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Revista M&T - Ed.169 - Junho 2013
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Tecnologia

Telemática: a serviço da produtividade

Sistemas embarcados de transmissão de dados fornecem informações detalhadas de funcionamento, operação e localização de equipamentos pesados, auxiliando na tomada de decisões e no aumento da produtividade em campo

No âmbito da tecnologia, os gerentes de frota têm mais um precioso aliado para incrementar a produtividade dos equipamentos em campo. Trata-se da telemática, termo criado por especialistas de telecomunicações para definir qualquer sistema que junte os recursos de telecomunicações e informática num só equipamento ou produto. A tecnologia, que vem ganhando espaço a passos largos no universo off-road, coleta dados sobre condições vitais do equipamento e os envia eletronicamente para um servidor, a partir do qual o frotista pode acessar as informações e tomar decisões estratégicas em tempo real.

Segundo Renan Wagner, gerente responsável pela ferramenta de telemática embarcada nos modelos da Volvo Construction Equipment (VCE), a tecnologia CareTrack realiza a coleta automática de informações como consumo de combustível, condições de operação e outros 300 tipos de dados sobre o equipamento. “Com base nesses indicadores, que podem ser enviados via satélite ou transmissão celular, podemos identificar se os problemas de produtividade estão atrelados a um turno de trabalho ou a um operador específico”, diz o especialista, completando que o sistema pode ainda estipular limites geográficos e temporais, alertando quando são ultrapassados.

NOTIFICAÇÃO

Uma vez coletados, os dados são enviados para o servidor. No gerenciamento do serviço, o sistema emite códigos de erro, alerta sobre manutenções programadas e classifica essas informações, indicando quais ações devem ser tomadas com mais urgência pelo gestor da frota. “O usuário também pode fazer o download do Matris, um programa que faz avaliação detalhada dos dados e pode incluir até mesmo informações sobre o sistema de ar-condicionado”, detalha Wagner.

Para exemplificar, o gerente aponta um caso real ocorrido no Panamá, quando um frotista responsável por 60 equipamentos identificou que havia consumo de combustível em excesso nos caminhões pesados. Após analisar o Matris, ele descobriu que os operadores almoçavam dentro da cabine, com motor e ar-condicionado ligados. “E a solução veio rápido, com a instalação de contêineres refrigerados para almoço e descanso dos funcionários”, relata.

ECONOMIA

Outro exemplo de economia de com


No âmbito da tecnologia, os gerentes de frota têm mais um precioso aliado para incrementar a produtividade dos equipamentos em campo. Trata-se da telemática, termo criado por especialistas de telecomunicações para definir qualquer sistema que junte os recursos de telecomunicações e informática num só equipamento ou produto. A tecnologia, que vem ganhando espaço a passos largos no universo off-road, coleta dados sobre condições vitais do equipamento e os envia eletronicamente para um servidor, a partir do qual o frotista pode acessar as informações e tomar decisões estratégicas em tempo real.

Segundo Renan Wagner, gerente responsável pela ferramenta de telemática embarcada nos modelos da Volvo Construction Equipment (VCE), a tecnologia CareTrack realiza a coleta automática de informações como consumo de combustível, condições de operação e outros 300 tipos de dados sobre o equipamento. “Com base nesses indicadores, que podem ser enviados via satélite ou transmissão celular, podemos identificar se os problemas de produtividade estão atrelados a um turno de trabalho ou a um operador específico”, diz o especialista, completando que o sistema pode ainda estipular limites geográficos e temporais, alertando quando são ultrapassados.

NOTIFICAÇÃO

Uma vez coletados, os dados são enviados para o servidor. No gerenciamento do serviço, o sistema emite códigos de erro, alerta sobre manutenções programadas e classifica essas informações, indicando quais ações devem ser tomadas com mais urgência pelo gestor da frota. “O usuário também pode fazer o download do Matris, um programa que faz avaliação detalhada dos dados e pode incluir até mesmo informações sobre o sistema de ar-condicionado”, detalha Wagner.

Para exemplificar, o gerente aponta um caso real ocorrido no Panamá, quando um frotista responsável por 60 equipamentos identificou que havia consumo de combustível em excesso nos caminhões pesados. Após analisar o Matris, ele descobriu que os operadores almoçavam dentro da cabine, com motor e ar-condicionado ligados. “E a solução veio rápido, com a instalação de contêineres refrigerados para almoço e descanso dos funcionários”, relata.

ECONOMIA

Outro exemplo de economia de combustível é no caso de uma escavadeira de 21 t que operava no modo “H” de trabalho com terraplenagem. “O modo ‘H’ é para alta rotação e, por isso, consome mais combustível, mas sua utilização para serviços convencionais de movimentação de terra é desnecessária”, explica Wagner, alertando que, nesse caso, a solução foi instruir o operador a utilizar um módulo de trabalho menos potente.

Essa decisão gerou uma redução de consumo de 5 l de combustível por hora, o que, em turnos diários de oito horas e 20 dias por mês, representa uma economia de 9,6 mil l de diesel em um ano. Com o diesel ao custo de R$ 2,00 por litro, a economia anual obtida no caso foi superior a R$ 19 mil.

De acordo com o especialista, cada nível (entre nove opções) de modo de trabalho na escavadeira da Volvo CE implica no consumo de aproximadamente um litro de combustível por hora. Além disso, Wagner afirma que o sistema alerta quando o tanque de combustível está abaixo de 20% de sua capacidade, o que implica na necessidade de abastecimento em campo e origina a chamada de um comboio.

Wagner também relata um exemplo bem-sucedido na agricultura de precisão, quando o sistema de telemática da VCE gerou um aumento de 70% na produtividade durante a colheita de grãos. “Isso foi possível graças à geração de um mapa de eficiência, mostrando a produtividade de cada m² do plantio”, diz ele.

TEMPO REAL

O sistema também é aplicável em mineração, uma área que emprega frotas amplas em ambientes muito severos, o que gera a necessidade de cuidados extras com a manutenção e a operação. “Antes, o cliente percebia o problema, ligava para o distribuidor que, por sua vez, diagnosticava o equipamento e o mandava para manutenção, em um processo médio de quatro dias até o retorno ao trabalho”, relata Wagner. “Com o monitoramento em tempo real, o distribuidor pode fazer um diagnóstico antecipado, ligar para o cliente e tomar as precauções ou manutenções necessárias, reduzindo o tempo do processo pela metade.”

O especialista reforça que a tecnologia traz vantagens tanto para o cliente quando para distribuidores e fabricantes. Para os clientes, a telemetria representa uma solução de melhor gerenciamento, maior rendimento de produção e custos menores. Para o distribuidor, por sua vez, a vantagem está no atendimento, pois ele demonstra maior proatividade e agilidade nos serviços. “Já para a VCE, representa uma adição importante de valor à marca, bem como a vantagem de receber dados e relatórios que ajudam a desenvolver novas soluções e aperfeiçoar seus produtos”, finaliza o gerente.

 

 

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