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Revista M&T - Ed.165 - Fevereiro 2013
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Empresa

Correspondendo às expectativas

Com o objetivo de dobrar a produção e o faturamento, Soprano Hidráulica investe R$ 7 milhões na modernização de suas instalações industriais em Caxias do Sul

A concorrência crescente também já chegou ao mercado de componentes para equipamentos, fazendo com que algumas empresas tenham de investir para manter a competitividade. A gaúcha Soprano Hidráulica, por exemplo, concluiu no final de 2012 a expansão de suas instalações industriais em Caxias do Sul (RS). Iniciado em 2010, o denominado Projeto DH 2013 envolveu investimentos superiores a R$ 7 milhões para aumentar significativamente a capacidade da empresa em estrutura física, máquinas e softwares, visando à duplicação da produtividade e do faturamento anual (que hoje é de R$ 50 milhões) da fabricante de cilindros e kits hidráulicos nos próximos quatro anos.

A remodelagem das instalações, onde a empresa está há 25 anos, foi ampla. O extenso incremento tecnológico incluiu modernização nos processos de gestão, ampliações fabris, incorporação de um sistema automatizado de pintura e de máquinas operatrizes, automação do processo de soldagem e postos operativos, aquisições de equipamentos de montagem, lavagem e laboratoriais, adoção de um software PLM de engenharia, remodelação do layout industrial e outros upgrades.

Com tantas inovações para melhorar o fluxo produtivo, a planta fabril passa a ter capacidade para fabricar 300 mil cilindros por ano, atendendo principalmente os segmentos mobil, agrícola, rodoviário e de construção no Brasil, América Latina e América do Norte. Com isso, a divisão hidráulica, que atualmente representa 20% dos negócios do grupo, ganha um importante respaldo de competitividade. “Com este projeto, queremos colocar a divisão hidráulica em um patamar que venha a ter uma maior participação dentro do grupo e do share de mercado”, diz Paulo Eduardo Ruschel de Souza, diretor da Soprano Hidráulica.

Concorrência

Segundo ele, o que levou ao programa de investimento foi a constatação de que, para competir em um cenário de grande concorrência como o mercado atual com novos entrantes, multinacionais e dinheiro externo chegando ao país, a Soprano Hidráulica sentiu a necessidade de se profissionalizar ainda mais e alocar recursos para manter-se competitiva, uma vez que nadando contra acorrente se mantém como uma empresa 100% n


A concorrência crescente também já chegou ao mercado de componentes para equipamentos, fazendo com que algumas empresas tenham de investir para manter a competitividade. A gaúcha Soprano Hidráulica, por exemplo, concluiu no final de 2012 a expansão de suas instalações industriais em Caxias do Sul (RS). Iniciado em 2010, o denominado Projeto DH 2013 envolveu investimentos superiores a R$ 7 milhões para aumentar significativamente a capacidade da empresa em estrutura física, máquinas e softwares, visando à duplicação da produtividade e do faturamento anual (que hoje é de R$ 50 milhões) da fabricante de cilindros e kits hidráulicos nos próximos quatro anos.

A remodelagem das instalações, onde a empresa está há 25 anos, foi ampla. O extenso incremento tecnológico incluiu modernização nos processos de gestão, ampliações fabris, incorporação de um sistema automatizado de pintura e de máquinas operatrizes, automação do processo de soldagem e postos operativos, aquisições de equipamentos de montagem, lavagem e laboratoriais, adoção de um software PLM de engenharia, remodelação do layout industrial e outros upgrades.

Com tantas inovações para melhorar o fluxo produtivo, a planta fabril passa a ter capacidade para fabricar 300 mil cilindros por ano, atendendo principalmente os segmentos mobil, agrícola, rodoviário e de construção no Brasil, América Latina e América do Norte. Com isso, a divisão hidráulica, que atualmente representa 20% dos negócios do grupo, ganha um importante respaldo de competitividade. “Com este projeto, queremos colocar a divisão hidráulica em um patamar que venha a ter uma maior participação dentro do grupo e do share de mercado”, diz Paulo Eduardo Ruschel de Souza, diretor da Soprano Hidráulica.

