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Revista M&T - Ed.208 - Dez/Jan 2017
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Editorial

Sinais de mudança para o setor

“O Estudo traz expectativa de retomada com uma alta de 7,8% neste ano. Na Linha Amarela, o avanço deve ficar em torno de 6,6%, ao passo que as demais famílias têm perspectiva de registrar 8,4% de crescimento nas vendas”

Publicada com exclusividade por M&T, a 10ª edição do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção mostra que, em mais uma queda consecutiva, o mercado de equipamentos para construção deve apresentar redução de 45,1% no exercício de 2016, com estimativas de vendas de 14,4 mil unidades, contra 26,2 mil unidades no ano anterior.

Editado desde 2007, o Estudo abrange os principais equipamentos da Linha Amarela (terraplenagem e compactação), além de gruas, guindastes, compressores portáteis, plataformas aéreas, manipuladores telescópicos, tratores agrícolas e caminhões pesados utilizados por construtoras. Nesse rol, como o leitor pode conferir nas próximas páginas, a Linha Amarela deve registrar uma diminuição de 36,5% nas vendas em comparação a 2015, com destaque negativo para equipamentos como rolos compactadores, cujas vendas retraíram 68,7% no ano que passou.

Em relação aos demais equipamentos que compõem o portfólio da indústria para o setor, a queda na comercialização aponta para um índice ainda maior, de 63%. Soluções como guindastes de torre amargaram no ano passado uma retração de 71,4%, aponta o Estudo. Os caminhões rod


“O Estudo traz expectativa de retomada com uma alta de 7,8% neste ano. Na Linha Amarela, o avanço deve ficar em torno de 6,6%, ao passo que as demais famílias têm perspectiva de registrar 8,4% de crescimento nas vendas”

Publicada com exclusividade por M&T, a 10ª edição do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção mostra que, em mais uma queda consecutiva, o mercado de equipamentos para construção deve apresentar redução de 45,1% no exercício de 2016, com estimativas de vendas de 14,4 mil unidades, contra 26,2 mil unidades no ano anterior.

Editado desde 2007, o Estudo abrange os principais equipamentos da Linha Amarela (terraplenagem e compactação), além de gruas, guindastes, compressores portáteis, plataformas aéreas, manipuladores telescópicos, tratores agrícolas e caminhões pesados utilizados por construtoras. Nesse rol, como o leitor pode conferir nas próximas páginas, a Linha Amarela deve registrar uma diminuição de 36,5% nas vendas em comparação a 2015, com destaque negativo para equipamentos como rolos compactadores, cujas vendas retraíram 68,7% no ano que passou.

Em relação aos demais equipamentos que compõem o portfólio da indústria para o setor, a queda na comercialização aponta para um índice ainda maior, de 63%. Soluções como guindastes de torre amargaram no ano passado uma retração de 71,4%, aponta o Estudo. Os caminhões rodoviários mantiveram a rota de queda dos últimos anos, retraindo 51,5% no ano passado. Com isso, o próspero mercado que, há apenas três anos, ostentava quase 80 mil máquinas comercializadas em todas as linhas, hoje registra um volume percentual 82,5% menor, frustrando as expectativas.

Tudo isso, evidentemente, reflete as convulsões político-econômicas vividas nos últimos dois anos pelo país, que – malgrado todo o retrocesso provocado na cadeia produtiva e no próprio tecido social – dá sinais de que pode começar a se recuperar no ano que ora se inicia. É o que indica a estimativa do Estudo, que traz uma expectativa de retomada dos negócios com uma alta geral de 7,8% neste ano. Na Linha Amarela, o avanço deve ficar em torno de 6,6%, ao passo que as demais famílias têm perspectiva de registrar 8,4% de crescimento nas vendas. Já caminhões devem liderar a retomada, com 10% de avanço.

Ou seja, o setor de equipamentos começa a se recuperar em 2017, mas será um processo lento. No ritmo atual, estima-se que o mercado leve alguns anos para voltar ao patamar de 2012, por exemplo, com possibilidades mais animadoras a depender da política adotada para o setor, incluindo reformas que estimulem o andamento das obras de infraestrutura. No cômputo geral, é perceptível um sinal de mudança, que no médio prazo pode estimular a renovação das frotas e ajudar reconstruir a vitalidade do setor. Que assim seja.

Boa leitura e Feliz Ano Novo!

Permínio Alves Maia de Amorim Neto

Presidente do Conselho Editorial

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