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Mercado de mineração registra invasão asiática

Segundo a Abimaq, fabricantes chinesas e coreanas já têm 13,7% e 3,5% do mercado

Hoje em Dia

27/08/2012 14h24 | Atualizada em 28/08/2012 13h51

Dados da Associação Brasileira de Máquinas (Abimaq) evidenciam a crescente profusão de marcas asiáticas no país. Se, há alguns anos, as empresas chinesas e coreanas tinham participação praticamente nula no segmento de máquinas para mineração, hoje participam com 13,7% e 3,5%, respectivamente.

Segundo o diretor regional da entidade, Marcelo Veneroso, China e Coreia são, em grande medida, responsáveis pelo aumento de 52,2% registrado nas importações de equipamentos para mineração no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período em 2008.

Para o professor de economia chinesa do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Roberto Dumas, a tendência é de um aumento progressivo, em função do preço das máquinas asiáticas, que podem ser até 60% menores que os de similares fabricados no país. Ennio Crispino, presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei), acrescenta que a realidade dos custos de produção, muito inferiores na Ásia, não deve mudar no curto prazo.

Estratégia

Concorrente direta dos chineses e coreanos, a empresa New Holland, do Grupo Fiat, teve de investir em tecnologia e diferenciais competitivos para garantir participação de mercado. O diretor comercial da

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Dados da Associação Brasileira de Máquinas (Abimaq) evidenciam a crescente profusão de marcas asiáticas no país. Se, há alguns anos, as empresas chinesas e coreanas tinham participação praticamente nula no segmento de máquinas para mineração, hoje participam com 13,7% e 3,5%, respectivamente.

Segundo o diretor regional da entidade, Marcelo Veneroso, China e Coreia são, em grande medida, responsáveis pelo aumento de 52,2% registrado nas importações de equipamentos para mineração no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período em 2008.

Para o professor de economia chinesa do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Roberto Dumas, a tendência é de um aumento progressivo, em função do preço das máquinas asiáticas, que podem ser até 60% menores que os de similares fabricados no país. Ennio Crispino, presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei), acrescenta que a realidade dos custos de produção, muito inferiores na Ásia, não deve mudar no curto prazo.

Estratégia

Concorrente direta dos chineses e coreanos, a empresa New Holland, do Grupo Fiat, teve de investir em tecnologia e diferenciais competitivos para garantir participação de mercado. O diretor comercial da empresa na América Latina, Marco Borba, diz que, além de preço, qualidade é determinante para o fechamento de vendas.

Segundo ele, a New Holland não perdeu participação de mercado e mantém inalterado seu programa de investimento de US$ 600 milhões na construção da nova planta de equipamentos para construção e mineração em Montes Claros (MG). A expectativa, de acordo com o diretor comercial, é que a nova empresa produza cerca de nove mil máquinas ao ano, a mesma quantidade fabricada em Contagem (MG).

 

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