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Revista M&T - Ed.178 - Abril 2014
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Concreto

De olho no futuro

Marcando presença em diversos países do mundo, a espanhola Frumecar traz ao Brasil seu portfólio de equipamentos e tecnologias para atender ao crescente setor de concreto

Especializada na fabricação de equipamentos e desenvolvimento de tecnologias para o setor de concreto, a empresa espanhola Frumecar vem gradativa e cautelosamente ganhando terreno no mercado brasileiro. Como ainda não possui unidades locais de fabricação, a precaução é mais que justificada.

Afinal, segundo David Tornel Hurtado, engenheiro de vendas da Frumecar Brasil, de todos os mercados em que a Frumecar atua o mercado brasileiro é, possivelmente, um dos mais complicados e difíceis para comercializar os equipamentos. “Nosso equipamento é importado e, com certeza, isso constitui um fator importante na hora da comercialização, pois impacta diretamente na competitividade e no preço do produto”, explica o executivo. “Mas, felizmente, os clientes brasileiros estão aprovando nossos produtos e, aos poucos, vamos ganhando a confiança das empresas brasileiras graças à qualidade dos equipamentos e garantias que oferecemos.”

Com sede em Murcia, na Espanha, a Frumecar conta com mais de 43 anos de história, sempre no segmento de usinas de concreto e betoneiras. No Brasil, um dos 60 países em que atua, a empresa opera exclusivamente com usinas de concreto. Desde 2010, quando chegou ao país, a fabricante já colocou 15 unidades em diferentes obras do país, como a ampliação do aeroporto de Brasília e a construção de um parque eólico no Ceará. Com escritório localizado na cidade de São Paulo (SP), a empresa mantém atualmente oito distribuidores para atendimento nas regiões Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste.

De olho nas vantagens de uma produção local, a ideia da construção de uma fábrica no país é algo que certamente está nos planos da Frumecar, mas que – como pontua o executivo – só acontecerá quando o número de vendas justifique o investimento. “Nosso caminho atual é começar a importação para que o produto seja mais conhecido, fazendo com que ele chegue ao cliente”, assevera. “Depois, quando o cliente tiver mais afinidade com a marca e demonstrar fidelidade aos nossos produtos, será o momento do próximo passo, que é a construção de uma fábrica aqui”, projeta Hurtado.

Know-how para isso a empresa já tem. Atualmente, como explica o engenheiro, a empresa conta mais de três mil projetos espalhados por d


Especializada na fabricação de equipamentos e desenvolvimento de tecnologias para o setor de concreto, a empresa espanhola Frumecar vem gradativa e cautelosamente ganhando terreno no mercado brasileiro. Como ainda não possui unidades locais de fabricação, a precaução é mais que justificada.

Afinal, segundo David Tornel Hurtado, engenheiro de vendas da Frumecar Brasil, de todos os mercados em que a Frumecar atua o mercado brasileiro é, possivelmente, um dos mais complicados e difíceis para comercializar os equipamentos. “Nosso equipamento é importado e, com certeza, isso constitui um fator importante na hora da comercialização, pois impacta diretamente na competitividade e no preço do produto”, explica o executivo. “Mas, felizmente, os clientes brasileiros estão aprovando nossos produtos e, aos poucos, vamos ganhando a confiança das empresas brasileiras graças à qualidade dos equipamentos e garantias que oferecemos.”

Com sede em Murcia, na Espanha, a Frumecar conta com mais de 43 anos de história, sempre no segmento de usinas de concreto e betoneiras. No Brasil, um dos 60 países em que atua, a empresa opera exclusivamente com usinas de concreto. Desde 2010, quando chegou ao país, a fabricante já colocou 15 unidades em diferentes obras do país, como a ampliação do aeroporto de Brasília e a construção de um parque eólico no Ceará. Com escritório localizado na cidade de São Paulo (SP), a empresa mantém atualmente oito distribuidores para atendimento nas regiões Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste.

De olho nas vantagens de uma produção local, a ideia da construção de uma fábrica no país é algo que certamente está nos planos da Frumecar, mas que – como pontua o executivo – só acontecerá quando o número de vendas justifique o investimento. “Nosso caminho atual é começar a importação para que o produto seja mais conhecido, fazendo com que ele chegue ao cliente”, assevera. “Depois, quando o cliente tiver mais afinidade com a marca e demonstrar fidelidade aos nossos produtos, será o momento do próximo passo, que é a construção de uma fábrica aqui”, projeta Hurtado.

