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Importador questiona rigor a produto estrangeiro

Folha de S.Paulo

30/03/2011 11h55

A intenção do governo de exigir que os produtos importados cumpram os mesmos padrões de qualidade técnica cobrados dos similares nacionais reaquece indisposição no setor de máquinas e equipamentos entre fabricantes locais e importadores. Empresários de diversos setores saíram de uma reunião no Ministério da Fazenda, na semana passada, com a tarefa de elaborar uma lista dos importados que ingressam no país e competem com brasileiros, sem, no entanto, ter de cumprir normas técnicas igualmente rigorosas.

Entre os participantes do setor privado, todos os membros do GAC (Grupo de Avanço da Competitividade) estavam presentes, tais como Abimaq (que reúne setor de máquinas), Abramat (material de construção), Abiquim (químico) e Abinee (elétrica e eletrônica).

Fora do processo, a associação de importadores de máquinas industriais (Abimei) quer participar da equipe que vai discutir a lista. "É um receio que aflige todo empresário que precisa comprar produto de fora. Pode haver tendência de gerar burocracia e aumentar o tempo no porto", diz Ennio Crispino, presidente da entidade.

"A Abimei não participa, pois o foco é indústria nacional. Importadores não precisam estar no grupo que discute competitividade da indústria brasileira", diz a Abimaq. "Só seremos co

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A intenção do governo de exigir que os produtos importados cumpram os mesmos padrões de qualidade técnica cobrados dos similares nacionais reaquece indisposição no setor de máquinas e equipamentos entre fabricantes locais e importadores. Empresários de diversos setores saíram de uma reunião no Ministério da Fazenda, na semana passada, com a tarefa de elaborar uma lista dos importados que ingressam no país e competem com brasileiros, sem, no entanto, ter de cumprir normas técnicas igualmente rigorosas.

Entre os participantes do setor privado, todos os membros do GAC (Grupo de Avanço da Competitividade) estavam presentes, tais como Abimaq (que reúne setor de máquinas), Abramat (material de construção), Abiquim (químico) e Abinee (elétrica e eletrônica).

Fora do processo, a associação de importadores de máquinas industriais (Abimei) quer participar da equipe que vai discutir a lista. "É um receio que aflige todo empresário que precisa comprar produto de fora. Pode haver tendência de gerar burocracia e aumentar o tempo no porto", diz Ennio Crispino, presidente da entidade.

"A Abimei não participa, pois o foco é indústria nacional. Importadores não precisam estar no grupo que discute competitividade da indústria brasileira", diz a Abimaq. "Só seremos contra a importação prejudicial à concorrência justa”.

Nas próximas semanas, os empresários devem oferecer uma lista dos produtos mais afetados. O governo deve editar medida provisória que detalhe a avaliação de alguns importados pelo Inmetro.

 

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