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Revista M&T - Ed.209 - Fevereiro 2017
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Guindastes

Prontos para a ação

Frente a uma persistente escassez de obras, players do setor de guindastes contam com retomada econômica para alavancar a utilização de modelos todo-terreno no país
Por Joás Ferreira

Sem investimentos e obras no horizonte, o delicado momento que o Brasil ainda atravessa faz com que as empresas que compram, vendem, alugam e/ou empregam máquinas de grande porte como guindastes All Terrain (AT) mantenham-se em um compasso de espera, aguardando que a retomada se faça sentir com mais força.

Tal cenário é patente na locação, mas a expectativa dos players – como não poderia deixar de ser – é de confiança. Para Luiz Carlos Bellangero, gerente da Guindastes Tatuapé, por exemplo, superado o momento de convalescência econômica do país, “é possível acreditar que, em breve, haverá a retomada de obras, para as quais se abrirá caminho para o uso dos guindastes AT”. Segundo ele, o segmento ainda é um bom negócio para empresas como a Tatuapé, pois o Brasil continua extremamente carente de investimentos em infraestrutura e desenvolvimento. “Além disso, como pudemos notar num passado recente, quando a demanda foi maior houve falta de equipamentos, principalmente no que diz respeito aos de grande capacidade”, afirma.

Basicamente, essa também é a opinião do vice-presidente comercial da Locar Guindastes, José Henrique Bravo Alves. “Atualmente, o mercado para as empresas que atuam em operações com guindastes AT continua com demanda baixa”, diz ele. “Afinal, a atividade tem vinculação muito estreita com obras civis e de infraestrutura, que estão reprimidas.”

Segundo ele, o ritmo em “banho maria” deve manter-se por algum tempo ainda. A expectativa é que, a partir de 2018, o segmento volte a crescer, acompanhando as taxas de evolução do PIB brasileiro. “O Brasil necessita de obras de infraestrutura, por isso, acreditamos muito nesse mercado no longo prazo”, aposta o dirigente da Locar.

OCIOSIDADE

Atualmente, os números da ociosidade do segmento de guindastes AT – que historicamente têm maior demanda em setores como construção civil, infraestrutura, petroquímica, refinarias, óleo & gás, energia e indústria pesada (com siderurgia, cimenteira e mineração à frente) – gira entre 60% e 75% da frota nacional. “Porém, se houver investimento em obras, acreditamos que em pouco tempo essa ociosidade será transformada em déficit, principalmente de equipamentos de grande porte”


Sem investimentos e obras no horizonte, o delicado momento que o Brasil ainda atravessa faz com que as empresas que compram, vendem, alugam e/ou empregam máquinas de grande porte como guindastes All Terrain (AT) mantenham-se em um compasso de espera, aguardando que a retomada se faça sentir com mais força.

Tal cenário é patente na locação, mas a expectativa dos players – como não poderia deixar de ser – é de confiança. Para Luiz Carlos Bellangero, gerente da Guindastes Tatuapé, por exemplo, superado o momento de convalescência econômica do país, “é possível acreditar que, em breve, haverá a retomada de obras, para as quais se abrirá caminho para o uso dos guindastes AT”. Segundo ele, o segmento ainda é um bom negócio para empresas como a Tatuapé, pois o Brasil continua extremamente carente de investimentos em infraestrutura e desenvolvimento. “Além disso, como pudemos notar num passado recente, quando a demanda foi maior houve falta de equipamentos, principalmente no que diz respeito aos de grande capacidade”, afirma.

Basicamente, essa também é a opinião do vice-presidente comercial da Locar Guindastes, José Henrique Bravo Alves. “Atualmente, o mercado para as empresas que atuam em operações com guindastes AT continua com demanda baixa”, diz ele. “Afinal, a atividade tem vinculação muito estreita com obras civis e de infraestrutura, que estão reprimidas.”

