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Revista M&T - Ed.212 - Maio 2017
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Empresa

Hora de acelerar

Comemorando 60 anos de atuação no país, a Scania aumenta o ritmo das exportações e de investimentos de olho atento na aguardada retomada do mercado de caminhões

No próximo dia 2 de julho, a primeira subsidiária mundial da Scania fora da Suécia completa 60 anos de operações no país. Em evento comemorativo realizado em abril, a marca relembrou sua história e, de quebra, reafirmou que manterá o programa de investimentos de R$ 2,6 bilhões até 2020, apesar do fraco desempenho do mercado brasileiro.

Com o olhar no futuro da marca, a montadora quer estar preparada para a retomada do mercado brasileiro e, ainda, a cada vez mais acirrada disputa por mercados na América Latina. “A nossa história sempre foi marcada pela inovação e pioneirismo baseada na confiança e no relacionamento com o cliente”, declara Roberto Barral, diretor-geral da Scania no Brasil. “Nas últimas décadas, investimos muito nesta planta no Brasil para ajudar a transformar o transporte nacional e, nos próximos anos, vamos continuar investindo para oferecer um sistema de transporte sustentável.”

MODERNIZAÇÃO

Em direção a um sistema de transporte mais sustentável, Barral revela que parte do aporte será destinada à

modernização da fábrica no ABC Paulista, seguindo conceitos da Indústria 4.0, além de desenvolvimento de novos produtos, melhorias e treinamentos da rede de concessionárias. “Vamos continuar investindo na evolução tecnológica da unidade brasileira como ponto estratégico e espelho da Suécia”, reforça o executivo.

Para o diretor de assuntos institucionais e governamentais da Scania Latin America, Rogério Rezende, a queda do mercado não pode impedir o planejamento de empresas com tantas décadas de estrada no país. “Não podemos olhar apenas a situação de hoje ou do próximo ano, pois quando se trata de investimento é preciso olhar para os próximos dez ou 20 anos à frente”, destaca. “Sem essa visão de longo prazo, nossa história até aqui não teria sido possível no Brasil.”

O executivo refere-se à situação ainda delicada do mercado. Afinal, no primeiro trimestre deste ano, o mercado de caminhões registrou um resultado 29% abaixo do volume obtido em igual período de 2016. Contudo, a Scania conseguiu encerrar o período com um share de 18,2% do total de veículos emplacados nos segmentos acima de 16 toneladas, o que representa uma recuperação de cinco ponto


No próximo dia 2 de julho, a primeira subsidiária mundial da Scania fora da Suécia completa 60 anos de operações no país. Em evento comemorativo realizado em abril, a marca relembrou sua história e, de quebra, reafirmou que manterá o programa de investimentos de R$ 2,6 bilhões até 2020, apesar do fraco desempenho do mercado brasileiro.

Com o olhar no futuro da marca, a montadora quer estar preparada para a retomada do mercado brasileiro e, ainda, a cada vez mais acirrada disputa por mercados na América Latina. “A nossa história sempre foi marcada pela inovação e pioneirismo baseada na confiança e no relacionamento com o cliente”, declara Roberto Barral, diretor-geral da Scania no Brasil. “Nas últimas décadas, investimos muito nesta planta no Brasil para ajudar a transformar o transporte nacional e, nos próximos anos, vamos continuar investindo para oferecer um sistema de transporte sustentável.”

MODERNIZAÇÃO

Em direção a um sistema de transporte mais sustentável, Barral revela que parte do aporte será destinada à

modernização da fábrica no ABC Paulista, seguindo conceitos da Indústria 4.0, além de desenvolvimento de novos produtos, melhorias e treinamentos da rede de concessionárias. “Vamos continuar investindo na evolução tecnológica da unidade brasileira como ponto estratégico e espelho da Suécia”, reforça o executivo.

