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Recursos do Tablet chegam ao canteiro de obras

Transpo Online

26/10/2011 13h56 | Atualizada em 26/10/2011 18h26

O uso de dispositivos pessoais no trabalho tem sido cada vez mais comum. E na medida em que evoluem, mais perto do uso profissional eles ficam. Assim, o setor de construção também se utilizará largamente desses benefícios. A projeção é da Bentley Systems, que depois de lançar solução que disponibiliza modelo de projeto pelo celular, coloca no mercado, em parceria com a Apple, aplicação que permite em um iPad não somente visualizar a execução do projeto, mas também alterá-lo no próprio canteiro de obras de acordo com as necessidades.

Em linhas gerais, o equipamento possibilita a introdução de ajustes e correções de projeto virtual na própria obra, com o tablet iPad comparando o que está proposto na planta e a execução dos serviços previstos. “Os equipamentos móveis pessoais estão aí, fazendo downloads, acessando arquivos em cloud computing, utilizando várias aplicações. Eles devem ser instrumentos também a serviço da Engenharia”, justifica Greg Bentley, CEO da Bentley Systems, sobre o uso dos dispositivos pessoais no trabalho de campo. De acordo com o executivo, entrevistado pela revista O Empreiteiro em recente passagem pelo Brasil, não se deve esperar a criação de um formato específico para um ambiente de t

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O uso de dispositivos pessoais no trabalho tem sido cada vez mais comum. E na medida em que evoluem, mais perto do uso profissional eles ficam. Assim, o setor de construção também se utilizará largamente desses benefícios. A projeção é da Bentley Systems, que depois de lançar solução que disponibiliza modelo de projeto pelo celular, coloca no mercado, em parceria com a Apple, aplicação que permite em um iPad não somente visualizar a execução do projeto, mas também alterá-lo no próprio canteiro de obras de acordo com as necessidades.

Em linhas gerais, o equipamento possibilita a introdução de ajustes e correções de projeto virtual na própria obra, com o tablet iPad comparando o que está proposto na planta e a execução dos serviços previstos. “Os equipamentos móveis pessoais estão aí, fazendo downloads, acessando arquivos em cloud computing, utilizando várias aplicações. Eles devem ser instrumentos também a serviço da Engenharia”, justifica Greg Bentley, CEO da Bentley Systems, sobre o uso dos dispositivos pessoais no trabalho de campo. De acordo com o executivo, entrevistado pela revista O Empreiteiro em recente passagem pelo Brasil, não se deve esperar a criação de um formato específico para um ambiente de trabalho se por meio de equipamentos pessoais isso já se tornou possível. Dessa forma, o próximo passo da Bentley nessa direção será rodar seus softwares no aplicativo Android (já usado pelos tablets da Samsung), sistema operacional móvel do Google amplamente utilizado de forma pessoal.

Para a empresa especializada em software para arquitetura, engenharia e construção, outro aspecto a ser relevado com relação à tecnologia é a capacidade de colaboração.  “Tão importante quanto criar informação correta é distribuir informação correta. O projeto correto nem sempre chega no momento certo às mãos do executor. A colaboração online permite mudar essa realidade”, avalia Alfredo Castrejón Nava, vice-presidente para a América Latina da empresa. E para alcançar isso com grande eficiência, a aposta é permitir padrões abertos em suas plataformas para interagir com o maior número possível de agentes.

É com essas duas vertentes — mobilidade e colaboração — que a Bentley Systems no Brasil pretende avançar ainda mais no campo de oferta de soluções de infraestrutura. “É sempre bom para uma empresa americana estar aqui no Brasil. Principalmente para oferecer soluções de infraestrutura. Em muitos países ela é importante. Mas no Brasil ela é essencial para sustentabilidade da economia”, argumenta Greg, que entrou em 1991 na Bentley, sete anos depois que quatro de seus irmãos criaram a empresa.

Mas o caminho de expansão no Brasil não é tão simples, apesar do otimismo do mercado. De um lado, as questões políticas que emperram o andamento das obras essenciais e, do outro, a necessidade de superar o modelo tradicional de Engenharia onde a Tecnologia da Informação ocupa ainda tímido espaço em relação ao tanto que pode ser explorada em projetos e execuções de obra.

Porém, esse cenário parece não preocupar o CEO. “O desafio é dar retorno ao investimento em infraestrutura”, afirma com relação à solução que oferece às empresas no País. O executivo reconhece o desafio da adoção do moderno Building Information Modeling (BIM), solução 3D de projetos de construção com enorme capacidade de desenvolver, gerar informação e simular projetos construtivos, permitindo se visualizar impactos e possíveis problemas nos diversos estágios de uma obra ainda na planta. “Mas há empresas de construção no mundo que estão mudando esse conceito rapidamente, modernizando a forma de atuar para serem mais competitivas”, esclarece sobre a moderna tecnologia.

Greg Bentley acredita que o crescimento na venda de licenças de software da empresa no Brasil este ano será maior do que no ano passado (17%). Este resultado representa o dobro da média de expansão dos países que integram o Bric (além do Brasil, Rússia, Índia e China).

 

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