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Frotas estão paradas nos pátios, diz entidade

Empresários dizem que setor já perdeu 40% de receita em 2012

O Estado de S.Paulo/Assessoria de Imprensa

07/08/2012 16h25 | Atualizada em 08/08/2012 15h52

Segundo a Associação Paulista dos Locadores de Máquinas para a Construção Civil (Apelmat), 60% da frota das pequenas e médias empresas de locação do estado de São Paulo estão paradas nos pátios. O setor reclama da demora na liberação de verbas por parte do governo. "O pátio está cheio, tem empresa fechando, demitindo. Estamos endividados", reclama Wanderley Correia, diretor do Conselho Técnico da entidade.

A demora na liberação de verbas, de concessões ambientais e disputas jurídicas são apontadas como principais entraves para a execução das obras públicas. O ritmo lento das obras, a inadimplência e a queda no preço do aluguel são outros problemas enfrentados pelos empresários, que dizem ter perdido 40% de receita em 2012.

Segundo a Apelmat, em 2009 e 2010, o governo incentivou a compra de equipamentos e deu sinais de que 2012 seria um ano de muitas obras, mas não atendeu às expectativas. "Não foi uma compra irresponsável. O governo prometeu e agora a gente fica com o abacaxi na mão", diz Correia. Os empresários reclamam ainda das taxas cobradas sobre os empréstimos, feitos na época que a Selic estava mais alta.

Para Eurimilson Daniel, da Escad Rental, nos últimos anos o governo adotou uma po

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Segundo a Associação Paulista dos Locadores de Máquinas para a Construção Civil (Apelmat), 60% da frota das pequenas e médias empresas de locação do estado de São Paulo estão paradas nos pátios. O setor reclama da demora na liberação de verbas por parte do governo. "O pátio está cheio, tem empresa fechando, demitindo. Estamos endividados", reclama Wanderley Correia, diretor do Conselho Técnico da entidade.

A demora na liberação de verbas, de concessões ambientais e disputas jurídicas são apontadas como principais entraves para a execução das obras públicas. O ritmo lento das obras, a inadimplência e a queda no preço do aluguel são outros problemas enfrentados pelos empresários, que dizem ter perdido 40% de receita em 2012.

Segundo a Apelmat, em 2009 e 2010, o governo incentivou a compra de equipamentos e deu sinais de que 2012 seria um ano de muitas obras, mas não atendeu às expectativas. "Não foi uma compra irresponsável. O governo prometeu e agora a gente fica com o abacaxi na mão", diz Correia. Os empresários reclamam ainda das taxas cobradas sobre os empréstimos, feitos na época que a Selic estava mais alta.

Para Eurimilson Daniel, da Escad Rental, nos últimos anos o governo adotou uma política de consumo e não de investimentos. “O locador apostou nas oportunidades, mas teve uma inevitável queda de rentabilidade e aumento da concorrência”, afirma. “As empresas estão com uma queda no fluxo de caixa, consumiram as reservas de capital e as dívidas continuam.”

A inadimplência nos contratos é outro agravante. O diretor da Loctrator, Maurício Briard, diz que vários locadores já retiraram máquinas de obras em SP, MG e GO por falta de pagamento. “Há contratos de até R$ 400 mil que trabalhamos sem receber”, diz ele.

Nesse cenário, dados da Apelmat apontam que 40% das empresas já demitiram. Os números da associação apontam ainda queda de faturamento de 30% entre 2010 e a previsão para 2012. O setor, que faturou R$ 1,2 bilhão em 2010, não deve passar dos R$ 840 milhões em 2012, segundo a Apelmat.

 

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