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Revista M&T - Ed.211 - Abril 2017
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Coluna Yoshio

O futuro a ser criado

Nos momentos de maior desafio é que se torna essencial pensar mais sobre a vida e sobre as mudanças na sociedade, atentando-se aos fatos que indicam novos caminhos.”

Atualmente, a fase pela qual passamos no Brasil certamente não é das mais férteis para a nossa sociedade, com todos os fatos desestimulantes ocorridos nos últimos três anos, até como consequência de mudanças profundas no cenário global, mas também doméstico.

Ao comentar o assunto com executivos de diversos setores, percebe-se que nem todos vivem as mesmas dificuldades nos negócios, mas absolutamente todos – sem exceção – sofrem de um desconforto inédito ao tentar sintetizar as perspectivas futuras.

Pela sua complexidade, tal cenário pode causar apatia mental e decisória nas organizações, tornando obrigatório refletir sobre o futuro e encontrar caminhos para os negócios. Por ora, faz-se extremamente necessário cuidar do caixa e das despesas da empresa, ajustando continuamente a estrutura à conjuntura. Da mesma forma, profissionais vivem à sombra do “downsizing” das organizações, que estão demitindo e terceirizando sem parar.

Tem sido comum, mesmo em níveis considerados estratégicos em outros tempos, propor-se um novo modelo “PJ” (Pessoa Jurídica), que reduza os custos e desonere a empresa, numa espécie de “meia demissão”. Assim, muitos profissionais experientes sentem que perderam seu último emprego pleno e que, agora, precisam empreender para estender sua vida útil no mercado em busca de uma renda digna. Felizmente, ainda há muitas oportunidades para aqueles que adquiriram competência e habilidades ao longo da carreira. Para muitos, é hora de tomar as rédeas da sua própria vida e deixar o conforto das corporações que sempre cuidaram, em maior ou menor grau, da vida dos seus colaboradores. É duro perceber que é o mercado que estabelece o preço do trabalho, dentro de uma incômoda lei da oferta e da procura.

Mas uma nova realidade precisa ser pensada em termos de modelos de negócios para as empresas, muito além de um “canvas” superficial. Precisa ser projetada em termos de competências e habilidades voltadas para um futuro afetado por rápidas mudanças, em termos de obsolescência do emprego, num modelo de vida profissional mais livre e definido pelas suas próprias vontades.

Enfim, nos momentos de maior desafio é que se torna essencial pensar mais sobre a vida, informa-se sobre as mudanças na sociedade, atentando-se aos fatos que impactam nossas vidas e indicam novos cami


Atualmente, a fase pela qual passamos no Brasil certamente não é das mais férteis para a nossa sociedade, com todos os fatos desestimulantes ocorridos nos últimos três anos, até como consequência de mudanças profundas no cenário global, mas também doméstico.

Ao comentar o assunto com executivos de diversos setores, percebe-se que nem todos vivem as mesmas dificuldades nos negócios, mas absolutamente todos – sem exceção – sofrem de um desconforto inédito ao tentar sintetizar as perspectivas futuras.

Pela sua complexidade, tal cenário pode causar apatia mental e decisória nas organizações, tornando obrigatório refletir sobre o futuro e encontrar caminhos para os negócios. Por ora, faz-se extremamente necessário cuidar do caixa e das despesas da empresa, ajustando continuamente a estrutura à conjuntura. Da mesma forma, profissionais vivem à sombra do “downsizing” das organizações, que estão demitindo e terceirizando sem parar.

Tem sido comum, mesmo em níveis considerados estratégicos em outros tempos, propor-se um novo modelo “PJ” (Pessoa Jurídica), que reduza os custos e desonere a empresa, numa espécie de “meia demissão”. Assim, muitos profissionais experientes sentem que perderam seu último emprego pleno e que, agora, precisam empreender para estender sua vida útil no mercado em busca de uma renda digna. Felizmente, ainda há muitas oportunidades para aqueles que adquiriram competência e habilidades ao longo da carreira. Para muitos, é hora de tomar as rédeas da sua própria vida e deixar o conforto das corporações que sempre cuidaram, em maior ou menor grau, da vida dos seus colaboradores. É duro perceber que é o mercado que estabelece o preço do trabalho, dentro de uma incômoda lei da oferta e da procura.

Mas uma nova realidade precisa ser pensada em termos de modelos de negócios para as empresas, muito além de um “canvas” superficial. Precisa ser projetada em termos de competências e habilidades voltadas para um futuro afetado por rápidas mudanças, em termos de obsolescência do emprego, num modelo de vida profissional mais livre e definido pelas suas próprias vontades.

Enfim, nos momentos de maior desafio é que se torna essencial pensar mais sobre a vida, informa-se sobre as mudanças na sociedade, atentando-se aos fatos que impactam nossas vidas e indicam novos caminhos. Voltemos ao princípio e à capacidade que distingue o ser humano de todos outros seres vivos.

À capacidade exclusivamente humana de imaginar o futuro.

Yoshio Kawakami

Consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema

 

 

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