P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
Tendências
Voltar

Tendências

Estádios da Copa de 2014 impulsionam receitas da Mills

Valor

01/06/2011 10h05 | Atualizada em 01/06/2011 13h28

Apesar das críticas às construtoras devido ao ritmo de construção e reforma dos estádios para a Copa do Mundo de 2014, a fornecedora de equipamentos e serviços de engenharia Mills já recebe receitas provenientes das obras nas arenas esportivas. Somado a outros projetos de infraestrutura relacionados ao evento, principalmente no setor de transportes, o Mundial é a principal oportunidade da empresa nos últimos anos. "A Copa é um ótimo negócio", resume o presidente Ramon Vazquez (foto).

Só nos cinco estádios onde presta serviços às empreiteiras, a Mills espera faturar até R$ 100 milhões. "Temos uma participação expressiva no Estádio Nacional (Brasília), Arena Pantanal (Cuiabá), Arena Amazônia (Manaus), Arena Fonte Nova (Salvador) e Maracanã (Rio de Janeiro) e são obras que utilizam muito concreto e exigem um serviço de forma e escoramento de peças muito delicado", diz Vasquez. "Temos interesse em prestar serviços nos outros setes estádios também", completa.

Os eventuais atrasos no cronograma não assustam a empresa. "Estamos falando de grandes construtoras, que têm a experiência adequada para conduzir essas obras. A empresa não corre riscos por isso", garante o executivo. Segundo ele, o lucro de R$ 145 m

...

Apesar das críticas às construtoras devido ao ritmo de construção e reforma dos estádios para a Copa do Mundo de 2014, a fornecedora de equipamentos e serviços de engenharia Mills já recebe receitas provenientes das obras nas arenas esportivas. Somado a outros projetos de infraestrutura relacionados ao evento, principalmente no setor de transportes, o Mundial é a principal oportunidade da empresa nos últimos anos. "A Copa é um ótimo negócio", resume o presidente Ramon Vazquez (foto).

Só nos cinco estádios onde presta serviços às empreiteiras, a Mills espera faturar até R$ 100 milhões. "Temos uma participação expressiva no Estádio Nacional (Brasília), Arena Pantanal (Cuiabá), Arena Amazônia (Manaus), Arena Fonte Nova (Salvador) e Maracanã (Rio de Janeiro) e são obras que utilizam muito concreto e exigem um serviço de forma e escoramento de peças muito delicado", diz Vasquez. "Temos interesse em prestar serviços nos outros setes estádios também", completa.

Os eventuais atrasos no cronograma não assustam a empresa. "Estamos falando de grandes construtoras, que têm a experiência adequada para conduzir essas obras. A empresa não corre riscos por isso", garante o executivo. Segundo ele, o lucro de R$ 145 milhões da Mills no primeiro trimestre não está relacionado apenas às arenas, mas também a outras obras de infraestrutura relacionadas à Copa - já que a maior parte do total de investimentos, segundo Vazquez, será feito fora dos estádios, principalmente em serviços de transporte.

"Vamos nos beneficiar com as obras para o monotrilho em São Paulo, a linha 5 do metrô paulistano e a construção das vias na cidade para o BRT (sigla para Bus Rapid Transit, ônibus que circulam em via exclusiva e são uma alternativa mais barata ao metrô, em geral)", exemplifica.

Antecipando-se aos negócios gerados principalmente pelo evento, além de outras obras de infraestrutura - como serviços industriais na usina Angra 3 e no terminal portuário da CSN, ambos no Estado do Rio de Janeiro -, a Mills programou um cronograma de investimentos de R$ 1,1 bilhão entre 2010 e 2012. No próximo ano, a maior parte da quantia, aproximadamente R$ 400 milhões, será aplicada principalmente na aquisição de equipamentos. Entre eles, três unidades do que é considerada a maior plataforma aérea do mundo, da fabricante JLG, usada para levar funcionários a alturas elevadas. Além disso, também foram compradas outras duas unidades da maior plataforma aérea telescópica do mundo - da mesma marca, que atinge 48 metros.

Mas não é só em compra de equipamentos que se baseia a política de expansão da empresa. Em fevereiro, um aporte de R$ 90 milhões foi utilizado na compra de 25% de participação da principal concorrente, a Rohr, que no último ano teve receita operacional líquida de R$ 180 milhões e lucro líquido de R$ 20 milhões.

Na Assembleia Geral de acionistas da Rohr, a Mills elegeu um dos três representantes do conselho fiscal. A alta carga de investimentos no triênio foi impulsionada pelo IPO da Mills, em abril do ano passado, que a capitalizou em R$ 411 milhões.

Nova aquisição
A Mills ainda anunciou a compra da GP Andaimes Sul Locadora Ltda, que, localizada em Porto Alegre (RS), é uma das maiores empresas de locação de andaime suspenso para o mercado de construção residencial e comercial da região.

Em 2010, a receita líquida da empresa foi de R$ 2 milhões e a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) foi de R$ 1,4 milhão. A empresa não possui dívida.

“Por meio desta aquisição, cujo investimento chegou a R$ 5,5 milhões, a Mills se tornará líder do mercado de andaime suspenso no Rio Grande do Sul, além de ampliar sua participação no mercado de construção residencial e comercial na região Sul, em linha com o plano de expansão geográfica da divisão Jahu – Residencial e Comercial”, afirmou a empresa.

 

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E