P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
Corporativo
Voltar

Corporativo

Ciber prevê expansão menor em 2011

Valor

30/03/2011 11h18 | Atualizada em 30/03/2011 15h17

Depois de ampliar em 10% a receita bruta em 2010, para R$ 326 milhões, e em 26% as vendas físicas, para 421 unidades, a Ciber, fabricante de equipamentos para construção e manutenção de estradas, prevê um ano mais difícil em 2011. A freada nas operações do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES, nos dois últimos meses por conta da indefinição sobre as novas taxas de juros, e possíveis efeitos da contenção de gastos do governo federal nas obras de infraestrutura, vão exigir "cautela" do setor, diz o diretor-presidente da empresa, Walter Rauen.

Sob o novo cenário, o executivo acredita que o ritmo de expansão da receita poderá recuar para até 5% em 2011, metade do índice registrado no ano passado. De acordo com ele, os governos estaduais também iniciaram o exercício com menos investimentos em estradas, o que reflete diretamente nas encomendas de equipamentos feitas pelas construtoras. "Mas em março já estamos percebendo sinais de recuperação", ressalva.

O lado bom da história, segundo Rauen, é que a Ciber aproveitou os dois últimos anos de crescimento mais acelerado para reduzir "a zero" o endividamento financeiro de curto prazo. "Em 2004 a dívida total era de R$ 63 milhões e agora só re

...

Depois de ampliar em 10% a receita bruta em 2010, para R$ 326 milhões, e em 26% as vendas físicas, para 421 unidades, a Ciber, fabricante de equipamentos para construção e manutenção de estradas, prevê um ano mais difícil em 2011. A freada nas operações do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES, nos dois últimos meses por conta da indefinição sobre as novas taxas de juros, e possíveis efeitos da contenção de gastos do governo federal nas obras de infraestrutura, vão exigir "cautela" do setor, diz o diretor-presidente da empresa, Walter Rauen.

Sob o novo cenário, o executivo acredita que o ritmo de expansão da receita poderá recuar para até 5% em 2011, metade do índice registrado no ano passado. De acordo com ele, os governos estaduais também iniciaram o exercício com menos investimentos em estradas, o que reflete diretamente nas encomendas de equipamentos feitas pelas construtoras. "Mas em março já estamos percebendo sinais de recuperação", ressalva.

O lado bom da história, segundo Rauen, é que a Ciber aproveitou os dois últimos anos de crescimento mais acelerado para reduzir "a zero" o endividamento financeiro de curto prazo. "Em 2004 a dívida total era de R$ 63 milhões e agora só resta uma linha de longo prazo do BNDES, com custo de 4,5% ao ano", explica o executivo, sem revelar valores. A empresa é controlada pelo grupo alemão Wirtgen, que em 2010 obteve faturamento global de € 1,56 bilhão.

A empresa também está acelerando o processo de terceirização da produção de peças e conjuntos utilizados na fabricação local de usinas de asfalto e de concreto, pavimentadoras, fresadoras e recicladoras, que representam cerca de 75% dos volumes vendidos no Brasil, América Latina, África e Austrália (o restante corresponde a máquinas importadas da Alemanha).

Conforme Rauen, há alguns anos a Ciber pretende operar exclusivamente como uma montadora para reduzir custos fixos e ganhar agilidade para criar novos produtos, como uma unidade recicladora que será lançada no segundo semestre e vai aumentar de 10% para 50% o índice de asfalto reaproveitado na pavimentação de estradas. Até o terceiro trimestre deste ano, o nível médio de terceirização das linhas da companhia estava em 70%. Agora o índice passou para 95% e deve alcançar os 100% até o fim do ano.

 

 

 

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E