Concorrência

Segundo ele, o que levou ao programa de investimento foi a constatação de que, para competir em um cenário de grande concorrência como o mercado atual com novos entrantes, multinacionais e dinheiro externo chegando ao país, a Soprano Hidráulica sentiu a necessidade de se profissionalizar ainda mais e alocar recursos para manter-se competitiva, uma vez que nadando contra acorrente se mantém como uma empresa 100% nacional e de estrutura basicamente familiar. “Nossos concorrentes têm acesso a recursos de fora, o que resulta em um cenário de gente grande”, enfatiza o diretor.

Para compensar, ao longo do tempo a empresa vem estabelecendo parcerias fortes com as mais importantes montadoras nacionais e internacionais, laços cuja preservação atualmente se tornou tão importante quanto conquistar novos contratos. “Com esse projeto, estamos correspondendo às expectativas dos atuais clientes, que de certa forma nos abriram os olhos no sentido de ganharmos terreno em competitividade”, pondera Souza. “Por isso, estamos acompanhando essa onda do mercado e queremos fortalecer nossa capacidade de fornecimento a esses clientes.”

Ele se refere às montadoras de OEM (Original Equipment Manufacturer), às quais atende principalmente com componentes telescópicos rodoviários. A Soprano, diz ele, tem uma importante parceria na área agrícola com a norte-americana John Deere que dura já dez anos e fornece soluções para empresas como Madal Palfinger, Manitowoc, Randon, Librelato, Rossetti, Noma, Pastre e outras, exportando ainda em torno de 20% a 30% da sua produção principalmente para o mercado agrícola e de mineração de países como Argentina, Peru, Chile, Uruguai, México e Estados Unidos.

Estratégia

Em relação ao foco de atuação, o diretor enfatiza que a Soprano quer sim dar uma ênfase maior ao setor de construção, com maior valor agregado e para o qual a empresa produzia só por encomenda, mas novamente sem se descuidar de seus nichos tradicionais de atendimento. “Não temos um produto final, mas um que se integra a outros e, como parte do sistema hidráulico, tem uma representatividade importante também nos segmentos móbil, rodoviário e de implementos”, pontua Souza. “E essa é a característica própria do sistema hidráulico, de atuar nos três segmentos, cada um com características e sazonalidade próprias, o que equilibra um pouco o nosso planejamento.”

Em seu esforço de ganhar maior competitividade, a empresa a exemplo de outros players também se volta para o exterior na hora de adquirir os suprimentos que compõem a base de suas atividades. “Essa confiança que os clientes depositam na Soprano também se reflete em nossa cadeia de fornecimento”, diz Souza. “O fornecimento local é muito importante e qualificado, mas não damos preferência apenas ao mercado nacional, como estamos atentos às oportunidades de fornecimento externo também.”

Para isso, como explica o executivo, a Soprano visita países como China, Turquia, Índia e outros, em busca de opções que minimizem o Custo Brasil. “Eles têm uma cadeia de suprimentos que já está atingindo o nível de qualificação desejado pelo nosso mercado”, avalia. “Estamos atentos e, possivelmente, algumas novidades virão por esse caminho, pois estamos buscando alternativas para ampliar esse horizonte também. São momentos, e esse mercado é muito de oportunidades.”

Reestruturação atinge todas as áreas da empresa

Instalada em um terreno de 120 mil m2, a fábrica da Soprano em Caxias do Sul (RS) foi ampliada em 2 mil m2, chegando a 12 mil m2 de área construída. Além da ampliação do pavilhão principal, foi acrescentado um pavilhão de recebimento e estoque vertical, mas também dois novos galpões e um almoxarifado para vedações, kits e parafusos. A reestruturação chegou até mesmo às áreas externa e funcional, que foram aprimoradas em relação a pavimento, gramado, fachada, restaurante e áreas de convivência.

No maquinário, a fábrica recebeu uma roletadora para acabamento interno da marca Sierra Machinery e um robô de solda italiano com duas estações de soldagem e nove eixos integrados. Também foi incorporada uma nova cabine para pintura, além de recursos de bancagem, teste e armazenamento. Na área de design, o sistema high-end Siemens NX promete aprimorar significativamente os produtos da marca. “Com este software, certamente teremos um nível ainda mais alto de modelagem em nossos projetos”, comenta Leonardo Damassiani, projetista de produto da empresa.

 

 

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