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Revista M&T - Ed.213 - Junho 2017
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Coluna do Yoshio

O futuro em mutação

Um ditado japonês diz que “o diabo ri quando falamos do futuro”. É claro que sempre há riscos na aventura de tentar adivinhar o futuro, principalmente quando o desenvolvimento da tecnologia e do conhecimento avança em tantas direções diferentes, com espantosa velocidade.

Mas, desde sempre, explorar o futuro e antever tendências tem sido um dos prazeres da vida humana. Quanto mais diversidade de tendências e alternativas, mais difícil é apontar para o futuro com precisão. Talvez o mais espantoso seja o fato de que muita gente não consiga associar estas mudanças à sua própria vida. Contudo, tanto em termos pessoais quanto profissionais, as mudanças podem ser muito radicais.

Imagine, por exemplo, que dentro de algum tempo não teremos mais necessidade de cabos e fios para transmitir energia. É possível que, além dos utensílios pessoais e domésticos, veículos e máquinas sejam “abastecidos” ou “recarregados” sem a necessidade de conectar cabos e fios elétricos. Hoje, campos magnéticos já estão realizando a transferência de energia à distância e muitos produtos derivados já estão disponíveis no mercado. Falta apenas viabilizar a robustez para potências e cargas mais elevadas.

A Inteligência Artificial (IA) traz mudanças ainda mais drásticas sobre campos de atividades que, até então, pareciam ser prerrogativas dos humanos e sua capacidade cognitiva inata. Mas os sistemas de cognição artificial já estão substituindo os humanos e, até aqui, todo seu potencial foi apenas tocado superficialmente.

Se ainda não entendemos o potencial destas tecnologias, tentar prever o futuro deve ser mesmo um motivo de riso para o diabo. No entanto, a cada notícia sobre a irrupção de novas tecnologias, a cada novo tratamento de saúde, a cada nova maneira de auxiliar a performance humana e a cada nova forma de multiplicar a produção de alimentos, embutem-se ideias que revigoram o anseio coletivo por uma solução que ajude a resolver os problemas da sociedade humana.

Por isso, os próximos dez anos tendem a ser fabulosos em mudanças e novidades. A nós, resta-nos desvincularmo-nos do cotidiano de vez em quando para entender os impactos dessas mudanças sobre nossas atividades profissionais e nossas vidas pessoais. Pessoalmente, t


Um ditado japonês diz que “o diabo ri quando falamos do futuro”. É claro que sempre há riscos na aventura de tentar adivinhar o futuro, principalmente quando o desenvolvimento da tecnologia e do conhecimento avança em tantas direções diferentes, com espantosa velocidade.

Mas, desde sempre, explorar o futuro e antever tendências tem sido um dos prazeres da vida humana. Quanto mais diversidade de tendências e alternativas, mais difícil é apontar para o futuro com precisão. Talvez o mais espantoso seja o fato de que muita gente não consiga associar estas mudanças à sua própria vida. Contudo, tanto em termos pessoais quanto profissionais, as mudanças podem ser muito radicais.

Imagine, por exemplo, que dentro de algum tempo não teremos mais necessidade de cabos e fios para transmitir energia. É possível que, além dos utensílios pessoais e domésticos, veículos e máquinas sejam “abastecidos” ou “recarregados” sem a necessidade de conectar cabos e fios elétricos. Hoje, campos magnéticos já estão realizando a transferência de energia à distância e muitos produtos derivados já estão disponíveis no mercado. Falta apenas viabilizar a robustez para potências e cargas mais elevadas.

A Inteligência Artificial (IA) traz mudanças ainda mais drásticas sobre campos de atividades que, até então, pareciam ser prerrogativas dos humanos e sua capacidade cognitiva inata. Mas os sistemas de cognição artificial já estão substituindo os humanos e, até aqui, todo seu potencial foi apenas tocado superficialmente.

Se ainda não entendemos o potencial destas tecnologias, tentar prever o futuro deve ser mesmo um motivo de riso para o diabo. No entanto, a cada notícia sobre a irrupção de novas tecnologias, a cada novo tratamento de saúde, a cada nova maneira de auxiliar a performance humana e a cada nova forma de multiplicar a produção de alimentos, embutem-se ideias que revigoram o anseio coletivo por uma solução que ajude a resolver os problemas da sociedade humana.

Por isso, os próximos dez anos tendem a ser fabulosos em mudanças e novidades. A nós, resta-nos desvincularmo-nos do cotidiano de vez em quando para entender os impactos dessas mudanças sobre nossas atividades profissionais e nossas vidas pessoais. Pessoalmente, tenho a impressão de que até lá estaremos fazendo tudo de uma maneira muito diferente de hoje. E, quem sabe, muito melhor.

*Yoshio Kawakami

é consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema

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