P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
Indústria
Voltar

Indústria

Novas tecnologias podem gerar oportunidades para a indústria brasileira

Durante evento para debater a indústria do futuro, especialistas afirmam que a inovação precisava tornar-se a questão central da política industrial do país

Assessoria de Imprensa

22/05/2018 15h41 | Atualizada em 22/05/2018 19h28

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, ressaltou o papel preponderante da inovação para o desenvolvimento econômico do país.

Ele participou na semana passada do debate Inovação: a Indústria do Futuro, realizado pela CNI em parceria com a revista Exame, em São Paulo.

“A experiência mundial demonstra que não há crescimento econômico sustentável sem o uso criativo do conhecimento orientado à geração de novos produtos, serviços e processos”, afirma.

Andrade observou que, há uma década, nascia o entendimento, entre as lideranças do setor público e as entidades representativas do setor privado, de que a inovação precisava tornar-se a questão central da política industrial do país.

“Foi quando o tema assumiu papel fundamental na estratégia de modernização e do aumento da competitividade das empresas”, explica, referindo-se à criação da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI).

O grupo, coordenado pela CNI, reúne mais de 200 lideranças empresariais e consolidou-se como o principal fórum de diálogo sobre o tema entre a iniciativa privada e o governo.

Durante o evento foi realizado o lançamento

...

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, ressaltou o papel preponderante da inovação para o desenvolvimento econômico do país.

Ele participou na semana passada do debate Inovação: a Indústria do Futuro, realizado pela CNI em parceria com a revista Exame, em São Paulo.

“A experiência mundial demonstra que não há crescimento econômico sustentável sem o uso criativo do conhecimento orientado à geração de novos produtos, serviços e processos”, afirma.

Andrade observou que, há uma década, nascia o entendimento, entre as lideranças do setor público e as entidades representativas do setor privado, de que a inovação precisava tornar-se a questão central da política industrial do país.

“Foi quando o tema assumiu papel fundamental na estratégia de modernização e do aumento da competitividade das empresas”, explica, referindo-se à criação da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI).

O grupo, coordenado pela CNI, reúne mais de 200 lideranças empresariais e consolidou-se como o principal fórum de diálogo sobre o tema entre a iniciativa privada e o governo.

Durante o evento foi realizado o lançamento de estudo inédito do Projeto Indústria 2027: riscos e oportunidades para o Brasil diante de inovações disruptivas, iniciativa da CNI, do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e da MEI, com execução técnica dos institutos de economia das universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Estadual de Campinas (Unicamp).

“A indústria pode aproveitar as oportunidades a partir das tecnologias, e essas tecnologias podem fazer empresas e ecossistemas de inovação avançarem”, afirma João Carlos Ferraz, coordenador-executivo do Indústria 2027, e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ao longo de 14 meses, o Projeto desenvolveu estudos com o objetivo de avaliar os impactos de oito tecnologias disruptivas em 10 sistemas produtivos, no horizonte de cinco e 10 anos.

“É um projeto desafiador, sobretudo pela complexidade temática e pela complexidade do nosso país”, afirma.

O Indústria 2027 também avalia a capacidade das empresas aproveitarem as oportunidades a partir das tecnologias e como elas podem encarar os desafios a partir da convergência tecnológica.

Ao mostrar um panorama mundial sobre o avanço da tecnologia no mundo, Ferraz destacou que a difusão das tecnologias avança consideravelmente, ao mesmo tempo em que os países progridem a partir de fortes investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

“O importante é saber o que os países, incluindo o Brasil, estão fazendo para lidar com essas tecnologias”, sinaliza.

Sobre a digitalização da indústria, Ferraz resgatou os dados de pesquisa do Indústria 2027, realizado com 759 empresas brasileiras, que mostrou que apenas 1,6% delas está na 4ª geração de adoção de tecnologias digitais avançadas.

“Caminhar e evoluir não será fácil, e construir inovação demanda obstinação e investimento. Temos tempo para nos preparar, mas esse tempo é curto”.

No mesmo sentido, Luciano Coutinho, coordenador-geral do Indústria 2027 e professor da Unicamp, chamou atenção para a necessidade de ambição frente à difusão de tecnologias.

“O Brasil pode e deve pensar em construir o futuro da indústria com ambição, além de ter visão de longo prazo”, diz.

Além disso, Coutinho antecipou algumas ações fundamentais para o desenvolvimento da indústria no contexto de convergência tecnológica.

“Investir na capacitação de pessoas e de empresas, além de ações por meio de programas e instrumentos coordenados, monitorados e sintonizados às empresas são alguns dos direcionamentos para avançarmos”.

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E