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JCB planeja elevar sua produção no Brasil

Financial Times

25/03/2011 08h55 | Atualizada em 30/03/2011 14h39

A demanda aquecida por escavadeiras e máquinas de terraplenagem nos mercados emergentes ajudou a JCB a aumentar em quase 50% suas receitas no ano passado, levando a companhia a planejar uma ampliação de sua capacidade de produção no Brasil e na Índia. As receitas da principal fornecedora de retroescavadeiras do mundo subiram de 1,35 bilhão de libras (US$ 2,2 bilhões) em 2009 para 2 bilhões de libras no exercício de 2010. A produção unitária, que caiu de 57 mil em 2008 para 36 mil em 2009, recuperou-se, atingindo 51,6 mil no fim do ano passado, acima das previsões de julho.

Anthony Bamford, presidente do conselho de administração da companhia de controle familiar que exporta mais de 80% de sua produção britânica, insistiu que o Reino Unido continuará sendo seu centro de produção e engenharia, ao mesmo tempo em que anunciou um investimento de US$ 100 milhões na ampliação da produção no Brasil, além de um investimento de US$ 30 milhões em uma nova fábrica de motores na Índia. "Com os mercados crescendo tão rapidamente, este é o momento certo para fortalecermos nossa já forte presença no Brasil."

A expansão da produção internacional deverá reduzir a participação do Reino Unido na produção de 60% para cerca de 50%. Mas a JCB, que teve um ano recorde na Índia, venden

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A demanda aquecida por escavadeiras e máquinas de terraplenagem nos mercados emergentes ajudou a JCB a aumentar em quase 50% suas receitas no ano passado, levando a companhia a planejar uma ampliação de sua capacidade de produção no Brasil e na Índia. As receitas da principal fornecedora de retroescavadeiras do mundo subiram de 1,35 bilhão de libras (US$ 2,2 bilhões) em 2009 para 2 bilhões de libras no exercício de 2010. A produção unitária, que caiu de 57 mil em 2008 para 36 mil em 2009, recuperou-se, atingindo 51,6 mil no fim do ano passado, acima das previsões de julho.

Anthony Bamford, presidente do conselho de administração da companhia de controle familiar que exporta mais de 80% de sua produção britânica, insistiu que o Reino Unido continuará sendo seu centro de produção e engenharia, ao mesmo tempo em que anunciou um investimento de US$ 100 milhões na ampliação da produção no Brasil, além de um investimento de US$ 30 milhões em uma nova fábrica de motores na Índia. "Com os mercados crescendo tão rapidamente, este é o momento certo para fortalecermos nossa já forte presença no Brasil."

A expansão da produção internacional deverá reduzir a participação do Reino Unido na produção de 60% para cerca de 50%. Mas a JCB, que teve um ano recorde na Índia, vendendo mais de 21 mil unidades, experimentou uma melhoria das condições de negócios na Europa e América do Norte.

A melhoria ajudou a companhia a elevar as taxas de produtividade nas fábricas britânicas, o que permitiu à JCB recontratar mais de 1.000 funcionários, depois de ter sido forçada a demitir 1,8 mil trabalhadores durante a recessão.

A JCB deverá anunciar uma forte recuperação dos lucros quando divulgar os números do exercício como um todo, mais para o fim do ano. Os custos de reestruturação pesaram sobre a companhia, tradicionalmente uma referência para as empresas do setor industrial britânico, com os lucros caindo de 187 milhões de libras em 2007 para 28 milhões de libras em 2008, e permanecendo presos nos 29 milhões de libras no ano seguinte.

A companhia é a terceira maior fornecedora global, em volume, no segmento de maquinário de terraplenagem, atrás da Caterpillar, dos Estados Unidos, e da japonesa Komatsu. A forte posição de mercado da JCB em máquinas de pequeno e médio porte vem ajudando-a a melhorar sua sorte.

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