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Revista M&T - Ed.149 - Agosto 2011
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Plataformas Aéreas de Trabalho

Demanda nas alturas

Consumo do mercado brasileiro toma quase toda a capacidade de produção dos principais fabricantes globais e populariza modelos para aplicações específicas

De acordo com três dos principais fabricantes de plataformas aéreas de trabalho com operações no Brasil, o atendimento à demanda do mercado local está levando a capacidade de comercialização desses players globais a níveis próximos do limite. Nesse cenário, em que a demanda reprimida do país impulsiona as vendas dos competidores, não é exagero dizer que quem tem máquina disponível no pátio não fica sem fechar negócio.

Somente em 2010, o país consumiu cerca de 4 mil unidades desse tipo de equipamento, o que elevou a frota de plataformas em operação para perto de 11 mil unidades. Para este ano, a estimativa da JLG é que o mercado consumirá cerca de 2,5 mil unidades. “Assim como em 2010, esse volume só não será maior porque os fabricantes não têm mais unidades para comercializar”, diz Marcio Cardoso, diretor de vendas e marketing da JLG.

Marcos Bracco, diretor geral da Haulotte no Brasil, mostra-se mais otimista em relação às expectativas para 2011. Afirmando que até julho o mercado havia consumido mais de 1,6 mil unidades, ele projeta a venda de mais 1,7 mil plataformas aéreas no segundo semestre do ano, que segundo ele é historicamente mais aquecido em volume de negócios. “Considerando que de 1997 a 2009 o Brasil consumiu cerca de 10 mil equipamentos, os números atuais são consideráveis e revelam um setor de grande potencial”, ele afirma.

Campeões de vendas

Para a Terex, que afirma deter entre 40 e 45% das plataformas aéreas em operação no país, com a linha Genie, não será surpresa se, ao final de 2012, a frota brasileira contar com algo em torno de 20 mil unidades. De acordo com Raphael Cardoso, gerente de vendas do segmento de plataformas aéreas de trabalho da Terex Latin America, os equipamentos com alturas entre 12 e 15 m são os mais requisitados no mercado.

“Essa faixa de produtos atende à maior parte das demandas em construção de galpões e também de manutenção industrial”, diz ele. “Todavia, devido ao grande volume de obras de infraestrutura e do setor petrolífero em execução atualmente no Brasil, a demanda por plataformas aéreas maiores, com alcance vertical de até 43 m, tem crescido exponencial


De acordo com três dos principais fabricantes de plataformas aéreas de trabalho com operações no Brasil, o atendimento à demanda do mercado local está levando a capacidade de comercialização desses players globais a níveis próximos do limite. Nesse cenário, em que a demanda reprimida do país impulsiona as vendas dos competidores, não é exagero dizer que quem tem máquina disponível no pátio não fica sem fechar negócio.

Somente em 2010, o país consumiu cerca de 4 mil unidades desse tipo de equipamento, o que elevou a frota de plataformas em operação para perto de 11 mil unidades. Para este ano, a estimativa da JLG é que o mercado consumirá cerca de 2,5 mil unidades. “Assim como em 2010, esse volume só não será maior porque os fabricantes não têm mais unidades para comercializar”, diz Marcio Cardoso, diretor de vendas e marketing da JLG.

Marcos Bracco, diretor geral da Haulotte no Brasil, mostra-se mais otimista em relação às expectativas para 2011. Afirmando que até julho o mercado havia consumido mais de 1,6 mil unidades, ele projeta a venda de mais 1,7 mil plataformas aéreas no segundo semestre do ano, que segundo ele é historicamente mais aquecido em volume de negócios. “Considerando que de 1997 a 2009 o Brasil consumiu cerca de 10 mil equipamentos, os números atuais são consideráveis e revelam um setor de grande potencial”, ele afirma.

Campeões de vendas

Para a Terex, que afirma deter entre 40 e 45% das plataformas aéreas em operação no país, com a linha Genie, não será surpresa se, ao final de 2012, a frota brasileira contar com algo em torno de 20 mil unidades. De acordo com Raphael Cardoso, gerente de vendas do segmento de plataformas aéreas de trabalho da Terex Latin America, os equipamentos com alturas entre 12 e 15 m são os mais requisitados no mercado.

“Essa faixa de produtos atende à maior parte das demandas em construção de galpões e também de manutenção industrial”, diz ele. “Todavia, devido ao grande volume de obras de infraestrutura e do setor petrolífero em execução atualmente no Brasil, a demanda por plataformas aéreas maiores, com alcance vertical de até 43 m, tem crescido exponencialmente”, completa Cardoso. Na sua avaliação, os modelos com lança articulada ainda são os mais populares no mercado, mas os dotados de lança telescópica vêm ganhando cada vez mais aplicação devido ao seu maior alcance vertical, principalmente em projetos de obras e manutenção de refinarias de petróleo.

Bracco, da Haulotte, confirma a preferência dos usuários brasileiros pelas plataformas articuladas que, no caso da fabricante francesa, atingem um alcance vertical máximo de 41 m. “Juntamente com os modelos telescópicos, cujo maior da nossa linha chega a 43 m de alcance, as plataformas mais requisitadas estão na faixa de 10 a 16 m”, diz ele.

Big booms

Quando se trata da demanda por plataformas pantográficas com propulsão elétrica, o executivo destaca que as mais procuradas estão na faixa de 10 a 12 m de altura. Já as do tipo tesoura movidas a diesel têm o modelo de 15 m de alcance vertical como o preferido. “No caso de plataformas articuladas elétricas, os equipamentos da faixa de 12 a 15 m são o carro-chefe, enquanto nas máquinas para todo terreno, movidas a diesel, o campeão de vendas é o modelo de 16 m de alcance vertical”, ele completa.

Márcio Cardoso, da JLG, prefere não destacar os modelos mais requisitados ao esclarecer que a fabricante desenvolve produtos para as mais variadas necessidades de acesso a alturas elevadas, para todas as atividades em construção e serviços de manutenção. Nesse contexto, Raphael Cardoso ressalta que a Terex lançou recentemente, durante a feira Conexpo 2011, nos Estados Unidos, uma plataforma articulada com 50 m de alcance vertical, que excede a capacidade das tradicionais big booms.

“Pelo que sabemos, trata-se do modelo com maior alcance do mercado e que tem como diferencial o fato de poder ser transportada em carretas comuns, sem a necessidade de licença especial de transporte”, diz ele. Até o fechamento desta reportagem, somente as locadoras Solaris, Locar e a Mills Rental tinham esse modelo de equipamento disponível para operação no território brasileiro.

Ainda na linha de plataformas aéreas que atingem alturas elevadas, Márcio Cardoso destaca um modelo do tipo tesoura, da JLG, com alcance de 30 m de altura. “Devido a sua grande capacidade de carga e à possibilidade de se locomover carregada, com a lança estendida, esse equipamento tem feito grande sucesso no mercado brasileiro”, ele assegura.

Operações Severas

Na linha da Haulotte, Marcelo Bracco, classifica como diferenciada a plataforma articulada de 16 m. “Trata-se de um equipamento muito requisitado pelo setor de construção civil”. Com alcance horizontal de 8,5 m, o equipamento é indicado para trabalhos em terrenos acidentados, conforme explica o executivo. Graças à distância de 37 cm entre o chassi e o solo, bem como ao seu sistema de locomoção composto por quatro rodas motrizes, ele opera em terrenos com declive de até 45%.

Se o assunto é a robustez para suportar aplicações severas, a Terex realça as vantagens de uma plataforma telescópica sobre esteiras com capacidade para até 22 m de altura. Segundo Raphael Cardoso, o equipamento é dotado de quatro esteiras em lugar das rodas, o que viabiliza sua operação em terrenos alagados. As esteiras das plataformas foram desenvolvidas com base no material rodante da miniescavadeira da marca.

“Todas as esteiras são tracionadas e direcionáveis, fazendo com que o equipamento opere melhor em áreas alagadas”, diz o executivo. Ele explica que a aplicação dessas máquinas não se resume apenas aos canteiros de obras em locais remotos, já que eles podem operar no interior de tanques de armazenamento de petróleo refinado. “Temos grande expectativa em relação a esse equipamento nas obras do setor petrolífero”, ele afirma ao revelar que apenas quatro unidades desse modelo estão em operação no Brasil.

Modelos compactos

No campo oposto aos modelos para aplicações severas estão as plataformas pantográficas para operação em locais confinados. Nessa área, a JLG inovou com o lançamento de um modelo que mais se assemelha a um elevador pessoal. Obviamente denominada de LiftPod, a máquina é composta por módulos desmontáveis que permitem seu transporte no porta-malas de um automóvel.

Fácil de operar e de montar – a instalação de seus módulos não consome mais de 30 segundos – a plataforma pode ser mobilizada em locais com pouco espaço, atingindo 4,26 m de altura. “Ela foi desenvolvida para permitir a realização de manutenções com segurança em ambientes estreitos, como prédios comerciais, escolas e hospitais, e para utilização doméstica”, diz Marcio Cardoso.

Ainda na linha das plataformas aéreas compactas, a Terex possui um modelo tipo tesoura com 0,8 m de largura. Segundo Raphael Cardoso, nenhum equipamento desse modelo foi comercializado no Brasil, mas ele se destaca por atingir um alcance vertical de 12 m sem comprometimento do seu centro de gravidade. “Para manter a estabilidade e segurança na operação, o equipamento é dotado de quatro patolas embutidas.”

Ele explica que o acionamento das patolas é automático e realizado sem a necessidade de espaço adicional aos 0,8 m de largura da máquina. “O equipamento suporta até duas pessoas com o cesto de ferramentas”, diz ele. Com a mesma proposta de viabilizar a operação em áreas confinadas, a Haulotte dispõe de uma plataforma articulada de 12 m de altura e 7 m de alcance frontal com centro de gravidade diferenciado. “Seu contrapeso é mais comprido para possibilitar maior estabilidade, mesmo considerando que se trata de um equipamento estreito, com 1,20 m de largura”, finaliza Bracco.

 

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