O BNDES remanejou verbas de financiamento destinadas ao PSI, Programa de Sustentação do Investimento. Com isso, R$ 2 bilhões originalmente previstos em crédito para uso na venda de caminhões e ônibus foram transferidos para empréstimos destinados à linha de micro, pequenas e médias empresas.

Segundo a instituição, a procura por financiamentos de caminhões e ônibus via PSI estava abaixo do projetado. Por outro lado, a linha para micro, pequenas e médias empresas estava praticamente esgotada, com saldo disponível de apenas R$ 500 milhões de R$ 12 bilhões ofertados originalmente.

O PSI fora visto como a tábua de salvação do setor no ano passado por todas as fabricantes do segmento. A linha especial tinha duração prevista até 31 de março de 2011, mas foi estendida até 31 de dezembro daquele ano e, depois, até o fim de 2012. Nestas extensões, entretanto, a taxa de juros do programa foi elevada. Combinada com a redução da Selic, o PSI deixou de ser interessante em vários casos.

Em muitas situações, a linha PSI é superada pelo Finame TJLP. Além disso, em linhas convencionais o caminhão é liberado imediatamente para uso, o que não ocorre no PSI, que requer maior burocracia e tempo de aprovação.

O banco já estaria preparando modificações nesta linha de crédito específica, visando reduzir taxas e o volume de documentação necessária.