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Revista M&T - Ed.169 - Junho 2013
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Mercado

Hyundai inaugura fábrica brasileira

Primeira planta de produção de equipamentos pesados da fabricante fora da Ásia recebeu investimento de US$ 180 Milhões e deve produzir três mil unidades por ano

A sul-coreana Hyundai acaba de inaugurar sua fábrica brasileira, largando na frente das demais asiáticas que anunciaram a mesma intenção nos últimos cinco anos. A planta está localizada no município de Itatiaia, na Região das Agulhas Negras, do estado do Rio de Janeiro, e deve produzir até três mil equipamentos por ano. Segundo a empresa, a produção terá início com escavadeiras de 14 a 38 t e carregadeiras de 1,7 a 3 m³ de capacidade, sendo que até o fim do ano iniciará a linha de retroescavadeiras e, para 2014, pode vir a fabricar também empilhadeiras.

Com investimentos de cerca de US$ 180 milhões em sua concepção, a planta brasileira é a primeira da divisão de equipamentos para construção da Hyundai Heavy Industries fora da Ásia. O aporte é oriundo da própria multinacional e de uma parceria com a distribuidora brasileira de equipamentos pesados Brasil Máquinas de Construção (BMC), que já atuava como máster dealer da marca no Brasil e passa a ser sócia de 20% da produção brasileira.

Para Choe Byeong-Ku, presidente mundial da divisão de construção do grupo, a nova fábrica deve representar 10% da fabricação mundial de equipamentos pesados da companhia até 2015, quando atingirá o pico produtivo de cinco mil equipamentos ao ano.

BENEFÍCIOS

Felipe Cavalieri, presidente da BMC, avalia que a operação com fábrica local seja um passo extremamente importante na comercialização dos modelos da marca no país, que passa agora a contar com benefícios como o Finame, do BNDES. Atualmente, esse programa oferece financiamento a juros de 3% ao ano para máquinas com fabricação brasileira cujo índice de nacionalização seja maior que 60%.

A escolha por Itatiaia foi fruto de negociações iniciadas nos primeiros meses de 2012, quando o governo fluminense e a prefeitura da cidade trabalharam na aprovação de incentivos fiscais para viabilizar a chegada da Hyundai à cidade.

De modo geral, Cavalieri avalia que a isenção de impostos, como parte do ICMS, junto com a lucratividade gerada pelas vendas de máquinas, permitirá que a Hyundai e a BMC recuperem o investimento desembolsado em menos de 10 anos.

Na primeira fase de operação, a fáb


A sul-coreana Hyundai acaba de inaugurar sua fábrica brasileira, largando na frente das demais asiáticas que anunciaram a mesma intenção nos últimos cinco anos. A planta está localizada no município de Itatiaia, na Região das Agulhas Negras, do estado do Rio de Janeiro, e deve produzir até três mil equipamentos por ano. Segundo a empresa, a produção terá início com escavadeiras de 14 a 38 t e carregadeiras de 1,7 a 3 m³ de capacidade, sendo que até o fim do ano iniciará a linha de retroescavadeiras e, para 2014, pode vir a fabricar também empilhadeiras.

Com investimentos de cerca de US$ 180 milhões em sua concepção, a planta brasileira é a primeira da divisão de equipamentos para construção da Hyundai Heavy Industries fora da Ásia. O aporte é oriundo da própria multinacional e de uma parceria com a distribuidora brasileira de equipamentos pesados Brasil Máquinas de Construção (BMC), que já atuava como máster dealer da marca no Brasil e passa a ser sócia de 20% da produção brasileira.

Para Choe Byeong-Ku, presidente mundial da divisão de construção do grupo, a nova fábrica deve representar 10% da fabricação mundial de equipamentos pesados da companhia até 2015, quando atingirá o pico produtivo de cinco mil equipamentos ao ano.

BENEFÍCIOS

Felipe Cavalieri, presidente da BMC, avalia que a operação com fábrica local seja um passo extremamente importante na comercialização dos modelos da marca no país, que passa agora a contar com benefícios como o Finame, do BNDES. Atualmente, esse programa oferece financiamento a juros de 3% ao ano para máquinas com fabricação brasileira cujo índice de nacionalização seja maior que 60%.

A escolha por Itatiaia foi fruto de negociações iniciadas nos primeiros meses de 2012, quando o governo fluminense e a prefeitura da cidade trabalharam na aprovação de incentivos fiscais para viabilizar a chegada da Hyundai à cidade.

De modo geral, Cavalieri avalia que a isenção de impostos, como parte do ICMS, junto com a lucratividade gerada pelas vendas de máquinas, permitirá que a Hyundai e a BMC recuperem o investimento desembolsado em menos de 10 anos.

Na primeira fase de operação, a fábrica gerará 500 empregos diretos, mas segundo Byeong-Ku, outros mil devem ser criados até 2015. “O Brasil é o país do futuro e o centro das atenções da economia mundial na atualidade”, afirma o executivo. “Por isso, o escolhemos como sede da nossa primeira fábrica nas Américas.”

Belo Monte fecha contrato de 58 equipamentos com a BMC

Formado por dez construtoras contratadas pela Norte Energia, o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) está recebendo um lote de 58 equipamentos da Linha Amarela de construção. Locados pela distribuidora BMC, os equipamentos atuarão na escavação do canal principal da hidrelétrica e na construção dos diques.

Segundo Mário Humberto Marques, superintendente de equipamentos da Andrade Gutierrez líder do consórcio, os períodos de locação variam de acordo com cada máquina, mas a maior parte dos contratos tem duração de 24 meses. “O lote compreende escavadeiras de 38 e 51 t e carregadeiras com caçamba de 3,7 m³, todas da Hyundai”, detalha Marques, acrescentando que o lote compreende ainda 15 rolos compactadores da marca Ammann.

Marques explica que a decisão de locação levou em consideração o conceito de centralização fomentado desde o inicio do projeto. “Os fornecedores só poderiam nos dar atendimento completo se garantíssemos escala a eles”, revela. “Por isso, adquirimos máquinas de uma só marca, sendo Caterpillar para Linha Amarela, britadores da Metso, ferramentas de perfuração de rocha da Sandvik, caminhões da Mercedes-Benz e, agora, locação com a BMC”.

Assistência

Newton Cavalieri, do conselho administrativo da BMC, revela que a mobilização dos equipamentos deve ser completada até o final de junho, quando a distribuidora já tiver estruturado uma área de assistência técnica local, exclusiva para o projeto. “Recebemos um espaço disponibilizado pelo consórcio onde haverá estoque de peças para revisões sistemáticas como trocas de óleo e filtros e também de peças-chave para manutenção, como componentes de motor e transmissão”, diz ele. Os itens de estoque, diz Cavalieri, foram definidos de acordo com uma curva de prioridades mecânicas formatada pela BMC em conjunto com os profissionais de manutenção de equipamentos do consórcio.

 

 

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