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Pesa planeja sucessão e prevê R$ 1 bi de receita

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22/06/2011 09h54 | Atualizada em 22/06/2011 13h21

A Paraná Equipamentos (Pesa), revendedora de produtos da marca Caterpillar para a região Sul do país, planeja romper em 2011 a barreira de R$ 1 bilhão de faturamento e já tem metas ousadas para os próximos cinco anos. Para 2016, são esperados R$ 2,5 bilhões. Enquanto vive um de seus melhores momentos, a empresa familiar passa por uma reestruturação que tem o objetivo de deixá-la pronta para a sucessão. Rogério Borio, filho do fundador, tem 65 anos, mesma idade que a companhia vai completar em agosto, e está preparando os três filhos para o que virá pela frente. "Eles já aprenderam, na prática, a sair de um negócio ruim", conta o empresário, que doou as ações para os herdeiros, mas ainda não marca data para a aposentadoria.

A reestruturação na Pesa começou em 2007, quando Borio procurou o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) em busca de informações. Logo depois, ele encontrou o ex-colega de escola e de engenharia Fernando Mitri, ex-presidente da IBM Brasil, que hoje é sócio de uma empresa de consultoria, a BMK, e o ajudou no processo. Em 2008, foi criado um acordo de acionistas e um conselho de família, e o próximo passo será a criação de um conselho de administração. Questionado se está prep

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A Paraná Equipamentos (Pesa), revendedora de produtos da marca Caterpillar para a região Sul do país, planeja romper em 2011 a barreira de R$ 1 bilhão de faturamento e já tem metas ousadas para os próximos cinco anos. Para 2016, são esperados R$ 2,5 bilhões. Enquanto vive um de seus melhores momentos, a empresa familiar passa por uma reestruturação que tem o objetivo de deixá-la pronta para a sucessão. Rogério Borio, filho do fundador, tem 65 anos, mesma idade que a companhia vai completar em agosto, e está preparando os três filhos para o que virá pela frente. "Eles já aprenderam, na prática, a sair de um negócio ruim", conta o empresário, que doou as ações para os herdeiros, mas ainda não marca data para a aposentadoria.

A reestruturação na Pesa começou em 2007, quando Borio procurou o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) em busca de informações. Logo depois, ele encontrou o ex-colega de escola e de engenharia Fernando Mitri, ex-presidente da IBM Brasil, que hoje é sócio de uma empresa de consultoria, a BMK, e o ajudou no processo. Em 2008, foi criado um acordo de acionistas e um conselho de família, e o próximo passo será a criação de um conselho de administração. Questionado se está preparando a empresa para a abertura de capital e lançamento de ações, o empresário não descarta a possibilidade, mas afirma que não está pensando no assunto no momento - a Pesa já teve ações no mercado, no fim dos anos 60, mas fez recompra dos papéis.

Borio falou da experiência de sucessão pela primeira vez. Ele explicou que deixou claro aos filhos que eles teriam renda mesmo que não trabalhassem no negócio da família. "Disse a eles que não tinham obrigação de trabalhar na empresa, só se gostassem", contou. Os três filhos também são engenheiros. Um mora nos Estados Unidos e é empregado da Caterpillar. Outros dois ocupam cargos de gerência na Pesa, nas áreas de serviços e de locação. "Nossa área está com perspectiva de crescimento grande", comentou o empresário, sobre as metas para o ano.

Em 2010, depois de viver um período complicado no fim de 2008 e começo de 2009 por causa da crise econômica, o faturamento da Pesa chegou a R$ 809 milhões. E deve somar R$ 1 bilhão em 2011, resultado que vai depender das vendas do segundo semestre, que costumam ser melhores que o primeiro. "É uma marca interessante. Dez anos atrás não esperava chegar nela", contou Borio, que está animado com a futura produção da Caterpillar em Campo Largo (PR).

A Pesa revende Caterpillar desde 1952. Há três anos, criou uma nova empresa e passou a comercializar outra marca da mesma fabricante, a SEM, feita na China, justamente para concorrer com o avanço de companhias chinesas no segmento de máquinas e equipamentos. Este ano, a direção da Pesa pretende vender 150 máquinas da SEM e 1,6 mil da Caterpillar, para os ramos de construção, florestal, energia, cana de açúcar e outros. A empresa, que tem 1,1 mil empregados, também atua com revenda, manutenção e aluguel de equipamentos.

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