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SP terá primeiro arranjo para desenvolver energias renováveis no país

A capacidade instalada de energia solar em São Paulo é de cerca de 60 Megawatt (MW); principais usinas estão em Campinas e na capital

DCI

03/07/2018 09h06 | Atualizada em 03/07/2018 18h26

Em agosto será formalizado pelo governo estadual, o primeiro Arranjo Produtivo Local (APL) do país voltado para as energias eólica e solar. O grupo de empresas opera na região de Sorocaba.

Segundo Luiz Antônio Quilicci, coordenador da ação, com o APL, as companhias do setor se unirão a universidades e ao governo para desenvolver as energias renováveis na cidade.

“Em conjunto, fica mais fácil enfrentar os problemas técnicos e da cadeia produtiva encontrados pelo setor”, afirma Quilicci.

Segundo a Secretaria de Energia e Mineração de São Paulo, cerca de 25 empresas farão parte do APL de Sorocaba.

“Entre elas estão a Canadian, uma das maiores do mundo na produção de painéis fotovoltaicos, a Wobben Windpower, que produz componentes e aerogeradores, a Tecsis, fabricante de pás eólicas, e a Prysmian, que produz cabos e outras peças”, apontou uma nota divulgada pelo órgão estadual na semana passada.

Quilicci afirma que o faturamento de algumas dessas empresas supera a barreira de R$ 1 bilhão por ano. “São multinacionais, com participação em dezenas de países.”

Além das companhias privadas, farão parte da APL algumas universidades públicas

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Em agosto será formalizado pelo governo estadual, o primeiro Arranjo Produtivo Local (APL) do país voltado para as energias eólica e solar. O grupo de empresas opera na região de Sorocaba.

Segundo Luiz Antônio Quilicci, coordenador da ação, com o APL, as companhias do setor se unirão a universidades e ao governo para desenvolver as energias renováveis na cidade.

“Em conjunto, fica mais fácil enfrentar os problemas técnicos e da cadeia produtiva encontrados pelo setor”, afirma Quilicci.

Segundo a Secretaria de Energia e Mineração de São Paulo, cerca de 25 empresas farão parte do APL de Sorocaba.

“Entre elas estão a Canadian, uma das maiores do mundo na produção de painéis fotovoltaicos, a Wobben Windpower, que produz componentes e aerogeradores, a Tecsis, fabricante de pás eólicas, e a Prysmian, que produz cabos e outras peças”, apontou uma nota divulgada pelo órgão estadual na semana passada.

Quilicci afirma que o faturamento de algumas dessas empresas supera a barreira de R$ 1 bilhão por ano. “São multinacionais, com participação em dezenas de países.”

Além das companhias privadas, farão parte da APL algumas universidades públicas, como a Unesp e a Ufscar, e órgãos do governo, como a Fapesp, a Investe SP e a Desenvolve SP, além da Secretaria de Energia e Mineração.

“Uma das ações esperadas do Estado é o auxílio com as questões legais, tributárias e de financiamentos vigentes para o segmento em todo o país. Não será criado nenhum mecanismo específico para esse APL”, comenta Quilicci.

Essa é a primeira iniciativa do tipo para o desenvolvimento de energias alternativas no Brasil. Há APLs em vários outros segmentos, como móveis, vestuários e agroindustriais, em território brasileiro.

Segundo Quilicci, uma das formas que as instituições de Sorocaba podem se ajudar está na busca pelo desenvolvimento de peças mais baratas. “Pode ser encontrada uma pá eólica mais barata, por exemplo”, explica.

Quadro atual

Hoje, a capacidade instalada de energia solar no Estado de São Paulo é de aproximadamente 60 Megawatt (MW).

A primeira usina solar paulista é a de Tanquinho, no município de Campinas, com capacidade de gerar 1,6 Gigawatt-hora por ano.

Essa energia é suficiente para suprir cerca de 1.300 residências com consumo de 100 Quilowatt/mês cada. Dois dos outros empreendimentos cadastrados no Estado são as instalações na Cidade Universitária e no Parque Villa-Lobos, ambos na capital.

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