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Romi tem orçamento de R$ 103,7 milhões para aquisição

Além de negócios no exterior, tido antes como prioridade, estão sendo consideradas oportunidades no Brasil

Valor Online

28/04/2011 15h30 | Atualizada em 28/04/2011 18h38

 

A fabricante de máquinas e equipamentos Indústrias Romi continua trabalhando para fechar o quanto antes uma compra no setor. A companhia já incluiu no orçamento deste ano um montante de R$ 103,79 milhões para a futura aquisição.

Segundo Livaldo Aguiar dos Santos, presidente da empresa, o grupo constituído para desenvolver o tema está se debruçando sobre uma série de projetos que estão em fases distintas: desde o inicio de prospecção até os estágios avançados de negociação. Além de negócios no exterior, tido antes como prioridade, estão sendo consideradas oportunidades no Brasil, diz o executivo.

"Olhamos para tudo mesmo. Tanto fora quanto dentro do país", conta. O importante é que a empresa adquirida possa atender o plano estratégico da Romi de ingressar em novos mercados e ampliar seu portfólio de produto. Em caixa, a empresa tem R$ 196,14 milhões para conduzir seu programa de expansão. No ano passado, US$ 92 milhões já haviam sido separados na frustrada oferta pela americana Hardinge.

Balanço
A empresa de Santa Bárbara d'Oeste, no interior de São Paulo, divulgou ontem demonstrações financeiras que revelaram contração em vendas e rentabilidade no primeiro trimestre. O lucro no período - de R$ 7,89 milhões - ficou 25,2% a

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A fabricante de máquinas e equipamentos Indústrias Romi continua trabalhando para fechar o quanto antes uma compra no setor. A companhia já incluiu no orçamento deste ano um montante de R$ 103,79 milhões para a futura aquisição.

Segundo Livaldo Aguiar dos Santos, presidente da empresa, o grupo constituído para desenvolver o tema está se debruçando sobre uma série de projetos que estão em fases distintas: desde o inicio de prospecção até os estágios avançados de negociação. Além de negócios no exterior, tido antes como prioridade, estão sendo consideradas oportunidades no Brasil, diz o executivo.

"Olhamos para tudo mesmo. Tanto fora quanto dentro do país", conta. O importante é que a empresa adquirida possa atender o plano estratégico da Romi de ingressar em novos mercados e ampliar seu portfólio de produto. Em caixa, a empresa tem R$ 196,14 milhões para conduzir seu programa de expansão. No ano passado, US$ 92 milhões já haviam sido separados na frustrada oferta pela americana Hardinge.

Balanço
A empresa de Santa Bárbara d'Oeste, no interior de São Paulo, divulgou ontem demonstrações financeiras que revelaram contração em vendas e rentabilidade no primeiro trimestre. O lucro no período - de R$ 7,89 milhões - ficou 25,2% abaixo do montante apurado em igual período de 2010 (R$ 10,56 milhões).

Na comparação com o quarto trimestre, a queda foi de 55,3%. Livaldo diz que a empresa tem sacrificado margens para defender sua posição de mercado diante da concorrência mais forte de produtos importados, o que tem pressionado os preços domésticos para baixo. De acordo com o executivo, apesar de baratear as importações de insumos, a valorização do real tem prejudicado a competitividade no mercado interno.

Nesse ambiente de negócios, a margem do resultado operacional da Romi caiu para 6,9% no primeiro trimestre, ante 12,8% do mesmo período de 2010 e 14,7% do quarto trimestre. A companhia relacionou o desempenho à sazonalidade - o primeiro trimestre é historicamente mais fraco em relação aos demais - e à retirada gradual de incentivos concedidos pelo governo para o enfrentamento da crise financeira.

Mesmo assim, a Romi espera aproveitar duas grandes feiras do setor que serão realizadas em maio - a Brasilplast e a Feimafe - para engordar sua carteira de pedidos e, com isso, cumprir as metas traçadas em outubro, que apontam para um aumento de 10% a 20% nas vendas. "Em outubro, a gente já esperava um período de volatilidade neste ano", diz Livaldo, ao justificar a manutenção da meta, apesar dos resultados negativos no início do ano.

 

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