Know-how para isso a empresa já tem. Atualmente, como explica o engenheiro, a empresa conta mais de três mil projetos espalhados por diversos países, com uma produção global que chegou a 120 equipamentos no último ano e que – conforme as previsões – pode ter um significativo aumento de 67% em 2014, chegando a 200 unidades.

PORTFÓLIO

Como maior trunfo no mercado brasileiro, a Frumecar comercializa uma nova usina de concreto da marca. Com capacidade de produção de concreto de até 120 m³/h, o modelo Moduldry é uma central estruturada em duas zonas de trabalho diferenciadas, a saber, um conjunto modular de armazenamento e dosificação de agregados e uma zona de dosagem de concreto via seca, configurada em função das necessidades pontuais de produção.

Mas o portfólio também inclui opções como a usina de concreto Concret, que inclusive já vem sendo utilizada em território nacional. Por serem mais compactas, como comenta Hurtado, as centrais dosadoras da linha Concret podem ser transportadas em uma única carreta, o que reduz os custos logísticos. “Além de não necessitarem de fundações para instalação, essas máquinas podem ser pré-instaladas totalmente na fábrica, reduzindo tempo de montagem e conexões na obra”, diz ele.

No Brasil, as usinas Concret são disponibilizadas em três modelos – Concret-1000, Concret-2000 e Concret-3000 –, com capacidades de produção de 60 m³/h, 85 m³/h e 120 m³/h, respectivamente.

PADRÃO

Uma das vantagens de possuir atuação global é a experiência adquirida com as variações operacionais extremas. No caso da Frumecar, que tem presença em países com diferentes climas, que vão de frio polar ao calor intenso, os equipamentos foram projetados para suportar tais diversidades sem afetar seus sistemas.

“Até por isso, não criamos um produto específico para o Brasil, mas para o mundo todo”, relata Hurtado. “Afinal, esse segmento exige a elaboração de equipamentos com um alto nível de automação tecnológica, de modo a fabricar o concreto da forma mais estabilizada possível.”

Nesse sentido, a empresa dispõe de um departamento exclusivo voltado para a automatização e informatização das usinas de concreto, com autonomia para realizar todo tipo de pesquisa técnica que possibilite a otimização contínua dos produtos fabricados.

SOFTWARE

Em um segmento agressivo e que requer em demasia das máquinas, como o do concreto, esse diferencial de pesquisa pode ser o fiel da balança. Isso porque, devido ao elevado nível tecnológico dos equipamentos, os problemas mais recorrentes de manutenção estão inevitavelmente relacionados à parte elétrica, justamente o aspecto estrutural para o qual a Frumecar desenvolveu um software especial.

Denominado K2 System, o software de controle foi projetado para fornecer assistência remota a operações em qualquer lugar do mundo com conexão à rede mundial de computadores. A solução permite a realização da gestão, faturamento, controle, supervisão, formulação e até mesmo rastreamento dos caminhões-betoneiras ligados à central. “A solução permite que o usuário relate os problemas diretamente pela internet”, diz Hurtado. “Na outra ponta, nossa base na Espanha está disponível 24 horas por dia para solucionar os problemas, em qualquer lugar do mundo em que o equipamento esteja operando.”

Equipamentos atuam em diversos continentes

Em 2013, a Frumecar introduziu na Alemanha um novo modelo de usinas semimóveis de concreto, que foram responsáveis por expandir a atuação da empresa na Europa. Mais compacta, a linha EMA-500 pode ser transportada em um único contêiner de 40’ HC (High Cube) e rapidamente ganhou espaço nos países do Norte europeu.

Mas a aposta subiu ainda mais, literalmente. Na Suécia, no final de 2013 a empresa colocou em operação a usina móvel ECA-1000, que desde então já chegou a outros 25 países, incluindo países da América Central. Em Honduras, por exemplo, o equipamento atua na construção das pistas da Trans 450, um projeto rodoviário exclusivo para ônibus e que tem como objetivo resolver os problemas de mobilidade do país.

 

 

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