainda maior no segmento energético, 60%.
Segundo analistas, existem duas razões para justificar essa diferença nos investimentos, a partir do segmento. Uma delas está relacionada à rentabilidade do setor, que em comparação a outros campos da economia, apresenta um cenário menos atraente. A outra diz respeito ao modelo brasileiro para o setor, que segundo os analistas, estabelece aos municípios a tarefa de colocar canos sob o chão e prover ligações de esgoto, é contraproducente do ponto de vista alocação de recursos.
"Em toda atividade econômica, se você prejudica a obtenção de economia de escala você compromete, ao menos até certo ponto, a rentabilidade", explica o sócio da consultoria Pezco Microanalysis, Cleveland Prates. "Quando o setor privado vê que, para poder investir em saneamento, vai antes ter de negociar com muitas prefeituras diferentes até conseguir uma quantidade de clientes que possa sustentar a operação, surge um desânimo”, conclui.
28 de julho 2020
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade