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Revista M&T - Ed.144 - Março 2011
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Guindastes

Tecnologias que otimizam a operação

Além de contar com sensores de segurança, equipamentos podem receber tecnologias para aumentar o controle de produtividade e manutenção.

Os guindastes telescópicos de até 100 t de capacidade de carga, que são os mais utilizados nos canteiros de obras devido aos menores custos de aquisição e manutenção, bem como à facilidade de circular em rodovias sem a necessidade de licença especial de transporte, estão incorporando tecnologias antes disponíveis apenas nos modelos top de linha. Assim como os equipamentos sobre esteiras, que possuem maior capacidade de içamento, eles ganham cada vez mais sistemas embarcados para atender às demandas por segurança e produtividade na movimentação de cargas.

A Sany, por exemplo, já trabalha no desenvolvimento de sistema baseado em georreferenciamento para monitorar as máquinas à distância. “A intenção é que os parâmetros mecânicos e de operação dos guindastes possam ser avaliados em tempo integral, oferecendo maior controle de produtividade ao frotista e diminuindo a incidência de falhas decorrentes de manutenção incorreta ou fora do prazo”, diz Renê Porto, gerente de vendas da área de guindastes da companhia. Ele ressalta que esse projeto ainda não tem previsão de lançamento no mercado.

O que os equipamentos já incorporam como itens de fábrica são os sistemas eletrônicos destinados a aumentar o nível de segurança da operação, que estão presentes tanto nos modelos da Sany quando nos dos demais fabricantes com atuação no Brasil. “Os guindastes da XCMG são equipados com diversos sensores de segurança e o principal deles é o limitador de momento”, diz Lédio Vidotti, diretor da GTM, que distribui os equipamentos marca chinesa no Brasil.

De acordo com o especialista, esse sensor mede o ângulo da lança, o seu comprimento e relaciona essas informações com a carga que está sendo movimentada. “Esses dados são direcionados para o sistema de controle do equipamento, que já tem previamente os limites estabelecidos e, quando tais limites são ultrapassados, o içamento do guindaste é automaticamente bloqueado”, explica Vidotti.

Outros dispositivos
Renê Porto, da Sany, acrescenta que o sensor de bloqueio do moitão também é uma das tecnologias de segurança mais importantes dos equipamentos. “Ele age como prevenção a acidente


Os guindastes telescópicos de até 100 t de capacidade de carga, que são os mais utilizados nos canteiros de obras devido aos menores custos de aquisição e manutenção, bem como à facilidade de circular em rodovias sem a necessidade de licença especial de transporte, estão incorporando tecnologias antes disponíveis apenas nos modelos top de linha. Assim como os equipamentos sobre esteiras, que possuem maior capacidade de içamento, eles ganham cada vez mais sistemas embarcados para atender às demandas por segurança e produtividade na movimentação de cargas.

A Sany, por exemplo, já trabalha no desenvolvimento de sistema baseado em georreferenciamento para monitorar as máquinas à distância. “A intenção é que os parâmetros mecânicos e de operação dos guindastes possam ser avaliados em tempo integral, oferecendo maior controle de produtividade ao frotista e diminuindo a incidência de falhas decorrentes de manutenção incorreta ou fora do prazo”, diz Renê Porto, gerente de vendas da área de guindastes da companhia. Ele ressalta que esse projeto ainda não tem previsão de lançamento no mercado.

O que os equipamentos já incorporam como itens de fábrica são os sistemas eletrônicos destinados a aumentar o nível de segurança da operação, que estão presentes tanto nos modelos da Sany quando nos dos demais fabricantes com atuação no Brasil. “Os guindastes da XCMG são equipados com diversos sensores de segurança e o principal deles é o limitador de momento”, diz Lédio Vidotti, diretor da GTM, que distribui os equipamentos marca chinesa no Brasil.

De acordo com o especialista, esse sensor mede o ângulo da lança, o seu comprimento e relaciona essas informações com a carga que está sendo movimentada. “Esses dados são direcionados para o sistema de controle do equipamento, que já tem previamente os limites estabelecidos e, quando tais limites são ultrapassados, o içamento do guindaste é automaticamente bloqueado”, explica Vidotti.

Outros dispositivos
Renê Porto, da Sany, acrescenta que o sensor de bloqueio do moitão também é uma das tecnologias de segurança mais importantes dos equipamentos. “Ele age como prevenção a acidentes em duas situações, sendo que a primeira delas é quando o moitão chega próximo à lança e, para que o cabo não continue sendo enrolado e o moitão seja jogado por cima da lança, há o travamento.” Ele salienta que a não utilização desse tipo de sensor pode ocasionar acidentes graves, principalmente com a queda do moitão sobre a cabine do guindaste.

A segunda situação na qual o sensor de bloqueio do moitão evita acidentes ou um custo adicional de manutenção é quando a lança é estendida. “Nesse caso, o cabeamento vai sendo recolhido conforme a lança é esticada e pode haver um momento no qual o moitão entra em atrito direto com a lança, o que representa um risco de acidente e de possíveis danos à lança, o que exigirá sua manutenção”, diz Porto.

O anemômetro é mais um dos sensores básicos dos guindastes telescópicos de menor porte. Utilizado para verificar se a velocidade do vento não irá comprometer a segurança da operação, esse instrumento é posicionado na ponta da lança e seu funcionamento pode ser monitorado com uma simples inspeção visual. De acordo com os especialistas, as suas informações podem ser interligadas com o sistema computadorizado do guindaste, auxiliando na limitação de içamento de carga em casos de vento em excesso.

Segundo os especialistas do setor, a segurança dos equipamentos é diretamente relacionada com a frequência com que eles são utilizados, o que remete à necessidade de testes após um certo ciclo de uso – para detectar a fadiga de materiais como a lança telescópica, por exemplo. Após os ensaios, o usuário passa a ter uma visão do estado de conservação do seu equipamento e da sua real capacidade de movimentação de carga com segurança.

O problema é que, de acordo com esses mesmos especialistas, muitos usuários estão negligenciando essa questão, o que pode colocar em risco a segurança do içamento de cargas em canteiros de obras. No caso das grandes locadoras de guindastes, que renovam suas respectivas frotas com regularidade, o problema não chega a ser grave, já que as movimentações de cargas são sempre realizadas com equipamentos novos. O problema se concentra nas empresas de menor porte, que acabam adquirindo esses modelos usados e, devido a limitações internas, não os submetem a rigorosos ensaios de segurança.

 

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