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Estudo afirma que planejamento de infraestrutura deve incluir o setor privado

Empresas podem suprir a escassez de recursos financeiros dos governos em favor da população

O Estado de S. Paulo

07/11/2018 08h56 | Atualizada em 08/11/2018 15h40

Responsável por um dos mais completos diagnósticos da área, o estudo Projeções para a Infraestrutura de Logística de Transportes no Brasil, comandado pela Fundação Dom Cabral (FDC), valida um pedido que vem sendo feito há décadas por investidores, economistas e outros especialistas.

O documento recomenda que o país invista em infraestrutura por meio de projetos de longo prazo e insira as rodovias, as ferrovias, os portos e os aeroportos na agenda do Estado, e não dos governos.

O professor Paulo Resende, um dos coordenadores da pesquisa, aponta também que a política de planejamento nacional deve cuidar do presente, tendo em vista os investimentos insuficientes que foram feitos dos últimos anos.

Para o consultor de economia Raul Velloso, o gargalo financeiro dos governos poderia ser suprido pelo setor privado.

“Com estudos e planejamento, o governo poderia identificar as vias com potencial para atrair a atenção das empresas”, diz o especialista em infraestrutura.

O presidente da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR), Cesar Borges, afirma que os empresários têm interesse em assumir novos projetos e reconhece a necessidade d

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Responsável por um dos mais completos diagnósticos da área, o estudo Projeções para a Infraestrutura de Logística de Transportes no Brasil, comandado pela Fundação Dom Cabral (FDC), valida um pedido que vem sendo feito há décadas por investidores, economistas e outros especialistas.

O documento recomenda que o país invista em infraestrutura por meio de projetos de longo prazo e insira as rodovias, as ferrovias, os portos e os aeroportos na agenda do Estado, e não dos governos.

O professor Paulo Resende, um dos coordenadores da pesquisa, aponta também que a política de planejamento nacional deve cuidar do presente, tendo em vista os investimentos insuficientes que foram feitos dos últimos anos.

Para o consultor de economia Raul Velloso, o gargalo financeiro dos governos poderia ser suprido pelo setor privado.

“Com estudos e planejamento, o governo poderia identificar as vias com potencial para atrair a atenção das empresas”, diz o especialista em infraestrutura.

O presidente da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR), Cesar Borges, afirma que os empresários têm interesse em assumir novos projetos e reconhece a necessidade de executá-los com rapidez, mas contesta a burocracia dos processos.

“O senso de urgência esbarra na dispersão do planejamento do governo federal. Trata-se de uma visão muito legalista de que só os órgãos de controle têm razão. Até que tudo seja aprovado, perde-se muito tempo. Em consequência, enquanto as obras não saem do papel, há perda de vidas humanas e outros danos econômicos”, diz.

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