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Logística deficiente encarece escoamento

Webtranspo

14/09/2011 11h15 | Atualizada em 14/09/2011 17h19

A Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja do Estado do Mato Grosso) divulgou que problemas na logística estão elevando o valor do escoamento do produto brasileiro. De acordo com a entidade, fazendo uma comparação com os Estados Unidos, uma empresa nacional paga 43% a mais para transportar determinada carga em um trajeto de idêntica distância.

Por exemplo, para se levar um produto do interior de Mato Grosso até o porto, com destino a Xangai, na China, o produtor precisa desembolsar US$ 174,57 por tonelada – um valor 43% superior aos custos que um produtor norte-americano teria para percorrer a mesma distância partindo de Minnesota.

A entidade trata como um dos grandes diferenciais a composição do mix de modais existentes. Nos Estados Unidos, as hidrovias correspondem a 61% das opções de logística, as ferrovias perfazem 23% e as rodovias, 16%. No Brasil, o que prevalece é o modal rodoviário, que responde por 60% do total. As ferrovias somam 33%, e as hidrovias, apenas 7%.

Em outras palavras: há um sub-aproveitamento do potencial hidroviário brasileiro, que é considerado por suas características estruturais a opção mais barata para o escoamento de produtos.

O Imea (Instituto Mato-gro

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A Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja do Estado do Mato Grosso) divulgou que problemas na logística estão elevando o valor do escoamento do produto brasileiro. De acordo com a entidade, fazendo uma comparação com os Estados Unidos, uma empresa nacional paga 43% a mais para transportar determinada carga em um trajeto de idêntica distância.

Por exemplo, para se levar um produto do interior de Mato Grosso até o porto, com destino a Xangai, na China, o produtor precisa desembolsar US$ 174,57 por tonelada – um valor 43% superior aos custos que um produtor norte-americano teria para percorrer a mesma distância partindo de Minnesota.

A entidade trata como um dos grandes diferenciais a composição do mix de modais existentes. Nos Estados Unidos, as hidrovias correspondem a 61% das opções de logística, as ferrovias perfazem 23% e as rodovias, 16%. No Brasil, o que prevalece é o modal rodoviário, que responde por 60% do total. As ferrovias somam 33%, e as hidrovias, apenas 7%.

Em outras palavras: há um sub-aproveitamento do potencial hidroviário brasileiro, que é considerado por suas características estruturais a opção mais barata para o escoamento de produtos.

O Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) mostrou que para transportar uma tonelada de grãos por hidrovia é necessário pagar US$ 17, enquanto esse valor vai para US$ 55 no modal ferroviário e sobe para US$ 65 no rodoviário.

Com isso, segundo a Aprosoja, a fragilidade dos transportes no País acaba criando o chamado “Custo Brasil”, um dos principais fatores de redução da rentabilidade no setor produtivo rural. Independentemente dos resultados obtidos “dentro da porteira”, produzir em solo nacional é mais caro.

Para Adolfo Petry, delegado da Aprosoja, uma das alternativas encontradas pelos Estados Unidos para manter o investimento em infraestrutura tem sido a participação do setor privado, que controla trechos de ferrovias ou detém concessão para o gerenciamento de portos e terminais. “Agora, temos a missão de buscar a nossa fórmula para esse problema”, concluiu.

 

 

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