Para o diretor de assuntos institucionais e governamentais da Scania Latin America, Rogério Rezende, a queda do mercado não pode impedir o planejamento de empresas com tantas décadas de estrada no país. “Não podemos olhar apenas a situação de hoje ou do próximo ano, pois quando se trata de investimento é preciso olhar para os próximos dez ou 20 anos à frente”, destaca. “Sem essa visão de longo prazo, nossa história até aqui não teria sido possível no Brasil.”

O executivo refere-se à situação ainda delicada do mercado. Afinal, no primeiro trimestre deste ano, o mercado de caminhões registrou um resultado 29% abaixo do volume obtido em igual período de 2016. Contudo, a Scania conseguiu encerrar o período com um share de 18,2% do total de veículos emplacados nos segmentos acima de 16 toneladas, o que representa uma recuperação de cinco pontos percentuais nas vendas, como destaca o executivo.

Com expectativa de que o mercado volte a crescer, a montadora também aposta na estratégia de exportação em ritmo acelerado. A fábrica de São Bernardo de Campo, no ABC Paulista, atende às demandas de países da América Latina, Oriente Médio, África e Ásia. Atualmente, 70% do volume total de produção são destinados ao mercado externo, seguindo a tendência que já vem desde o ano passado. Em 2016, a montadora fabricou 14 mil veículos e, desses, apenas 30% destinaram-se à demanda no mercado doméstico.

INOVAÇÃO

No Brasil, segundo Rezende, a montadora está presente em todas as regiões. Durante as seis décadas de atuação, a empresa abriu 123 pontos de distribuição e produziu 340 mil caminhões e 70 mil ônibus, vendendo 250 mil e 39 mil veículos, respectivamente.

Foram seis décadas de muitas novidades. Desde os primeiros modelos, com a chegada do L75, passando pelas soluções de mobilidade urbana até o Streamline, uma linha que – segundo os executivos, “revolucionou o mercado brasileiro”.

Em 2011, a Scania deu início à comercialização dos motores Euro 5 nos veículos da marca. Outra importante contribuição que também marcou a sua história foi a introdução na América Latina dos primeiros ônibus e caminhões movidos a etanol. A montadora Sueca também surpreendeu o mercado ao oferecer a caixa automatizada Opticruise opcional, cabine leito e suspensão pneumática na linha semipesada (P 310), elevando o modelo ao patamar Premium.

No ano de 2013, outra novidade arrebatou vários transportadores, com a chegada da linha Streamline, equipada com motor Euro 5 e que oferecia 4% de economia no consumo de combustível. No ano de 2014, a marca introduziu o câmbio Opticruise de série nos semipesados, lançando no ano seguinte o caminhão rodoviário 8x2, com quatro eixos, e o biarticulado, o primeiro veículo da Scania com motor dianteiro.

Já o ano de 2016 foi marcado pela chegada do primeiro ônibus nacional movido a GNV/biometano e, mais recentemente, em janeiro de 2017, a montadora apresentou os Serviços Conectados Scania. “Não sabemos como estará o mundo nos próximos 60 anos, mas há seis décadas desembarcamos no Brasil para fazer história e não sabíamos como seria o futuro”, destaca Barral. “Hoje, temos robôs, serviços conectados, caixa automatizada Optcruise, motor a etanol, ônibus Wi-Fi, indústria 4.0, dentre tantas outras novidades.”

ÍCONE

Além dos investimentos anunciados, as comemorações de 60 anos de operações no Brasil também envolvem a produção de uma série especial do modelo Scania 113, um dos caminhões mais icônicos da marca a percorrer as estradas brasileiras.

A série limitada possui faróis de xênon e geladeira como itens de série, além de opcionais como rodas de alumínio polido, painel colorido de instrumentos e volante e assentos de couro. A produção do modelo começou no início deste ano. “Apenas 60 unidades serão produzidas, mas metade desse volume já foi destinada a clientes interessados em participar das comemorações”, finaliza Eronildo Santos, diretor de vendas de veículos da Scania do Brasil.

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