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Sobratema Workshop 2012 debate o Proconve 7

Especialistas destacam aspectos relacionados a custos, metas, logística e tecnologia

Redação M&T

25/04/2012 14h21 | Atualizada em 26/04/2012 23h42

Promovido pela Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema), o Workshop 2012 abordou os avanços na restrição dos limites de emissão de poluentes de veículos a diesel no país.

Segundo o diretor técnico da entidade, Claudio Schmidt, o custo operacional dos novos caminhões deve ter um aumento médio de 7% em comparação aos veículos anteriores à regulamentação. Para chegar a esse número, ele utilizou uma ferramenta desenvolvida pela Sobratema para o cálculo do custo horário de equipamentos, sendo que o veículo de comparação escolhido foi um caminhão basculante rodoviário 6x4 de 36 a 40 t.

Para se contrapor ao aumento do custo operacional, Schmidt cita que a nova tecnologia tira o usuário da "zona de conforto", forçando as empresas a buscarem aumento na produtividade e melhoria na manutenção, além de redução no consumo de combustível. “Um fator importante em todos esses casos será o operador-motorista, que conduz os veículos”, ressalta. “Treinamento e capacitação podem ser uma saída para a otimização desse trabalho.”

O engenheiro Olimpio de Melo Álvares Junior, da equipe que desenvolve os programas de controle de emissões da CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), fez uma retrospectiva dos últimos 25 anos no

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Promovido pela Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema), o Workshop 2012 abordou os avanços na restrição dos limites de emissão de poluentes de veículos a diesel no país.

Segundo o diretor técnico da entidade, Claudio Schmidt, o custo operacional dos novos caminhões deve ter um aumento médio de 7% em comparação aos veículos anteriores à regulamentação. Para chegar a esse número, ele utilizou uma ferramenta desenvolvida pela Sobratema para o cálculo do custo horário de equipamentos, sendo que o veículo de comparação escolhido foi um caminhão basculante rodoviário 6x4 de 36 a 40 t.

Para se contrapor ao aumento do custo operacional, Schmidt cita que a nova tecnologia tira o usuário da "zona de conforto", forçando as empresas a buscarem aumento na produtividade e melhoria na manutenção, além de redução no consumo de combustível. “Um fator importante em todos esses casos será o operador-motorista, que conduz os veículos”, ressalta. “Treinamento e capacitação podem ser uma saída para a otimização desse trabalho.”

O engenheiro Olimpio de Melo Álvares Junior, da equipe que desenvolve os programas de controle de emissões da CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), fez uma retrospectiva dos últimos 25 anos no monitoramento da poluição veicular, desde a “Operação Caça-Fumaça” no final dos anos 70 até o estabelecimento de metas para veículos novos.

Segundo ele, com a aplicação dos programas já houve uma sensível redução de 95% nas emissões, saindo de 0,7 g/kWh para os atuais 0,03 g/kWh, índice similar à Europa e EUA. O engenheiro comentou ainda que, até o final da década, veículos fora de estrada como equipamentos para construção (em 2015) e agrícolas (em 2017) também terão metas progressivas de redução. “Os programas avançam por setor e agora chegou a vez das máquinas”, disse ele.

Sandro Moreira Ferreira, analista da Petrobras, destacou a logística do novo diesel S-50, enfatizando que a Petrobras já estabeleceu 14 polos e 859 postos de distribuição. “Buscamos implantar uma capilaridade em todo o país”, explicou. “Quanto à produção, há possibilidade de ser complementada pela importação, pois o Brasil ainda não é autossuficiente em diesel.”

O analista frisou que o preço do novo diesel foi fixado em R$ 0,06 por litro, mas que a empresa não controlará o valor praticado pelas distribuidoras. Ele também informou que, até 2014, o diesel S-1800 ainda será produzido para alguns equipamentos fora de estrada. “Os segmentos de mineração, geração térmica e ferrovia continuarão a ser atendidos”, afirmou.

Já João Luiz Zarpelão, diretor de vendas da Bosch, expôs as modificações nos motores automotivos exigidas para o uso do novo combustível. Segundo ele, o sistema eletrônico em motores de ciclo diesel reduz as emissões ao aumentar a pressão de injeção do combustível para 1.800 bar, o que exige tecnologias mais desenvolvidas de bombas.

Zarpelão também alertou que a utilização dos tipos anteriores de diesel nos novos equipamentos pode danificar o sistema de injeção, que entope pelo acúmulo de enxofre. “O uso indevido diminui a vida útil do sistema, que perde performance”, disse. “E, quando isso acontece, é preciso trocar todo o sistema.”

 

 

 

 

 

 

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