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Mulheres no universo das máquinas pesadas

Seja no campo ou no escritório, as mulheres ganham espaço e fazem a diferença no segmento de equipamentos para construção e mineração

Assessoria de Imprensa

25/03/2019 15h02 | Atualizada em 26/03/2019 12h00

Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, do IBGE, quatro milhões de mulheres entraram no mercado de trabalho nos últimos quatro anos.

Mas não para por aí: conquistando cada vez mais espaço em mercados de trabalho que anteriormente era exclusividade do sexo masculino, as mulheres têm mostrado que a máxima “Lugar de mulher é onde ela quiser” nunca foi tão verdadeira.

Na construção civil, por exemplo, mesmo que timidamente, a participação de mulheres cresceu em 65%, de 2002 a 2012, de acordo com o Ministério do Trabalho e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

A porcentagem se aplica, inclusive, ao mundo das máquinas pesadas, no qual a força da representatividade feminina tem sido fundamental para quebrar os estereótipos de gênero que estão tão imbricados na nossa sociedade.

Quem sabe bem disso é a sócia da Trakmaq – distribuidor das escavadeiras Link-Belt no Vale do Paraíba, SP, Eloá Garcia de S. Cazzolato.

Responsável pelos setores administrativo e financeiro da empresa, ela começou a trabalhar neste mercado aos 17 anos, mas desde criança já conhecia o setor de equipamentos pesados, por ser

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Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, do IBGE, quatro milhões de mulheres entraram no mercado de trabalho nos últimos quatro anos.

Mas não para por aí: conquistando cada vez mais espaço em mercados de trabalho que anteriormente era exclusividade do sexo masculino, as mulheres têm mostrado que a máxima “Lugar de mulher é onde ela quiser” nunca foi tão verdadeira.

Na construção civil, por exemplo, mesmo que timidamente, a participação de mulheres cresceu em 65%, de 2002 a 2012, de acordo com o Ministério do Trabalho e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

A porcentagem se aplica, inclusive, ao mundo das máquinas pesadas, no qual a força da representatividade feminina tem sido fundamental para quebrar os estereótipos de gênero que estão tão imbricados na nossa sociedade.

Quem sabe bem disso é a sócia da Trakmaq – distribuidor das escavadeiras Link-Belt no Vale do Paraíba, SP, Eloá Garcia de S. Cazzolato.

Responsável pelos setores administrativo e financeiro da empresa, ela começou a trabalhar neste mercado aos 17 anos, mas desde criança já conhecia o setor de equipamentos pesados, por ser o ramo de negócio da família.

“A minha percepção é de que a participação de mulheres neste ramo é muito importante. Geralmente somos mais detalhistas e organizadas. Percebo que, por isso, a maioria de nossos clientes gosta de ter uma mulher auxiliando”, diz.

Quanto aos desafios encontrados na área, Eloá destaca que o maior deles é o machismo, pois alguns homens ainda enxergam as mulheres apenas como donas de casas e mães.

“Mas, percebo que cada vez mais a valorização das mulheres está aumentando e melhorando. Estamos nos impondo mais, mostrando nossas visões, inovando, enfim, cada vez mais ganhando o nosso espaço e respeito”, complementa.

Outra figura de destaque é a coordenadora de Marketing América Latina da Link-Belt, Lúcia Guariglia.

Atuando neste setor desde 2008, ela conta que nada a deixa mais realizada do que calçar suas botinas e ir à campo apertar a mão de um novo cliente.

Para Lúcia, a presença de mulheres dentro do universo das escavadeiras significa força e conquista.

“Tudo faz parte de uma evolução e conquista das mulheres em diversos setores, mas este, em específico, é de se ter muito orgulho. Especialmente por mulheres que vemos operando equipamentos ou comandando obras por aí”, diz.

Lúcia destaca que, na própria Link-Belt, o time feminino representa mais de 30% dos colaboradores, estando à frente de departamentos como Recursos Humanos, Comércio Exterior, Vendas Internas, Marketing e Financeiro.

Quem concorda com a visão de que as mulheres estão avançando neste mercado é a diretora de relações internacionais da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, Arlene Vieira, que atua na entidade desde 2001.

A executiva destaca que o número de profissionais mulheres no segmento vem crescendo a cada dia.

“O principal diferencial da presença de mulheres no setor é que elas são muito mais cuidadosas ao, por exemplo, manusear os equipamentos”, acrescenta.

Quanto aos desafios encontrados no caminho, ela destaca que nem sempre uma mulher é ouvida em uma mesa repleta de homens, durante uma reunião de um projeto a ser implementado.

“Por isso, é importante trabalhar fortemente para se conquistar um espaço e, dessa maneira, tentar se impor”, finaliza.

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