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Revista M&T - Ed.171 - Agosto 2013
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Agribusiness

Tecnologias elevam a produtividade

Controles automatizados, posicionamento global via satélite e outros recursos de precisão elevam os equipamentos agrícolas a um novo patamar evolutivo

Em relação às máquinas, a evolução tecnológica vem acompanhando o desenvolvimento do próprio mercado agrícola nacional, que chegou a um novo nível com a introdução do posicionamento global via satélite – como o GPS norte-americano e tecnologias similares desenvolvidas por russos e europeus.

Com tal recurso, tornou-se possível programar o piloto automático nos equipamentos, pois o GPS passou a guiar o equipamento com base em linhas paralelas de referência que mapeiam a lavoura. “Os ganhos de produtividade foram instantâneos, uma vez que antes esse mapeamento era feito intuitivamente pelo operador, a olho nu”, diz Gregory Riordan, gerente de marketing de soluções de precisão e telemática da CNH na América Latina.

Para dimensionar a evolução, Riordan cita métricas do piloto automático utilizado na fertilização de terras. “Medimos resultados em diversas operações, aferindo que os benefícios variam de acordo com a cultura de plantio, como algodão, soja etc.”, pontua. “Mas, em média, a produtividade cresce 15% com a introdução da tecnologia.”

Segundo o executivo, a colheitadeira de grãos foi um dos equipamentos mais beneficiados com a chegada da agricultura de precisão. Hoje, a máquina é equipada com sensor de rendimento, que fornece o índice de produtividade em cada ponto da lavoura, permitindo que o produtor interfira em questões como fertilização, nivelamento e outros em pontos específicos. “Isso dá regularidade ao talhão, driblando as grandes variações de produtividade que antes eram comuns nos diferentes pontos da lavoura”, diz ele.

CONTROLES

No plantio, as novas tecnologias de mapeamento também permitem o controle de seção. Riordan explica que a solução é interessante na presença de rampas e irregularidades geométricas do talhão, que chegam a neutralizar determinados pontos da lavoura. “São pontos ‘cegos’ para o controle manual de plantio, levando o operador à sobreposição de sementes ou mesmo ao esquecimento de plantio, o que acarreta improdutividade”, comenta.

Com a agricultura de precisão, há um sensor específico para o controle de seção do plantio, por meio do qual a plantadeira gera um mapa do que já foi plant


Em relação às máquinas, a evolução tecnológica vem acompanhando o desenvolvimento do próprio mercado agrícola nacional, que chegou a um novo nível com a introdução do posicionamento global via satélite – como o GPS norte-americano e tecnologias similares desenvolvidas por russos e europeus.

Com tal recurso, tornou-se possível programar o piloto automático nos equipamentos, pois o GPS passou a guiar o equipamento com base em linhas paralelas de referência que mapeiam a lavoura. “Os ganhos de produtividade foram instantâneos, uma vez que antes esse mapeamento era feito intuitivamente pelo operador, a olho nu”, diz Gregory Riordan, gerente de marketing de soluções de precisão e telemática da CNH na América Latina.

Para dimensionar a evolução, Riordan cita métricas do piloto automático utilizado na fertilização de terras. “Medimos resultados em diversas operações, aferindo que os benefícios variam de acordo com a cultura de plantio, como algodão, soja etc.”, pontua. “Mas, em média, a produtividade cresce 15% com a introdução da tecnologia.”

Segundo o executivo, a colheitadeira de grãos foi um dos equipamentos mais beneficiados com a chegada da agricultura de precisão. Hoje, a máquina é equipada com sensor de rendimento, que fornece o índice de produtividade em cada ponto da lavoura, permitindo que o produtor interfira em questões como fertilização, nivelamento e outros em pontos específicos. “Isso dá regularidade ao talhão, driblando as grandes variações de produtividade que antes eram comuns nos diferentes pontos da lavoura”, diz ele.

CONTROLES

No plantio, as novas tecnologias de mapeamento também permitem o controle de seção. Riordan explica que a solução é interessante na presença de rampas e irregularidades geométricas do talhão, que chegam a neutralizar determinados pontos da lavoura. “São pontos ‘cegos’ para o controle manual de plantio, levando o operador à sobreposição de sementes ou mesmo ao esquecimento de plantio, o que acarreta improdutividade”, comenta.

Com a agricultura de precisão, há um sensor específico para o controle de seção do plantio, por meio do qual a plantadeira gera um mapa do que já foi plantado e, caso retorne a algum local, o despejo de semente é automaticamente desligado. O especialista avalia que isso gera economia não só no reaproveitamento do talhão, mas também na utilização de sementes, cada vez mais caras em função de royalties e outros custos.

Na avaliação de João Pontes, diretor de planejamento estratégico da John Deere para a América Latina, as plantadeiras de 30 a 48 linhas exigem maior precisão. “Para elas, oferecemos um controle automático, que pode vir diretamente de fábrica”, explica. “Por meio dele, o equipamento se alinha automaticamente ao mapeamento feito na plantação, impossibilitando que saia das linhas previamente estipuladas.”

CONSTRUÇÃO

A alta do setor agrícola também impulsiona o setor de máquinas de construção. É o caso das mais de 5 mil retroescavadeiras e motoniveladoras direcionadas para atender aos projetos do MDA – como citado na reportagem que se inicia na pág. 12. “O segmento agrícola depende de máquinas de construção para insumos, manejo de bagaço de cana e outras atividades”, frisa Reinaldo Remião, gerente nacional de vendas da Case CE.

Nos últimos cinco anos, as vendas da empresa para o segmento agrícola cresceram 150%, o que representa 8% do total comercializado anualmente. “Metade desse volume é de pás carregadeiras, com a outra metade dividida entre retroescavadeiras e motoniveladoras, que atuam em lavouras de café, milho, arroz, cana-de-açúcar e até mesmo nas áreas pecuária e florestal”, diz Remião.

O gerente acentua que as retroescavadeiras são uma espécie de “faz tudo” nas operações agrícolas. São essas máquinas que carregam os insumos até os caminhões e tanques de armazenamento, além de preparar estradas e curvas de nível, abastecer caldeiras e abrir valas para irrigação. “As carregadeiras e minicarregadeiras são mais focadas no carregamento de insumos, enquanto as motoniveladoras fazem alargamento das curvas de nível e preparação de estradas internas”, detalha o especialista.

Com o crescimento abrupto desse mercado, a Case CE passou a oferecer o modelo de pá carregadeira 721E, voltado especialmente para o trabalho com cana-de-açúcar. “Essa máquina possui recurso para manuseio de bagaço, conjunto elétrico e filtros especiais para esse tipo de trabalho, além de sistema de reversão das hélices do motor para arrefecimento, proporcionando a expulsão dos poluentes do bagaço gerados durante a operação”, descreve o executivo.

O setor agrícola, segundo Remião, sempre foi um tradicional demandante de máquinas locadas, o que também vem mudando rapidamente. “Com os novos programas de financiamento e o bom momento vivido pelo mercado, os agricultores começaram a adquirir frota própria”, finaliza.

 

 

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