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Extração submarina dá primeiro passo no Brasil

Costa brasileira está recheada de diamantes, ouro, cobalto, fosfatos e outras riquezas

Brasil Econômico

03/07/2012 15h30 | Atualizada em 04/07/2012 13h49

Embora o país chegue atrasado à mineração submarina, uma empresa brasileira acaba de dar o primeiro passo para o avanço do processo. O grupo Cepemar, pertencente à holding IPLF, mesma controladora do grupo Suzano, iniciou recentemente os trabalhos de prospecção de jazidas minerais no Nordeste.

Sua tarefa é levantar o potencial de jazidas que possam existir no arquipélago São Pedro e São Paulo, a cerca de mil quilômetros de Natal (RN), uma das duas áreas licitadas pelo governo em 2011. Também faz parte das obrigações do Cepemar medir o impacto ambiental da extração local. O levantamento deverá ser entregue à Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) até outubro.

Para executar as tarefas, o grupo deverá investir inicialmente R$ 60 milhões. “O potencial dessas áreas ainda é inestimável”, disse Ronnie Vaz Moreira, presidente do grupo Cepemar. “Mas certamente há uma Serra Pelada oceânica em São Pedro e São Paulo.”

Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração, o setor de mineração deverá receber injeção de recursos da ordem de US$ 65 bilhões entre 2010 e 2014. Nesse mesmo período, o Brasil deve triplicar investimentos anuais no setor.

Em 2011, R$ 47 milhões de recursos do Programa de

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Embora o país chegue atrasado à mineração submarina, uma empresa brasileira acaba de dar o primeiro passo para o avanço do processo. O grupo Cepemar, pertencente à holding IPLF, mesma controladora do grupo Suzano, iniciou recentemente os trabalhos de prospecção de jazidas minerais no Nordeste.

Sua tarefa é levantar o potencial de jazidas que possam existir no arquipélago São Pedro e São Paulo, a cerca de mil quilômetros de Natal (RN), uma das duas áreas licitadas pelo governo em 2011. Também faz parte das obrigações do Cepemar medir o impacto ambiental da extração local. O levantamento deverá ser entregue à Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) até outubro.

Para executar as tarefas, o grupo deverá investir inicialmente R$ 60 milhões. “O potencial dessas áreas ainda é inestimável”, disse Ronnie Vaz Moreira, presidente do grupo Cepemar. “Mas certamente há uma Serra Pelada oceânica em São Pedro e São Paulo.”

Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração, o setor de mineração deverá receber injeção de recursos da ordem de US$ 65 bilhões entre 2010 e 2014. Nesse mesmo período, o Brasil deve triplicar investimentos anuais no setor.

Em 2011, R$ 47 milhões de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram destinados para o começo dessas atividades. Mesmo assim, deve demorar ao menos dez anos para o setor se desenvolver no país. “O custo de extração no mar é bem mais alto”, diz Vaz.

Com um território marítimo explorável de 3,5 milhões de km² e 370 km mar adentro, a costa brasileira está recheada de diamantes, ouro, cobalto, fosfatos e outras riquezas minerais. O Brasil, inclusive, já solicitou a órgãos internacionais o aumento de seu terreno submarino explorável para 650 km mar adentro.

 

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