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12/06/2012 15h49 | Atualizada em 13/06/2012 12h39
Segundo a Abimaq, nos últimos oito anos as máquinas e equipamentos fabricados no país perderam 25% de conteúdo local. “Significa dizer que os fornecedores de insumos e componentes para as indústrias do setor perderam ¼ dos pedidos nesse período”, enfatizou vice-presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza.
Apesar da desvalorização do real junto ao dólar e da queda na taxa de juros, Pastoriza declarou que o cenário para o empresário ainda é preocupante. “Não queremos protecionismo ou qualquer tipo de ajuda”, afirmou. “Queremos é competir em igualdade de condições com os importados.”
Entre os componentes importados estão motores elétricos, rolamentos de esferas, válvulas, peças usinadas, peças fundidas, peças forjadas, partes elétricas e até chapa de aço. “É um absurdo um país que exporta 40% do minério consumido no planeta e importa chapas até da Europa”, enfatizou o diretor da entidade.
Segundo Pastoriza, a desnacionalização na base da cadeia é um processo silencioso que destrói progressivamente um complexo tecido que é o sangue tecnológico de qualquer indústria.
“Essas empresas fecham e os empregos perdidos não aparecem nas estatísticas porque não é um setor organizado”. Carlos Partoriza e
...Segundo a Abimaq, nos últimos oito anos as máquinas e equipamentos fabricados no país perderam 25% de conteúdo local. “Significa dizer que os fornecedores de insumos e componentes para as indústrias do setor perderam ¼ dos pedidos nesse período”, enfatizou vice-presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza.
Apesar da desvalorização do real junto ao dólar e da queda na taxa de juros, Pastoriza declarou que o cenário para o empresário ainda é preocupante. “Não queremos protecionismo ou qualquer tipo de ajuda”, afirmou. “Queremos é competir em igualdade de condições com os importados.”
Entre os componentes importados estão motores elétricos, rolamentos de esferas, válvulas, peças usinadas, peças fundidas, peças forjadas, partes elétricas e até chapa de aço. “É um absurdo um país que exporta 40% do minério consumido no planeta e importa chapas até da Europa”, enfatizou o diretor da entidade.
Segundo Pastoriza, a desnacionalização na base da cadeia é um processo silencioso que destrói progressivamente um complexo tecido que é o sangue tecnológico de qualquer indústria.
“Essas empresas fecham e os empregos perdidos não aparecem nas estatísticas porque não é um setor organizado”. Carlos Partoriza enfatizou que a redução da participação da indústria nacional no setor pode marcar “o início da desaceleração do nível de investimento no país”.
28 de julho 2020
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