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Importados suprem quase um terço da demanda de equipamentos

Redação M&T

30/11/2011 09h26 | Atualizada em 30/11/2011 11h41

O avanço dos novos competidores no segmento de máquinas para construção, oriundos principalmente da Ásia, já provocou uma mudança no perfil do mercado brasileiro. De acordo com uma pesquisa divulgada pela Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção), este ano os modelos importados deverão responder por 29% de todo o consumo de máquinas da linha amarela, que inclui escavadeiras hidráulicas, pás carregadeiras, rolos compactadores, tratores de esteiras e demais equipamentos usados em serviços de terraplenagem.

Segundo o “Estudo do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção”, divulgado há uma semana pela Sobratema, as vendas de modelos da linha amarela deverão crescer 9% este ano, totalizando 29.695 unidades comercializadas. As máquinas importadas, que tradicionalmente supriam menos de 20% do consumo nesse setor, avançaram até mesmo em segmentos nos quais o país dispõe de base de produção sólida, inclusive para exportação, como o de escavadeiras hidráulicas (crescimento de 46%) e rolos compactadores (32%).

Esse novo perfil do mercado é impulsionado pelo ingresso de competidores orientais, principalmente chineses e coreanos, mas o setor de equipamentos para construção também vem registrando a chegada de marcas provenientes d

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O avanço dos novos competidores no segmento de máquinas para construção, oriundos principalmente da Ásia, já provocou uma mudança no perfil do mercado brasileiro. De acordo com uma pesquisa divulgada pela Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção), este ano os modelos importados deverão responder por 29% de todo o consumo de máquinas da linha amarela, que inclui escavadeiras hidráulicas, pás carregadeiras, rolos compactadores, tratores de esteiras e demais equipamentos usados em serviços de terraplenagem.

Segundo o “Estudo do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção”, divulgado há uma semana pela Sobratema, as vendas de modelos da linha amarela deverão crescer 9% este ano, totalizando 29.695 unidades comercializadas. As máquinas importadas, que tradicionalmente supriam menos de 20% do consumo nesse setor, avançaram até mesmo em segmentos nos quais o país dispõe de base de produção sólida, inclusive para exportação, como o de escavadeiras hidráulicas (crescimento de 46%) e rolos compactadores (32%).

Esse novo perfil do mercado é impulsionado pelo ingresso de competidores orientais, principalmente chineses e coreanos, mas o setor de equipamentos para construção também vem registrando a chegada de marcas provenientes da Turquia, Índia, Leste europeu e outros destinos menos tradicionais. Para Brian Nicholson, consultor da Sobratema e responsável por essa pesquisa, o acirramento da competição não significa que o Brasil deixará de manter seu perfil de exportador. “O país serve de plataforma de produção para os grandes fabricantes globais com vistas ao atendimento aos mercados da América Latina e África”, diz ele.

Nicholson avalia que a participação dos importados no consumo de equipamentos deverá diminuir a partir de 2012, já que muitos dos novos competidores anunciaram a instalação de fábricas no Brasil. É o caso das coreanas Hyundai e Doosan e das chinesas Sany e XCMG. “Eles aproveitaram o ambiente favorável às importações para testar o comportamento do mercado brasileiro, mas para estabelecer um plano de longo prazo no país não podem prescindir de uma unidade com produção local”, pondera o consultor.

De acordo com a pesquisa divulgada pela Sobratema, o consumo de equipamentos para construção deve crescer 18% este ano, contabilizando 84 mil unidades, quando se acresce à linha amarela os modelos para elevação de cargas (gruas, guindastes e manipuladores telescópicos), serviços de apoio (compressores de ar e plataformas elevatórias) e transporte de materiais (caminhões basculantes). Essa expansão se deve, em grande parte, à antecipação de compra de caminhões por parte dos usuários, para escapar do aumento de preço previsto para a linha 2012, que vai incorporar a nova tecnologia de controle de emissões (Euro V).

“Devido a esse fator, avaliamos que as vendas de caminhões para o setor de construção deverão se manter no mesmo patamar no próximo ano”, completa Nichloson. Segundo suas projeções, o mercado brasileiro de equipamentos crescerá 5% no próximo ano, contabilizando um aumento de 10% especificamente nas vendas da linha amarela.

 

 

 

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