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Volvo aciona Justiça para intermediar greve no Paraná

Nos dois dias de paralisação, a empresa deixou de produzir 18 ônibus e 214 caminhões pesados e semipesados

AE

04/05/2011 16h03 | Atualizada em 04/05/2011 19h54

A Volvo do Brasil, instalada na Cidade Industrial de Curitiba, acionou a Justiça do Trabalho para atuar como intermediária nas negociações com os metalúrgicos que estão em greve desde ontem, reivindicando um valor maior da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

"Respeitamos a atitude da empresa e vamos respeitar a lei, mas ressaltamos que, independentemente disto, a categoria continuará mobilizada", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) marcou a audiência de conciliação para as 14 horas de amanhã. Em assembleia hoje pela manhã, os trabalhadores mantiveram a greve, diante da proposta da empresa para que retomassem a produção enquanto os valores estiverem em negociação. O movimento teve o apoio também dos metalúrgicos que trabalham no segundo turno e cerca de 3,3 mil estão parados. Somente os cerca de 1,1 mil funcionários administrativos e terceirizados trabalham normalmente.

Nos dois dias de paralisação, a empresa deixou de produzir 18 ônibus e 214 caminhões pesados e semipesados. O sindicato pede que a empresa pague R$ 10 mil na primeira parcela do PLR, ainda no mês de maio, divididos em R$ 8 mil em dinheiro e R$ 2 mil em vale mercado. A segunda parcela seria discuti

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A Volvo do Brasil, instalada na Cidade Industrial de Curitiba, acionou a Justiça do Trabalho para atuar como intermediária nas negociações com os metalúrgicos que estão em greve desde ontem, reivindicando um valor maior da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

"Respeitamos a atitude da empresa e vamos respeitar a lei, mas ressaltamos que, independentemente disto, a categoria continuará mobilizada", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) marcou a audiência de conciliação para as 14 horas de amanhã. Em assembleia hoje pela manhã, os trabalhadores mantiveram a greve, diante da proposta da empresa para que retomassem a produção enquanto os valores estiverem em negociação. O movimento teve o apoio também dos metalúrgicos que trabalham no segundo turno e cerca de 3,3 mil estão parados. Somente os cerca de 1,1 mil funcionários administrativos e terceirizados trabalham normalmente.

Nos dois dias de paralisação, a empresa deixou de produzir 18 ônibus e 214 caminhões pesados e semipesados. O sindicato pede que a empresa pague R$ 10 mil na primeira parcela do PLR, ainda no mês de maio, divididos em R$ 8 mil em dinheiro e R$ 2 mil em vale mercado. A segunda parcela seria discutida até o fim do ano.

A Volvo chegou a uma proposta de R$ 5,5 mil de adiantamento. "Os trabalhadores querem um valor maior agora", afirmou o secretário-geral do sindicato, Jamil Davila. Segundo ele, no ano passado a empresa pagou R$ 5 mil na primeira parcela e R$ 4 mil na segunda.

Volkswagen
Na Volkswagen, que tem uma unidade em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, os metalúrgicos fizeram uma hora de paralisação em cada turno na semana passada como advertência e, no fim de semana, dois turnos deixaram de trabalhar.

Segundo Davila, a empresa não apresentou nenhuma proposta, pois primeiro prefere fechar acordo nas unidades paulistas, que serviriam de parâmetro para a paranaense. Os cerca de 3,8 mil trabalhadores deram prazo até quinta-feira (dia 5)para que a proposta seja apresentada, do contrário podem declarar greve. Eles pedem os mesmos valores já aceitos pela Renault. Para os cerca de 6 mil funcionários da marca francesa serão pagos R$ 12 mil em PLR, dos quais R$ 6 mil ainda neste mês.

Além das montadoras, o sindicato conversa com empresas de autopeças. Até agora foram fechados acordos com a Tubopress, que pagará R$ 1,5 mil, com a JTekt Automotiva, que prevê R$ 6,4 mil de adiantamento e R$ 3,7 mil na segunda parcela, e com a ThyssenKrupp Automotiva, cujo acordo prevê R$ 5 mil para cumprimento de 100% das metas e R$ 6 mil se ultrapassar as metas.

Os trabalhadores receberão R$ 4 mil de adiantamento. Davila acentuou que o sindicato tem cerca de 140 acordos de PLR para fechar. No segundo semestre, as negociações serão retomadas para discutir acordos coletivos.

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