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Scania, Citrosuco e Morada testam viabilidade no custo de transporte com caminhão movido a GNV

A Scania anuncia que a partir do primeiro trimestre de 2020 começará a produzir caminhões equipados com motores que podem ser movidos a GNV (gás natural veicular) ou biometano, em qualquer mistura de ambos

Assessoria de Imprensa

24/09/2019 11h00 | Atualizada em 24/09/2019 18h08

Modelo de 410 cavalos faz rota de 800 km desde dezembro; resultados comprovam uma redução de 15% na comparação com o diesel nas características desta aplicação

A Scania anuncia que a partir do primeiro trimestre de 2020 começará a produzir caminhões equipados com motores que podem ser movidos a GNV (gás natural veicular) ou biometano, em qualquer mistura de ambos.

As entregas começarão a partir de abril de 2020. Enquanto isso, segue a todo ritmo com demonstrações.

De forma inédita, a partir deste mês o primeiro caminhão off-road (um pesado de modelo G 410 XT 6x4) abastecido com biometano do Brasil iniciará período de operação em uma das usinas de cana de açúcar da São Martinho, um dos maiores grupos sucroalcooleiros do país.

A primeira demonstração da Scania com esta tecnologia começou em 2018. E, agora chegou o momento de divulgar os resultados.

Parceiras desde os anos 1990 na realização de testes, Scania e Citrosuco revolucionaram o mercado ao anunciar, em out

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Modelo de 410 cavalos faz rota de 800 km desde dezembro; resultados comprovam uma redução de 15% na comparação com o diesel nas características desta aplicação

A Scania anuncia que a partir do primeiro trimestre de 2020 começará a produzir caminhões equipados com motores que podem ser movidos a GNV (gás natural veicular) ou biometano, em qualquer mistura de ambos.

As entregas começarão a partir de abril de 2020. Enquanto isso, segue a todo ritmo com demonstrações.

De forma inédita, a partir deste mês o primeiro caminhão off-road (um pesado de modelo G 410 XT 6x4) abastecido com biometano do Brasil iniciará período de operação em uma das usinas de cana de açúcar da São Martinho, um dos maiores grupos sucroalcooleiros do país.

A primeira demonstração da Scania com esta tecnologia começou em 2018. E, agora chegou o momento de divulgar os resultados.

Parceiras desde os anos 1990 na realização de testes, Scania e Citrosuco revolucionaram o mercado ao anunciar, em outubro de 2018, a primeira operação de um caminhão que pode ser abastecido com GNV ou biometano, no Brasil.

O início foi em dezembro e quase um ano depois, os dados são animadores. De acordo com Silvio Munhoz, diretor comercial da Scania no Brasil, o veículo rodou apenas com gás natural, e nesta aplicação, em relação a um modelo diesel, houve uma diminuição de 15% no custo do km rodado proveniente da redução do combustível, comprovando a viabilidade do transporte.

A Morada Logística, prestadora de serviços da Citrosuco, cuida de toda a operação logística.

A rota escolhida permanece entre Matão (sede da Citrosuco) até o Porto de Santos, em São Paulo, para levar suco de laranja para a exportação destinada a mais de 100 países.

Trata-se de um trajeto rico topograficamente que permite ao veículo enfrentar a desafiadora Serra de Santos.

O modelo já rodou 110 mil km até agora. O pesado de cabine R e 410 cavalos de potência, é da Nova Geração da marca, que começou a ser entregue aos clientes a partir de fevereiro deste ano.

A iniciativa faz parte do compromisso assumido publicamente pela Scania em apoiar seus clientes com soluções que contribuam para um setor de transporte mais sustentável em termos econômicos, ambientais e sociais.

“Nossa solução é comprovadamente mais sustentável do que o diesel. O custo é viável economicamente considerando a realidade atual de preços do combustível e dos altos impostos”, afirma Munhoz.

“Mas, é importante ressaltar que será fundamental o governo federal colocar em prática os sinais que deu sobre seus planos para o gás natural no Brasil. Por exemplo, as privatizações que provocarão um choque de eficiência no setor via aumento da competitividade e por consequência redução dos custos e possivelmente do preço de venda ao consumidor final. Todo o começo de um novo sistema exige movimentos de todos os lados. Estamos recebendo muitas intenções de compra. Ou seja, comprovando que há demanda consistente. Agora, precisamos de mais oferta.”

Munhoz também destaca que o motor é 100% a gás e biometano, ou mistura de ambos. “Não é conversão. Ele tem garantia de fábrica e tecnologia confiável. Na demonstração com a Citrosuco o R 410 vem tendo um desempenho consistente e força semelhante ao caminhão a diesel. Além de ser 20% mais silencioso”, completa. Em emissões a redução de CO2 pode chegar a até 15% na comparação ao diesel.

A demonstração está sendo monitorada pelos Serviços Conectados Scania. Um módulo instalado no caminhão envia todas as informações das viagens, em um acompanhamento detalhado da operação e individualmente por motorista. A Morada Logística pode analisar itens como consumo de combustível, condução mais eficiente e segura e de controlar o desgaste desnecessário dos pneus.

Scania recebe mais de 10 mil encomendas da Nova Geração

A Scania já recebeu mais de 10 mil encomendas da Nova Geração de caminhões, após apenas sete meses de início oficial das vendas.

Com isso, a fabricante, parceira líder na transição para um sistema de transporte mais sustentável, alterou sua projeção de crescimento no mercado de caminhões em que atua, acima de 16 t (semipesados e pesados), de 10 a 20% para um volume que ficará entre 40 a 50% superior a 2018.

“A nossa promessa de economia de combustível de até 12% em comparação com a geração anterior já está sendo ultrapassada por inúmeros clientes. Com apenas sete meses de vendas, já temos o R 450 como segundo caminhão mais vendido de toda a indústria e da categoria dos pesados”, afirma Roberto Barral, vice-presidente das Operações Comerciais da Scania no Brasil.

De janeiro a agosto de 2019, a Scania emplacou 8.393 caminhões no mercado acima de 16t. Alta de 55,6% em comparação às 5.393 do mesmo período do ano passado. Um desempenho superior ao mercado acima de 16t que registrou 47.918 unidades (contra 31.564) e acréscimo de 51,8%. A participação foi de 17,5%.

Nos pesados, a Scania emplacou 8.308 caminhões. Um aumento de 67,9% em comparação às 4.949 de 2018. A participação subiu de 23,9% para 24,8%. A indústria computou 33.472 unidades ante as 20.742 do exercício anterior, num crescimento de 61,4%.

Os destaques são os modelos pesados R 450 (3.328 unidades emplacadas e 9% de participação) e R 500 (1.690 unidades e 5% de participação).

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