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União Europeia rejeita fusão entre Siemens e Alstom

Acordo criaria segunda maior empresa do setor ferroviários com receita de R$ 63 bilhões

O Globo

13/02/2019 09h55 | Atualizada em 13/02/2019 12h28

A União Europeia rejeitou, na semana passada, a fusão da companhia alemã de ferrovias Siemens e sua rival francesa Alstom, ignorando assim os pedidos para autorizar a operação que pretendia fazer frente à concorrência da China.

Ao negar o sinal verde para a junção das duas companhias, a comissão alegou, entre outros fatores, que a companhia combinada iria prejudicar a competição e levar a aumentos de preços em sistemas de sinalização.

A fusão criaria a segunda maior companhia de equipamentos ferroviários, com receita combinada de cerca de € 15 bilhões ( o equivalente a R$ 63 bilhões).

“Essa concentração teria implicado um aumento de preços para sistemas de sinalização que garantiriam a segurança dos passageiros e das futuras gerações de trens de alta velocidade”, explica Margrethe Vestager, comissária de defesa da concorrência na EU.

De acordo com a comissária, em ambos os casos, as companhias não estavam dispostas a solucionar de maneira adequada os sérios problemas de concorrência identificados pelo órgão regulador e que suas concessões foram insuficientes.

A fusão, anunciada com grande empolgação em 2017, foi recebida como o nascimento de u

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A União Europeia rejeitou, na semana passada, a fusão da companhia alemã de ferrovias Siemens e sua rival francesa Alstom, ignorando assim os pedidos para autorizar a operação que pretendia fazer frente à concorrência da China.

Ao negar o sinal verde para a junção das duas companhias, a comissão alegou, entre outros fatores, que a companhia combinada iria prejudicar a competição e levar a aumentos de preços em sistemas de sinalização.

A fusão criaria a segunda maior companhia de equipamentos ferroviários, com receita combinada de cerca de € 15 bilhões ( o equivalente a R$ 63 bilhões).

“Essa concentração teria implicado um aumento de preços para sistemas de sinalização que garantiriam a segurança dos passageiros e das futuras gerações de trens de alta velocidade”, explica Margrethe Vestager, comissária de defesa da concorrência na EU.

De acordo com a comissária, em ambos os casos, as companhias não estavam dispostas a solucionar de maneira adequada os sérios problemas de concorrência identificados pelo órgão regulador e que suas concessões foram insuficientes.

A fusão, anunciada com grande empolgação em 2017, foi recebida como o nascimento de um campeão industrial europeu muito necessário, uma espécie de Airbus no setor ferroviário em face da concorrência chinesa.

Mas, após meses de investigação, a Comissão rejeitou a operação, considerando também que "as partes não propuseram medidas corretivas suficientes para remediar" os problemas apontados por Bruxelas.

Siemens e Alstom queriam unir seus ativos ferroviários para competir mais eficazmente com a estatal chinesa CRRC Corp. Ltd no cenário mundial, uma ambição que contou com o apoio dos governos francês e alemão, que aspiram a criar grandes potências industriais.

A Comissão Europeia também bloqueou uma oferta da companhia de cobre alemã Wieland-Werke AG para comprar uma divisão da Aurubis, a maior fundição de cobre da Europa, porque poderia haver aumento dos preços ao consumidor.

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