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Revista M&T - Ed.151 - Outubro 2011
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Aços Especiais

Basculantes mais robustos ganham o mercado

Novos materiais tornam as caçambas de caminhões mais leves e resistentes a condições de alto impacto e abrasividade

A operação severa nas lavras de minério e canteiros de obras exige a utilização de materiais e revestimentos específicos nas caçambas dos caminhões. Para sanar essa necessidade, os frotistas enfrentaram planilhas complexas durante muitos anos na busca de equalizar o peso dos revestimentos sobre o chassi e a sua eficiência contra o desgaste prematuro do implemento. Com o advento dos aços especiais antidesgaste, trazido por siderúrgicas multinacionais, e de revestimentos próprios para operações específicas de transporte, essa equalização já não é mais necessária e agora os fabricantes de caçambas basculantes passam a oferecer modelos mais leves e de robustez elevada.

São os casos da Guerra e da Rossetti, fabricantes de implementos rodoviários. As empresas já trabalham com caçambas basculantes feitas com aço de até 1,2 mil Mpa, considerado de altíssima resistência para operar com carregamento e transporte de materiais. Segundo Gilmar Melere, supervisor de engenharia de vendas da Guerra, a aplicação desse tipo de aço permite não somente atender às gamas de aplicação mais exigentes – como o carregamento de pedras de primeira explosão, com cerca de 5 toneladas cada – mas também a reduzir o peso operacional do veículo. “No caso dos bitrens de três eixos, reduzimos o peso operacional do implemento em 1,8 toneladas, uma medida que é totalmente revertida em capacidade de carregamento para o caminhão”, diz ele, complementando que a redução de peso é resultado da menor espessura da caixa de carga do implemento, que passou de de 3,35 mm para 1,8 mm com a utilização de aços especiais.

A aplicação do aço de alta resistência no caso dos basculantes da Guerra não influenciou somente a redução do peso operacional. Segundo Melere, com o advento da tecnologia também foi possível reformular a caçamba, eliminando as chamadas “costelas”, ou seja, os reforços horizontais por fora da caçamba que podem representar obstáculo para o deslizamento de materiais durante o carregamento e até mesmo pontos de solda. “Agora as nossas caçambas de 5,5 metros de comprimento só têm duas costelas no final do curso”, diz o especialista, salientando que em caçambas feitas com aço tradicional, as costelas são instaladas a cada 1 metro, em média.

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A operação severa nas lavras de minério e canteiros de obras exige a utilização de materiais e revestimentos específicos nas caçambas dos caminhões. Para sanar essa necessidade, os frotistas enfrentaram planilhas complexas durante muitos anos na busca de equalizar o peso dos revestimentos sobre o chassi e a sua eficiência contra o desgaste prematuro do implemento. Com o advento dos aços especiais antidesgaste, trazido por siderúrgicas multinacionais, e de revestimentos próprios para operações específicas de transporte, essa equalização já não é mais necessária e agora os fabricantes de caçambas basculantes passam a oferecer modelos mais leves e de robustez elevada.

São os casos da Guerra e da Rossetti, fabricantes de implementos rodoviários. As empresas já trabalham com caçambas basculantes feitas com aço de até 1,2 mil Mpa, considerado de altíssima resistência para operar com carregamento e transporte de materiais. Segundo Gilmar Melere, supervisor de engenharia de vendas da Guerra, a aplicação desse tipo de aço permite não somente atender às gamas de aplicação mais exigentes – como o carregamento de pedras de primeira explosão, com cerca de 5 toneladas cada – mas também a reduzir o peso operacional do veículo. “No caso dos bitrens de três eixos, reduzimos o peso operacional do implemento em 1,8 toneladas, uma medida que é totalmente revertida em capacidade de carregamento para o caminhão”, diz ele, complementando que a redução de peso é resultado da menor espessura da caixa de carga do implemento, que passou de de 3,35 mm para 1,8 mm com a utilização de aços especiais.

A aplicação do aço de alta resistência no caso dos basculantes da Guerra não influenciou somente a redução do peso operacional. Segundo Melere, com o advento da tecnologia também foi possível reformular a caçamba, eliminando as chamadas “costelas”, ou seja, os reforços horizontais por fora da caçamba que podem representar obstáculo para o deslizamento de materiais durante o carregamento e até mesmo pontos de solda. “Agora as nossas caçambas de 5,5 metros de comprimento só têm duas costelas no final do curso”, diz o especialista, salientando que em caçambas feitas com aço tradicional, as costelas são instaladas a cada 1 metro, em média.

No caso da Rossetti, a utilização de aços especiais também já está em nível avançado, com a utilização de materiais igualmente com até 1,2 mil Mpa. De acordo com Daniel Rossetti, diretor de marketing da empresa, as chapas de alta resistência podem ser customizadas para cada aplicação, de modo que, para operar materiais de extrema abrasividade, é possível dobrar a espessura das chapas de aço para alcançar a resistência necessária. “Outra alternativa para operações severas é o conceito bed dead, no qual criamos algumas interferências no assoalho da caçamba para que o material fino agarre sobre ela e sirva como uma espécie de cama protetora mesmo, para que o restante do material corra por cima dela e, assim, proteja-se o revestimento da caçamba”, finaliza ele.

 

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