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Revista M&T - Ed.214 - Julho 2017
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Coluna do Yoshio

Hora de viabilizar o novo

Aos poucos, torna-se nítido de que, num futuro não muito distante, a consciência ambiental inviabilizará alguns produtos industrializados e atividades humanas consideradas insustentáveis. Para os amantes de automóveis, por exemplo, a questão já não é saber se esses dinossauros mecânicos ainda terão permissão para trafegar nas estradas, mas quando isso ocorrerá.

Parece dramático, mas trata-se de um processo já em andamento. Basta olhar para a Alemanha, cujo governo recentemente anunciou a intenção de limitar a produção de automóveis movidos a motores de combustão – destes que conhecemos tão bem e convivemos há mais de um século –, até o ano de 2030. Parece distante, mas são apenas mais 14 anos.

Com isso, é forçoso inferir de que estão com os dias contados não apenas os veículos de passageiros, mas também os de carga, agrícolas e de construção. Nesses segmentos, cedo ou tarde chegará o momento de substituir os tradicionais equipamentos movidos a combustão por similares elétricos. E isso também já está acontecendo, como mostram os protótipos que várias marcas vêm demonstrando mundo afora, inaugurando um novo processo massivo de substituição tecnológica.

Seguramente, por um tempo ficaremos divididos entre abraçar as novas tecnologias e o saudosismo de coisas que, em muitas áreas, parecem sempre ter sido como agora. Mas esse apego não durará muito, pois a necessidade de mudar é extrema, única maneira de viabilizar a continuidade do mundo às novas gerações.

Esse mecanismo nos diz ainda que, quando algumas instituições começam a propalar uma nova mudança, é sinal de que ela já está pronta. Então, é hora de mudar para viabilizar o novo, dentro da ótica econômica. A indústria, que já vem investindo nessa substituição há uns bons 20 anos, começa agora a planejar a hora de o novo investimento começar a dar retorno.

Sem um primeiro passo, por menor que seja, não há movimento. Portanto, o que vemos agora é o início de um movimento que indica o objetivo que todos devem alcançar. O que devemos fazer, então? O primeiro ponto é começar a olhar as novas tecnologias como algo que temos de entender, aceitar e aprender a usar. Foi assim com a eletricidade, com os computadores, com os celulares e assim será com os v


Aos poucos, torna-se nítido de que, num futuro não muito distante, a consciência ambiental inviabilizará alguns produtos industrializados e atividades humanas consideradas insustentáveis. Para os amantes de automóveis, por exemplo, a questão já não é saber se esses dinossauros mecânicos ainda terão permissão para trafegar nas estradas, mas quando isso ocorrerá.

Parece dramático, mas trata-se de um processo já em andamento. Basta olhar para a Alemanha, cujo governo recentemente anunciou a intenção de limitar a produção de automóveis movidos a motores de combustão – destes que conhecemos tão bem e convivemos há mais de um século –, até o ano de 2030. Parece distante, mas são apenas mais 14 anos.

Com isso, é forçoso inferir de que estão com os dias contados não apenas os veículos de passageiros, mas também os de carga, agrícolas e de construção. Nesses segmentos, cedo ou tarde chegará o momento de substituir os tradicionais equipamentos movidos a combustão por similares elétricos. E isso também já está acontecendo, como mostram os protótipos que várias marcas vêm demonstrando mundo afora, inaugurando um novo processo massivo de substituição tecnológica.

Seguramente, por um tempo ficaremos divididos entre abraçar as novas tecnologias e o saudosismo de coisas que, em muitas áreas, parecem sempre ter sido como agora. Mas esse apego não durará muito, pois a necessidade de mudar é extrema, única maneira de viabilizar a continuidade do mundo às novas gerações.

Esse mecanismo nos diz ainda que, quando algumas instituições começam a propalar uma nova mudança, é sinal de que ela já está pronta. Então, é hora de mudar para viabilizar o novo, dentro da ótica econômica. A indústria, que já vem investindo nessa substituição há uns bons 20 anos, começa agora a planejar a hora de o novo investimento começar a dar retorno.

Sem um primeiro passo, por menor que seja, não há movimento. Portanto, o que vemos agora é o início de um movimento que indica o objetivo que todos devem alcançar. O que devemos fazer, então? O primeiro ponto é começar a olhar as novas tecnologias como algo que temos de entender, aceitar e aprender a usar. Foi assim com a eletricidade, com os computadores, com os celulares e assim será com os veículos elétricos. Assim queriam os ambientalistas, e agora a indústria também quer.

É possível que mantenhamos os velhos veículos e máquinas como relíquias de uma época, mesmo depois de as restrições passarem a vigorar. Nesse caso, será uma atividade nostálgica para alguns, que se juntarão aos aficionados para transformar em hobby o que antes era apenas meio de trabalho.

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