Segundo ele, o ritmo em “banho maria” deve manter-se por algum tempo ainda. A expectativa é que, a partir de 2018, o segmento volte a crescer, acompanhando as taxas de evolução do PIB brasileiro. “O Brasil necessita de obras de infraestrutura, por isso, acreditamos muito nesse mercado no longo prazo”, aposta o dirigente da Locar.

OCIOSIDADE

Atualmente, os números da ociosidade do segmento de guindastes AT – que historicamente têm maior demanda em setores como construção civil, infraestrutura, petroquímica, refinarias, óleo & gás, energia e indústria pesada (com siderurgia, cimenteira e mineração à frente) – gira entre 60% e 75% da frota nacional. “Porém, se houver investimento em obras, acreditamos que em pouco tempo essa ociosidade será transformada em déficit, principalmente de equipamentos de grande porte”, reitera Bellangero.

Para o representante da empresa Guindastes Tatuapé, é possível identificar até mesmo um lado bom da crise. “Verificamos que, nos tempos áureos, o mercado brasileiro de locação de guindastes ficou inchado por conta de muitos aventureiros”, dispara o gerente. “Com a crise, essas empresas acabaram saindo do mercado, ficando apenas as que realmente são competentes e preparadas para atuar com foco nesse segmento.”

Já para Alves, o nível real de ociosidade é um dado muito difícil de se obter, pois o segmento não disponibiliza informações oficiais, mas o executivo avalia que ainda haja um expressivo percentual acima de 40% de máquinas paradas no país. Ele acrescenta ainda que “o momento econômico do país castiga severamente os negócios nesse segmento, que tende a se tornar impermeável a novos investimentos, tanto pelas altíssimas taxas de juros, pela depreciação do real frente ao dólar e ao euro, já que os equipamentos são importados, e mesmo pela baixa demanda de oportunidades, que provoca preços extremamente reprimidos”.

A despeito de ser promissor, há de se considerar ainda que o segmento foi duramente atingido pelo conturbado momento político-econômico vivenciado pelo país nos últimos anos. “A Guindastes Tatuapé, entretanto, aposta sempre na qualidade da prestação de serviços e, para isso, os equipamentos são fundamentais”, afirma Bellangero. “Assim, mesmo com a crise, efetuamos a renovação de parte da nossa frota, com a finalidade de oferecer ao nosso cliente equipamentos novos. Com isso, hoje podemos afirmar que temos a frota mais nova do mercado.”

Preventivas mantêm máquinas preparadas para a ação

Com as frotas ociosas e a baixa renovação do parque de máquinas, a manutenção ganha uma importância ainda maior nas estratégias das empresas. Segundo o gerente da Guindastes Tatuapé, Luiz Carlos Bellangero, por exemplo, a empresa tem um plano de manutenção preventiva muito forte e atuante, que visa a diminuir ao máximo possível as intervenções corretivas e deixar a frota pronta para a ação no momento em que a retomada enfim aconteça. “A boa conservação faz com que os equipamentos tenham um melhor rendimento”, diz. “Com equipamentos bem conservados, a qualidade de serviço é melhor, os riscos são mitigados e a operação ocorre de forma tranquila. Além de valorizar o equipamento na hora da venda.”

O mesmo ocorre com a Locar. Segundo seu vice-presidente comercial, José Henrique Bravo Alves, os guindastes AT – assim como a maioria dos equipamentos – requerem excelência na manutenção preventiva, até como forma de manter a disponibilidade no momento de maior demanda. “Nesse sentido, controles estreitos das revisões e pessoal especializado são fundamentais para garantir a utilização plena das máquinas”, diz. Para os executivos, outro fator primordial é a boa operação dos equipamentos, o que pressupõe ótimos operadores e procedimentos adequados, que devem ser cumpridos à risca. “Isso, consequentemente, evita manutenções mais complexas e demoradas”, finaliza Alves.

 

 

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