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Revista M&T - Ed.133 - Março 2010
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Mercado

Sobratema defende maior rigor na importação de equipamentos

Proposta tem o objetivo de verificar se os equipamentos importados atendem requisitos de segurança, qualidade, ergonomia e respeito ao meio ambiente especificados pelas normas vigentes no País

O ingresso de equipamentos importados no mercado brasileiro deve respeitar alguns critérios, que não estão sendo observados, para o cumprimento das normas vigentes no País em termos de segurança, qualidade, ergonomia e respeito ao meio ambiente, entre outros requisitos. A ideia foi defendida pelo novo presidente da Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção), Mário Humberto Marques, durante sua posse para a gestão no período entre 2010 e 2013.

Mário Humberto deixou claro que a iniciativa não tem o objetivo de criar barreiras às importações, muito importantes e bem-vindas à medida que contribuem com a economia do País e com a competitividade dos fabricantes locais, oferecendo opções de escolha aos usuários de equipamentos de construção.  “O problema é que tanto a indústria  local quanto os usuários brasileiros ficam desprotegidos diante da falta de rigor na fiscalização aduaneira”. Ele explica que, apesar da existência de normas para a fabricação dessas máquinas, tais requisitos não são observados quando chegam ao País. “Já houve casos de guindastes cuja qualidade duvidosa gerava até mesmo riscos de acidentes nos canteiros de obras.”

Segundo Mário Humberto, a associação pode criar uma espécie de “Selo Sobratema”, de forma a atestar que o equipamento importado está em conformidade com as normas vigentes. “Não se trata de um trabalho fácil, pois precisamos envolver nesse processo as demais associações do setor, bem como a Receita Federal, o Banco Central e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” No caso do controle de emissão de poluentes, o problema torna-se ainda mais grave já que o Brasil sequer dispõe de normas nessa área para os equipamentos de construção, ao contrário do que ocorre nos mercados industrializados.

Com isso, o mercado fica exposto ao ingresso de equipamentos poluentes e até mesmo à fabricação interna de modelos que não atendem aos requisitos internacionais de controle de emissões. Na avaliação de alguns especialistas, essa situação pode transformar o País num “celeiro” de máquinas defasadas tecnologicamente. Como a China já está adotando uma normatização nessa área, o Brasil torna-se o último grande mercado sem normas par


O ingresso de equipamentos importados no mercado brasileiro deve respeitar alguns critérios, que não estão sendo observados, para o cumprimento das normas vigentes no País em termos de segurança, qualidade, ergonomia e respeito ao meio ambiente, entre outros requisitos. A ideia foi defendida pelo novo presidente da Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção), Mário Humberto Marques, durante sua posse para a gestão no período entre 2010 e 2013.

Mário Humberto deixou claro que a iniciativa não tem o objetivo de criar barreiras às importações, muito importantes e bem-vindas à medida que contribuem com a economia do País e com a competitividade dos fabricantes locais, oferecendo opções de escolha aos usuários de equipamentos de construção.  “O problema é que tanto a indústria  local quanto os usuários brasileiros ficam desprotegidos diante da falta de rigor na fiscalização aduaneira”. Ele explica que, apesar da existência de normas para a fabricação dessas máquinas, tais requisitos não são observados quando chegam ao País. “Já houve casos de guindastes cuja qualidade duvidosa gerava até mesmo riscos de acidentes nos canteiros de obras.”

Segundo Mário Humberto, a associação pode criar uma espécie de “Selo Sobratema”, de forma a atestar que o equipamento importado está em conformidade com as normas vigentes. “Não se trata de um trabalho fácil, pois precisamos envolver nesse processo as demais associações do setor, bem como a Receita Federal, o Banco Central e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” No caso do controle de emissão de poluentes, o problema torna-se ainda mais grave já que o Brasil sequer dispõe de normas nessa área para os equipamentos de construção, ao contrário do que ocorre nos mercados industrializados.

Com isso, o mercado fica exposto ao ingresso de equipamentos poluentes e até mesmo à fabricação interna de modelos que não atendem aos requisitos internacionais de controle de emissões. Na avaliação de alguns especialistas, essa situação pode transformar o País num “celeiro” de máquinas defasadas tecnologicamente. Como a China já está adotando uma normatização nessa área, o Brasil torna-se o último grande mercado sem normas para o controle de emissão dos equipamentos fora-de-estrada.

Fórum de debates
O objetivo de Mário Humberto é transformar cada vez mais a Sobratema em um fórum para o debate desse e de outros assuntos importantes para o setor. “A associação nasceu com um cunho voltado ao intercâmbio técnico-gerencial entre os engenheiros de equipamentos, mas nossa trajetória transcendeu esse foco.” Ele também pretende consolidar os programas tradicionais da entidade, como o Instituto Opus, que já formou mais de 3.100 operadores de equipamentos, e o progra ma Missões Técnicas, que levou mais de 500 profissionais brasileiros à Bauma 2010, na Alemanha, a principal feira do setor.

Entre os demais programas da Sobratema, Mário Humberto destaca também aqueles voltados à informação dos profissionais de equipamentos, como as duas revistas editadas pela associação (M&T e Grandes Construções) e os workshops organizados regularmente, bem como a M&T Expo, maior feira de equipamentos para construção da América Latina. Nessa área, aliás, a entidade acaba de lançar mais uma feira, a M&T Expo Peças e Serviços 2011, que será realizada em São Paulo, em junho do próximo ano (veja nota na pág. 07).

Mário Humberto assumiu a gestão da associação juntamente com os vice-presidentes Afonso Mamede (Odebrecht), Carlos Fugazzola Pimenta (Intech), Eurimilson João Daniel (Escad), Jader Fraga dos Santos (Itaquiti Construtora), Juan Manuel Altstadt (Asserc), Mário Sussumu Hamaoka (Rollink), Múcio Aurélio Pereira de Mattos (Entersa), Octávio Carvalho Lacombe (Lequip), Paulo Oscar Auler Neto (Odebrecht) e Silvimar Fernandes Reis (Galvão Engenharia). A posse da nova diretoria foi comemorada com um coquetel, em São Paulo, que contou com a presença de associados, fabricantes, distribuidores, locadores e profissionais de equipamentos das principais construtoras do País. Veja algumas imagens do evento a seguir.

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