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08/05/2012 11h37 | Atualizada em 09/05/2012 12h48
As recentes ações tomadas pelo governo para estimular a indústria têm sido bem aceitas pela Abimaq, entidade que representa os fabricantes de máquinas e equipamentos. Para o presidente da entidade, Luiz Aubert Neto, "o governo finalmente começou a combater o tripé do mal, formado por juros, câmbio e tributos".
Em sua opinião, esses fatores prejudicam a competitividade da indústria brasileira. "A Abimaq bate nessa tecla há tempos e agora nossas reclamações começam a ecoar”, diz ele. “Isso é positivo, assim como a sinalização do governo em resolver esses entraves, mas ainda insuficiente para recuperar a indústria."
No primeiro trimestre, os associados da entidade registraram 5,1% de crescimento no faturamento, comparado com os três primeiros meses de 2011, chegando a R$ 19,5 bilhões. O resultado, afirma Aubert Neto, foi influenciado pelo crescimento das exportações, pois o mercado interno permaneceu praticamente estável no período.
O consumo aparente cresceu 8,4% no mesmo intervalo, indo a R$ 26 bilhões. O ponto negativo é que 58% do consumo local de máquinas e equipamentos foram de importados, ante 28% de nacionais e 14% da revenda e incorporação à produção de bens de capital importados. "Estamos criando empregos lá fora. De outubro para cá a indústria d
...As recentes ações tomadas pelo governo para estimular a indústria têm sido bem aceitas pela Abimaq, entidade que representa os fabricantes de máquinas e equipamentos. Para o presidente da entidade, Luiz Aubert Neto, "o governo finalmente começou a combater o tripé do mal, formado por juros, câmbio e tributos".
Em sua opinião, esses fatores prejudicam a competitividade da indústria brasileira. "A Abimaq bate nessa tecla há tempos e agora nossas reclamações começam a ecoar”, diz ele. “Isso é positivo, assim como a sinalização do governo em resolver esses entraves, mas ainda insuficiente para recuperar a indústria."
No primeiro trimestre, os associados da entidade registraram 5,1% de crescimento no faturamento, comparado com os três primeiros meses de 2011, chegando a R$ 19,5 bilhões. O resultado, afirma Aubert Neto, foi influenciado pelo crescimento das exportações, pois o mercado interno permaneceu praticamente estável no período.
O consumo aparente cresceu 8,4% no mesmo intervalo, indo a R$ 26 bilhões. O ponto negativo é que 58% do consumo local de máquinas e equipamentos foram de importados, ante 28% de nacionais e 14% da revenda e incorporação à produção de bens de capital importados. "Estamos criando empregos lá fora. De outubro para cá a indústria demitiu quatro mil pessoas e a tendência é que esse número cresça", diz o executivo.
28 de julho 2020
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